O que significava para os atenienses ser um bom cidadão?

Perguntado por: amoura . Última atualização: 20 de maio de 2023
4.1 / 5 8 votos

Neste sistema, o ideal era o da participação direta dos cidadãos na política, ou seja, era exigida a sua participação ativa na Assembleia deliberativa votando as leis e as decisões que entrariam em vigor. O modelo de cidadão ideal, considerado pela pólis, era aquele que estaria preocupado com o bem da comunidade.

Na Grécia antiga, considerava-se cidadão aquele nascido em terras gregas. Em Roma a palavra cidadania era usada para indicar a situação política de uma pessoa e os direitos que essa pessoa tinha ou podia exercer.

A sociedade ateniense era censitária, ou seja, o critério de posição social se davam em função da renda do indivíduo. Havia mobilidade social, ou seja, um indivíduo poderia passar de nível social conforme ficasse mais rico ou mais pobre. A sociedade ateniense era escravista. A escravidão em Atenas era por dívidas.

Como era a educação dos atenienses
A educação formal grega praticada em Atenas era direcionada somente aos homens a partir dos sete anos de idade e visava o desenvolvimento físico e intelectual do ser humano, baseando-se em três pilares: a ginástica, a música e a escrita.

a) O que era necessário para que um indivíduo participasse das decisões políticas durante a democracia em Atenas? (VALOR: 2 pontos) O aluno deverá ser capaz de identificar que somente os cidadãos atenienses tinham o direito ao voto.

Todos tinham o direito à palavra, a igualdade perante a lei, e a igual participação no exercício do poder. Essa igualdade dava-se, pois todos os membros do corpo político ateniense eram livres e, por isso, considerados iguais.

Apenas pessoas com esses atributos podiam participar do governo democrático ateniense, o regime político do “povo soberano”. Os cidadãos tinham três direitos essenciais: liberdade individual, igualdade com relação aos outros cidadãos perante a lei e direito a falar na assembleia.

Porque a democracia ateniense era formada com a participação de cidadãos atenienses (adultos, filhos de pai e mãe ateniense) que correspondiam a uma minoria, pois eram excluídos os metecos (estrangeiros), escravos e mulheres.

Na Grécia Antiga, o conceito de cidadania estava relacionado a uma minoria da população. Nessa época, só eram considerados cidadãos os homens com mais de 21 anos, que fossem atenienses e filhos de pais atenienses.

O termo cidadão nos transporta à Grécia Antiga. O direito à cidadania, na pólis (cidade-Estado) grega, significava discutir e tomar as decisões sobre os rumos da economia, da administração e dos assuntos militares do Estado. Desse modo, por meio da participação direta dos indivíduos, o destino do Estado era traçado.

Afinal, o que é ser cidadão? Ser cidadão é ter direito à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade perante a lei: ter direitos civis. É também participar no destino da sociedade, votar, ser votado, ter direitos políticos.

A sociedade ateniense era formada por três principais camadas sociais: os cidadãos atenienses, os metecos e os escravos. Com a aquisição de riquezas, em virtude da exploração colonial, Atenas tinha como principal fundamento da cidadania a posse da terra.

Atenas na Antiguidade era uma sociedade não militarista, em oposição a Esparta e se destacava das outras cidades gregas por ter adotado a democracia. Foi fundada no século VIII a.C. na região da Ática. Durante as Guerras Médicas Atenas comandou o exército Grego através da chamada Confederação de Delos.

Atenas atraía muitos estrangeiros (chamados de “metecos”) e eles se dedicavam ao comércio e ao artesanato, podiam acumular fortuna. Contudo, não tinham direitos políticos e não podiam se casar com cidadãos atenienses.

A condição de cidadão era restrita aos homens livres nascidos em Atenas. As mulheres, os estrangeiros (metecos) e os escravos estavam excluídos dos direitos políticos, o que restringia a participação a uns 10% da população. A cidadania não era considerada um direito, mas um dever.

Em Atenas dava-se uma grande importância à educação, de tal forma que era a Eclésia ou Assembleia do povo que, por voto, elegia os encarregados da educação dos jovens entre os dezoito e os vinte anos, chamados efebos.