O que significa o machado de Xangô?

Perguntado por: usalazar . Última atualização: 19 de maio de 2023
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A arma representa o equilíbrio e a dualidade dos fatos. Emocionado, João Jorge enfatizou que o machado de Xangô é considerado símbolo da Justiça por vários povos africanos: da África do Sul ao Egito, do Egito a Camarões, da Gâmbia ao Senegal.

O símbolo do machado do orixá Xangô voltou a ser parte da identidade visual da Fundação Cultural Palmares (FCP), do Ministério da Cultura, e está na fachada da entidade desde quarta-feira (26).

Do Yorubá, "Xa", significa "senhor"; "angô" (AG + NO = "fogo oculto") e "Gô", pode ser traduzido para "raio" ou "alma". Assim sendo, "Xangô" significaria "Senhor do Fogo Oculto".

Outra teoria liga o machado a sociedades matriarcais. Já outra hipótese, liga o Labrys às amazonas, guerreiras magníficas e impetuosas que viviam em uma sociedade matriarcal comandada por duas rainhas. Atualmente o machado de duas lâminas é utilizado pelo movimento lésbico como símbolo de autossuficiência e de força.

Leão

Leão - o rei dos animais tem a proteção do Rei dos Orixás Xangô.

Bata Alaka Ferramenta de Xangô

“Xangô é uma das entidades mais reverenciadas e queridas. Manifesta-se com ênfase, com violência, com muita força, carregando seu machado, o oxê, e o maracá, o xerê. Ele tem a ver com a justiça, o poder, a realeza”, diz o babalorixá.

Seus números para sorte: 5 e 6. Xangô é o Orixá do fogo, Senhor do trovão que rege a economia e a justiça. Para ter sua proteção, use às quartas-feiras roupas ou peças vermelhas e brancas e ofereça-lhe quiabo cortado em miúdos com mel de abelha. Seus números para sorte: 6 e 12.

Oxum implorava por seu amor, mas ele só desdenhava dela. Tempos depois, Xangô ficou pobre e, envergonhado, foi viver longe do som dos atabaques. Ele tomou Oxum como amante, e ela o supriu na busca de conforto e prazeres.

Para agradar Xangô na Umbanda e vencer um caso de justiça, vá a uma pedreira numa quarta-feira levando 1 vela marrom e 1 cerveja preta. Abra a cerveja, acenda a vela e peça com fé.

“Na Bahia, diz-se que existem doze Xangôs: Dadá; Oba Afonjá; Obalubé; Ogodô; Oba Kossô; Jakutá; Aganju; Baru; Oranian; Airá Intilé; Airá Igbonam e Airá Adjaosi.

O caboclo nos deu a lição de que não existe a necessidade de pedir justiça a Xangô, Ele a fará mesmo que você não peça. Explicou ainda que todos que pedem por justiça, na realidade querem a vingança.

O filho de Xangô é justo, forte e com grande autoestima. Ele acredita no poder da justiça e se destaca em suas tarefas. As pessoas que vibram na mesma sintonia desse orixá são misteriosas, cumpridores da lei e conhecidos pela fama de namoradeiros.

São Jerônimo

Costuma se dizer que São Jerônimo, que no sincretismo religioso corresponde ao orixá Xangô, castiga os mentirosos, os ladrões e malfeitores. Seu símbolo principal é o machado de dois gumes e a balança, símbolo da justiça.

A ferramenta com duas lâminas é o símbolo principal de Xangô, orixá da Justiça, cultuado na umbanda e no candomblé, religiões de matriz africana. A arma representa o equilíbrio e a dualidade dos fatos.

Gente, o machado é uma ferramenta de casa e construção que tem muitas funções. Ele tem vários tamanhos, que vai de acordo com as suas necessidades. E o melhor é que ele facilita em tarefas como cortar madeira, lenha ou até colher frutos direto da árvore.

Segundo a antiga tradição, a São Simão foi morto serrado ao meio, e São Judas Tadeu tendo a cabeça cortada com um machado, por isso São Simão é pintado com uma serra e São Judas Tadeu com um machado na mão.

Filho de Oraniã e Torossi, teve várias esposas, sendo as mais conhecidas: Oiá, Oxum e Obá. Xangô é viril e justiceiro; castiga os mentirosos, os ladrões e os malfeitores.