O que significa para Simmel uma atitude blasé?

Perguntado por: iveiga9 . Última atualização: 20 de maio de 2023
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De acordo com o sociólogo alemão George Simmel, a essência do comportamento blasé é a indiferença demonstrada no caso da distinção entre as coisas. Além disso, Simmel descreve o indivíduo blasé como sendo "incapaz de reagir a novos estímulos com as energias adequadas".

Resposta: A atitude blasé e a reserva dotariam o homem metropolitano de uma liberdade que destoa se comparada a pequenez e preconceitos presentes nas pequenas cidades. Tal liberdade seria a contrapartida do círculo social mais amplo no qual os habitantes das grandes cidades estão inseridos.

As atitudes de reserva, descritas pelo sociólogo George Simmel, representam mecanismos de defesa psíquica frente ao bombardeamento de informações da vida urbana.

Simmel foi um dos primeiros sociólogos a adotar uma perspectiva relacional do social - buscando superar a dicotomia entre indivíduo e sociedade -, o que lhe permitiu pensar a individualidade como um fenômeno, ligado às mudanças no padrão de relações sociais, que caracteriza a modernização da sociedade.

Teoria simmeliana
Tinha como objeto de estudo a relação entre indivíduo e sociedade, e sua inter-relação, acreditava que tanto o indivíduo como a sociedade seriam importantes, e não um sobreposto ao outro, apesar de sua influência junto ao Positivismo e DURKHEIM, superando-o neste sentido.

Significado de Blazer
substantivo masculino Casaco esportivo colocado sobre a roupa, apertado na parte da frente por botões; paletó, casaco. Paletó feito em tecido leve; jaqueta. [Gramática] Pronuncia-se: /blêiser/. Etimologia (origem da palavra blazer).

A vida na cidade grande implicaria, portanto, uma predominância da inteligência nos indivíduos, na medida em que a intelectualidade seria um dos principais fatores responsáveis por preservá-los contra os inúmeros estímulos e o poder avassalador das forças sociais (Simmel 1973 [1903]: 12-13).

Simmel denominou de intensificação da vida nervosa a esse fenômeno da exposição do indivíduo à intensificação de estímulos, impressões e acontecimentos nas grandes cidades (podemos dizer, grosso modo, que o conceito de Simmel de intensificação da vida nervosa é o que a linguagem de senso comum nos dias de hoje chama de ...

Nas cidades há uma mutação constante, um devir permanente e um ritmo febril, não que transformações não aconteçam no meio rural, mas seriam mais lentas, graduais, enquanto nos centros urbanos seriam rápidas e efêmeras . A cidade exalta a liberdade do indivíduo face aos grupos de pertença, liberdade sem amarras.

No início do século passado, Georg Simmel (1976) debruçou-se sobre a cidade grande e moderna como o lugar onde passa a imperar a racionalidade capitalista ou, para usar um termo cunhado por Habermas (1989) anos mais tarde, onde a racionalidade do mundo sistêmico se contrapõe à racionalidade do mundo da vida, em muitos ...

si. Como síntese desse comportamento do sujeito metropolitano, o autor elaborou a noção de: O a. Anomia social.

Simmel entendia o dinheiro como um agente de socialização e um meio de interação social. Na visão de Simmel, o dinheiro é meio e expressão de relações e dependências recíprocas entre os indivíduos, gerando uma cumplicidade na qual a satisfação dos desejos de um está sempre ligada à do outro.

O termo sociabilidade é mais utilizado no plano formal, e ainda assim seu uso é pouco corrente. Seu significado está associado à natureza essencial do ser humano, que é viver em sociedade, ou seja, sendo um ser social, em sua vida existe sempre o desejo de estar integrado com outros seres humanos.

Para Simmel, a cultura como processo de cultivo do indivíduo é por ele referido como “cultura subjetiva” e se encontra em relação com os produtos e as realizações do indivíduo cultivado, a “cultura objetiva”.

Resposta. Em sua análise sociológica Georg Simmel compreende a sociedade como o significado da soma dos indivíduos em interação, onde ela é distinguida em duas diferenciações básicas: forma e conteúdo.

Desse modo, a relativa autonomia dos valores com relação ao circuito econômico faz com que os indivíduos desejem algo apenas se for em troca de outra coisa. Por outras palavras, o autor enfatiza que “a quantidade de valor de um objeto corresponde a uma quantidade precisa de valor de outro objeto” (SIMMEL,- 1977-a, p.