O que significa o cocar para os índios?

Perguntado por: msilveira . Última atualização: 5 de fevereiro de 2023
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Segundo as crenças da etnia Haliti-Paresi, do Mato Grosso, as cores fortes e diversas do cocar são como escudos usados para rebater as energias negativas e os espíritos ruins que tentam desvirtuar o objetivo e o foco dos caminhos do homem indígena.

As festas ritualísticas não são exclusividade Krahô. Ao contrário, fazem parte da tradição dos nossos povos ancestrais, e são mantidas como forte expressão cultural. Alguns exemplos são o Padi (Festa do Tamanduá Bandeira), dos Xerente, e a Festa do Mel, do dos Karajá.

Os rituais indígenas são, além disso, uma celebração das diferenças entre os próprios seres humanos, diferenças sem as quais não haveria nem troca nem cooperação.

Tupã

Da cultura tupi-guarani, Tupã é considerado o senhor do relâmpago, do raio e do trovão. Ele também é o criador da terra, dos mares, dos céus e dos mundos animal e vegetal, o que, em outras palavras, significa que Tupã é o deus supremo desse grupo indígena.

Os indígenas acreditavam ser o deus da criação, o deus da luz. Sua morada seria o sol. Para os indígenas, antes dos jesuítas os catequizarem, Tupã representava um ato divino, era o sopro, a vida, e o homem a flauta em pé, que ganha a vida com o fluxo que por ele passa.

Do biológico ao espiritual, o pajé desbrava toda a composição humana e busca restabelecer o equilíbrio por um ou outro motivo desestabilizado. O pajé, no entanto, reconhece as limitações da cura espiritual, efeito de transformações específicas no modo de vida indígena.

Para valorizar as origens da nacionalidade escolheu-se o índio, visto como parte integrante e como fundador da nação brasileira. Em 1856, quando Gonçalves de Magalhães publicou o poema épico A Confederação dos Tamoios, obra financiada pelo Imperador, o índio passou a ser considerado o símbolo nacional.

Eles possuem significados e marcações, transmitindo mensagens como: Sexo, idade, filiação, posição social na tribo, representa ainda a diferenciação entre as comunidades indígenas. A arte plumária é mais utilizada por homens, pois eles possuem um grau de importância maior do que o das mulheres em suas culturas.

1. Brasil ETNOGRAFIA nas comunidades indígenas, espécie de sacerdote, feiticeiro e curandeiro, que realiza os rituais mágicos de cura e adivinhação, invoca e controla espíritos, etc.

Os indígenas sul-americanos, segundo a antropóloga Branislava Susnik (1983, p. 54), não manifestavam medo da morte, mas um profundo medo dos mortos, das almas dos mortos que colocavam em perigo as almas dos parentes vivos.

Cinco mitos sobre os povos indígenas

  • MITO 1: “Os indígenas colocam fogo na floresta”
  • MITO 2: “Tem muita terra para pouco índio”
  • MITO 3: “Os índios atrasam o desenvolvimento do país”
  • MITO 4: “Terras indígenas prejudicam as áreas do agronegócio”
  • MITO 5: “Os índios precisam ser integrados ao resto do Brasil”

Principais costumes dos índios brasileiros:
- Costumam tomar banho várias vezes por dia em rios, lagos e riachos; - Os homens saem para caçar em grupos; - Fazem cerimônias e rituais com muita dança e música. Costumam pintar o corpo nestes eventos.

Os índios brasileiros usam muitos adornos e pinturas corporais. Os adereços são confeccionados com plumas de aves - como arara, gavião, papagaio, tucano, guará -, sisal, pedras, dentes, unhas, garras e bicos de animais, sementes.

Entre eles, destaca-se a importância da música, dança, arte plumária, cestaria, cerâmica, tecelagem e a pintura corporal. A música é utilizada em ocasiões especiais como nos ritos de guerra, nas festas de plantação e colheita e nos ritos de iniciação.

Pajé é uma palavra de origem tupi-guarani utilizada para denominar a figura do conselheiro, curandeiro, feiticeiro e intermediário espiritual de uma comunidade indígena. O pajé é considerado uma das figuras mais importantes dentro das tribos indígenas brasileiras.

Guaraci, Quaraci, Coaraci ou Coraci (do tupi kûarasy, "sol") na mitologia tupi-guarani é a representação do Sol, às vezes compreendido como aquele que dá a vida e criador de todos os seres vivos, tal qual o Sol é importante nos processos biológicos.

Isso certamente se deve à convicção do autor de que os ameríndios eram descendentes do patriarca bíblico Ofir. Como já referido, Ofir era filho de Joctã, que por sua vez era filho de Éber, este filho de Selá, o qual era filho de Arfaxade, este filho de Sem, o primogênito de Noé (Gênesis 10:21-29).

Os índios adoravam vários deuses, admitiam uma trindade superior composta por Guaraci (o sol), Jaci (a lua) e Perudá ou Rodá (deus do amor). O chefe religioso da aldeia era o pajé, que possuía poderes mágicos. Adoravam as forças da natureza (vento, chuva, relâmpago, trovão) e tinham medo dos maus espíritos.

De acordo com ele, todos os indígenas das Américas descendem de uma única população que chegou ao Novo Mundo vinda do leste asiático, através do estreito de Bering, há cerca de 20 mil anos.