O que significa o CID B30?

Perguntado por: acorte . Última atualização: 17 de maio de 2023
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CID B30: o que significa? O CID B30 indica que o paciente apresenta conjuntivite, uma infecção da conjuntiva aguda. O código exclui doença ocular pelo vírus do herpes: Simples [herpes simplex] (B00.

O que é? Inflamação da Conjuntiva causada por Bactéria e com quadro desconfortável geralmente bilateral. Inicia-se com edema + Secreção purulenta + sensação de areia e muita vermelhidão nos olhos.

Para a conjuntivite viral não existem medicamentos específicos. Já, o tratamento da conjuntivite bacteriana inclui a indicação de colírios antibióticos, que devem ser prescritos por um médico, pois alguns colírios são altamente contra-indicados, porque podem provocar sérias complicações e agravar o quadro.

Se a gripe e a conjuntivite são ambas contagiosas, porque você vai ao trabalho quando está gripado e fica em casa quando está com o olho inflamado? De acordo com os médicos, o correto é permanecer afastado para ambos.

CID H10: o que significa? A CID H10 – Conjuntivite é definida pela Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde da seguinte maneira: “Conjuntivite é a inflamação da conjuntiva, membrana transparente e fina que reveste a parte da frente do globo ocular (o branco dos olhos) e o interior das pálpebras.”

A conjuntivite viral acontece através de uma infecção ocular aguda e altamente contagiosa. Isto quer dizer que as pessoas com diagnóstico clínico transmitem a doença para quem está mais próximo, causando efeitos adversos.

Bacteriana. Apesar de não ser muito comum, a conjuntivite bacteriana pode ser mais perigosa. Sua transmissão se dá pelo contato com a bactéria. Seus sintomas são geralmente mais intensos, com secreções mais abundantes e amareladas.

A conjuntivite causada por vírus ou bactérias pode ser contagiosa por um período que pode variar de dias a semanas desde o aparecimento dos primeiros sintomas (olhos vermelhos, lacrimejamento, coceira e possivelmente secreção).

Apesar de não ser tão comum quanto a viral, a conjuntivite bacteriana também é bastante contagiosa e, ocasionalmente, pode evoluir para um quadro mais grave. Sua transmissão acontece quando a pessoa entra em contato com a bactéria ao tocar em algum objeto contaminado.

A transmissão da conjuntivite se dá por meio do contato direto com o doente ou, indiretamente, pelo contato com objetos contaminados pelo agente infeccioso. O caminho é bastante simples. A secreção decorrente do processo inflamatório nos olhos serve de veículo para transmissão do micróbio.

O paciente nunca deve se automedicar quando se trata de uma conjuntivite. Isso porque, se essa inflamação não for bem cuidada, há chances de ficarem sequelas, como ceratite, úlcera de córnea e até a perda de visão.

A conjuntivite bacteriana provoca o aparecimento de muco e pus, que pode ser amarelo escuro ou ter cor esverdeada. Também pode provocar dor e lacrimejo; A conjuntivite viral tem uma sintomatologia mais ligeira. O olho não fica tão vermelho e o pus é mais claro e menos abundante.

A única manifestação que diferencia a alergia ocular da conjuntivite infecciosa é a presença de coceira – no primeiro caso, ela pode ser percebida com intensidade, enquanto, no segundo, tende a nem existir. Esse pequeno sinal pode auxiliar o médico a determinar qual é o quadro apresentado.

"Normalmente, os primeiros sinais da conjuntivite aparecem em até 48h depois da instalação do agente causador no organismo da pessoa. Normalmente, o tempo de incubação do vírus em nosso organismo leva de um a quatro dias, período em que a pessoa já está passível de transmissão, porém, sem sintoma algum.

Atestado médico de conjuntivite justifica falta em audiência, decide TST. Doenças extremamente contagiosas, como a conjuntivite, justificam falta em audiência mesmo que o atestado médico não cite expressamente a impossibilidade de locomoção.

Pedir o afastamento escola ou trabalho por, pelo menos, uma semana (quando contagiosa). O oftalmologista poderá fornecer um atestado médico. Evitar a pratica excessiva de exercícios físicos. Repouso é fundamental.

Segundo o Cremesp (Conselho Regional de Medicina no Estado de São Paulo), o médico registrado no CRM está apto a emitir atestados médicos, independentemente de sua especialidade. Assim, um ginecologista, por exemplo, poderia emitir atestado a um paciente que esteja com uma conjuntivite.

Risco de Justa causa
O CID Z76. 5 – “Pessoa fingindo ser doente” [simulação consciente] é usado por profissionais de saúde em atestados médicos para caracterizar uma situação em que uma pessoa finge estar doente com motivação óbvia. Portanto, não se trata de código de uma patologia a ser investigada.