O que significa PDW alto?

Perguntado por: pgaspar . Última atualização: 18 de maio de 2023
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Um PDW aumentado reflete uma maior variedade da população plaquetária, o que acontece em situações como ativação plaquetária na trombose e produção de plaquetas devido ao consumo. Embora não seja específico, quando associado a outros parâmetros pode trazer sugestões diagnósticas importantes.

O VPM está geralmente aumentado quando há um aumento do “turnover” plaquetário (plaquetas são produzidas e destruídas rapidamente) e consequentemente existe um defeito e falha de produção.

O volume plaquetário médio (VPM) é um marcador da função plaquetária. Níveis elevados de VPM têm sido identificados como fatores de risco independentes para o IM em pacientes com doença cardíaca coronariana. No entanto, os valores biológico e prognóstico de níveis elevados de VPM ainda são controversos.

PDW – índice de anisocitose plaquetária:
É um análogo do RDW, e mede a anisocitose plaquetária. Pode ser utilizado também para distinguir uma trombocitopenia por destruição (PDW aumentado) de uma situação de diminuição de produção (PDW normal ou diminuido).

Quando o número de plaquetas está maior do que os valores de referência (acima de 400.000 por microlitro), damos o nome de plaquetose ou trombocitose. É preciso investigar a causa da plaquetose, assim como a qualidade das plaquetas, porque ela tende a ser o sinal de uma doença que precisa de diagnóstico e tratamento.

O aumento no número de plaquetas pode acontecer devido a causas patológicas ou fisiológicas, com exercício intenso, trabalho de parto, altitude elevada, tabagismo, estresse ou uso de adrenalina.

As plaquetas se caracterizam por células que a medula produz com o intuito de auxiliar na coagulação do sangue. Ao realizarmos um hemograma e no resultado constar níveis altos de plaquetas geralmente significa que há algum sangramento no organismo.

O diagnóstico é feito quando os valores de hemoglobina no hemograma são: Nos homens: inferior a 14 g/dL de sangue; Nas mulheres: inferior a 12 g/dL de sangue; Normalmente, esse exame de sangue já inclui a quantidade de ferritina, para que o médico possa avaliar se a anemia é causada por deficiência de ferro.

O maior perigo de plaquetas baixas é acontecer algum sangramento grave. “Depende de quão baixa está o nível de plaquetas, principalmente se tivermos um nível abaixo de 20.0000/mm hemograma, mas o maior risco da plaqueta baixa é sangramento”, a médica explica.

Existem diversas causas para a redução das plaquetas no sangue, dentre elas: doenças como dengue, lúpus e leucemia; uso de remédios como anticonvulsivos, sedativos e hipnóticos; doenças relacionadas com a imunidade, como púrpura trombocitopênica e câncer.

Plaquetose: aumento do número de plaquetas no sangue. Pode ser classificada como aumento leve, moderado, grave e extremo. Além disso, a plaquetose pode ser primária (relacionada com doenças mieloproliferativas) ou secundária (desencadeada por alguma doença subjacente, como infecções e anemias).

VCM: Volume Corpuscular Médio;Indica o tamanho das hemácias. HCM: Hemoglobina Corpuscular Média ; Expressa a cor das hemácias; CHCM: Concentração da Hemoglobina Corpuscular Média; Expressa a cor das hemácias; RDW: Índice Geral de Anisocitose.

O principal sintoma de uma baixa contagem de plaquetas é a hemorragia excessiva. É possível que tenha: Pequenos pontos vermelhos na pele ou no interior da boca. Hematomas após lesões muito pequenas.

Nos pacientes com diagnóstico confirmado de dengue, como classicamente descrito, os valores de hemoglobina mostraram-se discretamente maiores e a contagem de plaquetas, significativamente menor, assim como o número de leucócitos totais, neutrófilos e linfócitos.

No caso do diagnóstico de anemia, o médico utiliza o hemograma para observar os níveis de hemoglobina no sangue, que são considerados normais se estiverem dessa maneira: Em crianças de 6 a 12 anos: 11,5 a 15,5 g/dL. Em homens: 14 a 18 g/dL. Em mulheres: 12 a 16 g/dL.

O método mais recentemente desenvolvido para contagem de plaquetas utiliza anticorpos monoclonais específicos e fluorescentes contra as glicoproteínas da superfície da membrana plaquetária, CD41 (GPIIa) e CD61 (GPIIIa), conjuntamente com análise através de citometria de fluxo.

A trombocitemia essencial é uma doença do grupo das mieloproliferativas. Nessa doença ocorre um descontrole da medula óssea dando origem a um aumento na concentração de plaquetas no sangue.

As hemorragias anormais geralmente ocorrem quando a quantidade de plaquetas se torna inferior a 30.000/mm³ ou ainda menos.