O que significa usar colar de miçangas?

Perguntado por: oaparicio . Última atualização: 31 de janeiro de 2023
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Acredita-se que o uso de acessórios de miçangas tendência teve origem na África do Sul e países próximos, em que tinham um grande valor espiritual, já que os colares de miçangas eram normalmente usados em seus primórdios para devoção, adoração e até mesmo para espantar os maus espíritos.

São condensadores de energia dos guias da lei. Mas o que isso significa? Significa que elas absorvem os acúmulos negativos dos campos eletromagnéticos, protegendo os médiuns contra influências ruins durante o trabalho. A guia assimila cargas negativas e não deixa que elas atinjam o médium incorporado.

Dessa maneira concluímos que, um acessório versátil e único não precisa ser caro e pouco durável, muito pelo contrário, as miçangas chegaram para resolverem os nossos problemas. Além de possuírem uma durabilidade maior do que outros acessórios convencionais, as miçangas são coringas e possuem um valor justo!

Na Umbanda os colares ritualísticos recebem o nome de guia, por representarem a Entidade ou Guia Espiritual de cada religioso. Estas guias são feitas de miçangas de porcelana, sintéticas ou cristal. Antes de serem usadas as guias são lavadas e defumadas com ervas especificas de cada Entidade ou Guia Espiritual.

O colar. O calor, em particular, era conhecido por proteger contra espíritos malignos, demônios, bruxas e entidades negativas, que pudessem fazer o mal ou transmitir energias negativas. Esta joia também simbolizava o status social. Atualmente, o uso do colar é muito comum, tanto para homens quanto mulheres.

Segundo Thauane o fio de contas, um colar usado pelos praticantes do candomblé, serve como proteção e também para identificar aquilo em que a pessoa acredita, pois cada cor possui um significado.

QUANDO ESTOU EM EVENTOS SOCIAIS COM OS AMIGOS, DEVO USAR A GUIA? Não para a guia de trabalho (caso de médiuns). Para as guias de proteção poderá ser utilizada como de costume. Não é aconselhável entregar a guia para outra pessoa cuidar enquanto faz alguma atividade.

A origem das miçangas
O nome vem de “masanga”, palavra de origem africana que significa “contas de vidro miúdas”. Porém, foram os romanos que começaram a difundi-las pela Europa ao usarem como moeda de troca nas regiões conquistadas por eles. Isso entre o primeiro século A.C. e o quarto século A.C..

Ralar a roda na guia, além dos problemas visuais imediatos, como ficar com a roda ralada ou quebrar a calota, pode trazer alguns problemas de médio e longo prazos. Para quem não sabe, no meio da borracha do pneu existe uma malha de aço que dá resistência à estrutura do pneu.

No Candomblé, os Orixás são descobertos pelos praticantes somente no momento que se faz a cabeça. Mas através dos búzios, as Mães e Pais de santo podem conseguir identificar qual é o Orixá que está à frente de cada pessoa. Também é interessante destacar que na Umbanda, o processo acontece de forma semelhante.

Já a guia de proteção é uma guia para uso diário. Geralmente usa-se a branca de Oxalá, ou a do Guia de cabeça do filho de fé. Dessa forma, essa guia pode ser adquirida nos templos, onde são feitas dentro de preceitos ritualísticos para lhes conferir força espiritual.

As miçangas desempenham um papel muito importante em algumas culturas africanas. O significados por trás das miçangas africanas incluem orgulho, beleza, cultura, poder e identidade. Durante o tráfico de escravos, os africanos eram vendidos em troca de miçangas.

A miçanga é cada vez mais utilizada na pescaria nos pesqueiros para fisgar os redondos (pacus, tambaquis e outros). Elas imitam rações utilizadas para alimentação e são praticamente infalíveis nas capturas desses peixes. Hoje são produzidos inúmeros tipos, cores e de diferentes materiais.

Então, o primeiro bom motivo é o fato de que confeccionar artesanato de miçangas diminui os níveis de estresse e ansiedade, reforçam as habilidades de raciocínio e concentração, aumenta a autoestima e libera hormônios do prazer.

Sequência de 7 miçangas de cada cor. Sempre use o mesmo tamanho da miçanga das 3 cores para confeccionar a guia. Intercala-se 3 brancas e 3 pretas sucessivamente. Ao fechar usa-se duas firmas brancas ou uma branca e uma preta.

Produzidos em diversos materiais e cores, cujos sentidos variam entre nações, os colares significam a ligação sagrada entre os praticantes e os orixás do candomblé A riqueza de materiais, cores e adornos é evidente nas práticas e rituais das religiões afro-brasileiras.

A guia de 7 (sete) fios (com quatro firmas) só é feita quando o filho de santo se tornar Ialorixá ou Babalorixá.

O colar faz alusão a Jesus Cristo, que foi crucificado, o que tem um “grande peso” para os cristão.