O que significa quando os linfócitos estão altos?

Perguntado por: rtrindade . Última atualização: 20 de maio de 2023
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Os linfócitos, especificamente, costumam ser aumentados quando há alguma infecção e sua quantidade serve como um indicativo para diversas doenças, como gripe, alergia, toxoplasmose, rubéola, leucemia e até mesmo HIV. Normalmente o resultado dos linfócitos vem discriminado junto com os leucócitos no hemograma completo.

A linfocitose consiste no aumento da contagem sanguínea de linfócitos – as células brancas com função de defesa do organismo -, acima do esperado para um indivíduo sadio da mesma idade. A condição é comum nas infecções virais, mas em alguns casos pode indicar o desenvolvimento de uma das doenças linfoproliferativas.

Não existe um valor que define um nível preocupante de leucócitos. Para se ter uma ideia, geralmente, o valor de referência do número de leucócitos pode estar entre 3.500 e 10.000/mm3. O que acontece, geralmente, são os valores estarem um pouco acima ou abaixo deste parâmetro.

Para ser diagnosticado como leucemia linfoide crônica, deve haver pelo menos 5.000 linfócitos monoclonais/mm3 no sangue. Para que seja linfoma linfocítico de pequenas células, o paciente deve ter, ainda, aumento dos linfonodos ou um aumento do baço com menos de 5.000 linfócitos/mm3 no sangue.

Na leucemia, a produção totalmente desordenada dos leucócitos faz com que seu número aumente consideravelmente. Num hemograma, em vez de aparecerem de 5 mil a 10 mil glóbulos brancos, aparecem 90 mil, 100 mil.

HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da aids, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+.

Os linfócitos T-CD4+ são as células mais afetadas pelo vírus HIV, uma vez que o vírus é capaz de alterar o DNA celular. Assim, escraviza essa célula a multiplicar o vírus até a sua exaustão.

Normalmente os exames realizados fazem a contagem do diferencial de leucócitos. Contando como resultado normal quando os linfócitos estão entre 20 e 40%. Valores mais altos ou mais baixos, baseados nesta porcentagem, possibilitam ao profissional de saúde identificar a presença e o tipo de alguma patologia.

Os padrões clássicos de reações às infecções bacterianas e virais são bem conhecidos: em infecções bacterianas têm-se leucocitose com neutrofilia, algumas vezes com desvio à esquerda e, em infecções virais, poderemos ter linfocitose, eventualmente linfopenia e presença de linfócitos atípicos.

Um número drasticamente reduzido de linfócitos resulta em infecções repetidas por bactérias, vírus, fungos e parasitas e os sintomas dessas infecções variam amplamente, de acordo com o local de infecção e o micro-organismo específico.

O que é leucócitos altos? O aumento da quantidade de leucócitos no organismo é um distúrbio conhecido como leucocitose, podendo se relacionar a quadros de infecção bacteriana, leucemia, traumatismos, exercícios exagerados ou mesmo estresse.

Os linfócitos são parte de um grupo de células chamadas leucócitos (glóbulos brancos) que integram o nosso sistema imunológico, combatendo agentes agressores que podem causar infecções.

O diagnóstico é feito quando os valores de hemoglobina no hemograma são: Nos homens: inferior a 14 g/dL de sangue; Nas mulheres: inferior a 12 g/dL de sangue; Normalmente, esse exame de sangue já inclui a quantidade de ferritina, para que o médico possa avaliar se a anemia é causada por deficiência de ferro.

A hemoglobina, as plaquetas e se há presença dos blastos. Caso o resultado do hemograma indique que o nível de hemoglobina está baixo (menor que 12g/dl), plaquetas baixas (menor que 100.000/mm³) e mais de 20% de blastos, há uma grande probabilidade de ser uma leucemia aguda.

Como identificar câncer pelo hemograma? O hemograma é capaz de captar sinais de irregularidades na quantidade de glóbulos vermelhos e de identificar células atípicas que circulam no sangue que possam indicar câncer.

Por meio do hemograma (exame de sangue), é possível identificar alterações como escassez de glóbulos vermelhos, alteração na contagem dos glóbulos brancos e menor número de plaquetas, que podem ser o primeiro indício para a doença.

O exame de sangue completo, muitas vezes, pode trazer indicadores que representem o risco de desenvolvimento de um câncer em seu organismo. Por exemplo, sinais de irregularidade na quantidade de glóbulos vermelhos ou alterações nos glóbulos brancos podem ser indicadores de problemas relacionados com medula óssea.