O que significa o CID G40 9?

Perguntado por: isilva . Última atualização: 17 de maio de 2023
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9: Epilepsia, não especificada.

Laudo: informar história clínica referindo o(s) tipo(s) de crise(s), freqüência de crises, medicações já utilizadas, presença de doença psiquiátrica associada, desenvolvimento cognitivo. Informar tratamentos anteriores realizados (se foi realizada cirurgia anteriormente ou tratamentos alternativos).

As pessoas com epilepsia não estão na lista que a legislação considera com deficiência física ou mental. Quem trabalha, estuda e busca uma vida comum, se expõe a crises e sofre com preconceitos. No âmbito profissional, podem ser demitidas com frequência ou ter dificuldade na contratação.

A necessidade desse auxílio também é verificada por perícia, e, excepcionalmente, esse adicional poderá extrapolar o teto previdenciário para o pagamento do benefício (R$ 6.433,57 em 2021).

Crises atônicas: Esse tipo de crise provoca a perda de controle muscular, podendo levar à quedas repentinas; Crises tônicas: Causa rigidez muscular e geralmente afetam os músculos dos braços, pernas e costas. Também podem ocasionar quedas; Crises clônicas: São responsáveis por causar movimentos rítmicos ou repetitivos.

Epilepsia e o direito aos benefícios por incapacidade
Assim, se, em razão da epilepsia, determinada pessoa não possuir condições de desempenhar sua atividade laborativa habitual, ela pode ter concedido em seu favor o benefício por incapacidade, caso preencha os demais requisitos.

Tanto o lúpus quanto a epilepsia podem ser incapacitantes e ser causa de aposentadoria por invalidez quando a inspeção médico-pericial detectar um grau de disfunção social e laboral que inviabilize os serviços.

O paciente portador da epilepsia deverá passar por uma perícia médica realizada pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Durante a perícia é possível o paciente estar acompanhado de um médico particular de sua confiança, sendo de responsabilidade do paciente custear a presença do profissional.

Não ingerir bebidas alcoólicas, evitar o jejum prolongado e a privação de sono são fatores importantes para impedir casos futuros de crise epiléptica.

O portador de epilepsia bem controlada pode fazer tudo que qualquer um faz: estudar, trabalhar, praticar esportes, namorar, constituir família... Apenas deve evitar o que favorece crises, como privação de sono, luzes estroboscópicas – utilizadas em danceterias – e uso de álcool, mesmo durante o tratamento.

A epilepsia é considerada curada quando o paciente está há mais de 10 anos sem qualquer tipo de crise epiléptica e está há pelo menos 5 anos sem medicações para epilepsia.

Eletroencefalograma – Identifica alterações dos padrões das ondas elétricas geradas pelo cérebro. É o principal recurso para diagnóstico de epilepsia.

O eletroencefalograma é o estudo mais específico para epilepsia. Isso quer dizer que esse teste é o mais indicado para se tentar saber se o paciente tem a doença ou não.

O neurologista dedica-se ao diagnóstico e ao tratamento de doenças e distúrbios que afetam o sistema nervoso de maneira geral, entre eles a epilepsia.

É uma alteração temporária do funcionamento do cérebro. Durante alguns minutos, parte do cérebro emite sinais incorretos — que podem ficar restritos a esse local, nas crises focais, ou envolver os dois hemisférios cerebrais, nas crises generalizadas. Quem tem? É a doença neurológica grave mais comum do mundo.

Os pacientes não podem ingerir frutas ou legumes ricos em amido; pães, massas ou grãos; ou fontes de açúcares simples. A preparação de alimentos deve ser cuidadosa, prestando muita atenção na seleção, pesagem e cozimento de cada refeição ou componente dietético.

Apesar da possibilidade de crises, ter epilepsia não está entre as restrições da legislação brasileira para que se tire a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Se o portador de epilepsia restar incapacitado para o labor ou para atividade habitual por mais de quinze dias consecutivos, poderá requerer o auxílio-doença (auxílio por incapacidade temporária) diretamente na autarquia previdenciária, nos termos dos artigos 59 ao 64 da Lei de Benefícios.

CID G40 – Epilepsia é uma doença caracterizada por uma “predisposição permanente do cérebro em originar crises epilépticas e pelas consequências neurobiológicas, cognitivas, psicológicas e sociais destas crises”.

Não há uma lista definitiva de doenças ou CID que dá direito ao Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS). Por isso, é necessário que o cidadão realize perícia médica para comprovação da sua condição e possua renda máxima familiar por pessoa de ¼ do salário mínimo.

Efeitos da Epilepsia sobre a Memória
As convulsões, especialmente as que se iniciam no lobo temporal, podem causar um grande golpe no hipocampo. O hipocampo é muito sensível a mudanças na atividade cerebral. Se as crises iniciadas aqui não forem tratadas, o hipocampo começa a endurecer e encolher.