O que significa o cálice na Igreja Católica?

Perguntado por: nbrito . Última atualização: 20 de maio de 2023
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O cálice é um vaso sagrado, de instituição divina, no qual se faz a consagração do vinho no Preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. Este objeto simboliza o sentido de dar graças ao Pai Eterno por suas maravilhas e tomar posse como filho e filha Dele.

O cálice é um vaso sagrado, de instituição divina, no qual se faz a consagração do vinho no Preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo.

42 E indo uma segunda vez, orou, dizendo: Meu Pai, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade. 43 E voltando, achou-os outra vez adormecidos; porque os seus olhos estavam pesados.

“Jesus bebeu o cálice do sofrimento e da dor até o fim”, comentou o Arcebispo, lembrando que o Senhor em tudo viveu a condição humana para redimir a humanidade de seus pecados, oferecendo sua infinita misericórdia àqueles que se arrependem dos erros, se convertem e aceitam o Evangelho.

“Cálice” é um objeto que pode ter algo em seu interior e, no caso, o que há dentro desse silêncio ditatorial é o preço da vida de pessoas e o sangue das vítimas das repressões e das torturas. É importante ressaltar que toda a música faz uma analogia entre a Paixão de Cristo e a situação das vítimas da Ditadura.

O Santo Graal é o nome de uma das principais lendas do período da Idade Média e refere-se ao cálice utilizado por Jesus Cristo durante a Última Ceia. A lenda do Santo Graal surgiu por volta do século XII e rapidamente foi popularizada na Europa medieval.

Chamam-se «vasos sagrados» aos diversos recipientes utilizados na celebração litúrgica: cálice, patena, cibório, píxide, ostensório, custódia, galhetas, âmbulas… Alguns deles são particularmente importantes como o cálice e a patena «que servem para oferecer, consagrar e comungar o Pão e o vinho» (IGMR 327).

Cálice. A música “Cálice” foi composta por Chico Buarque e Gilberto Gil em 1973, mas, devido à censura do regime militar, ela só foi gravada em 1978. Para driblar a repressão, o título da canção apresenta um duplo sentido, pois o som da palavra “cálice” se refere ao imperativo do verbo calar, ou seja, “cale-se”.

O primeiro chama-se cálice da escravidão, para recordar que o povo foi escravo no Egito. O segundo chama-se cálice da libertação, comemorando a libertação do povo do Egito. O terceiro chama-se cálice da promessa. O quarto e último chama-se cálice do sofrimento.

Vale dizer que a Igreja recomenda que, quando o padre faz o rito de elevação da hóstia e do cálice, a assembleia deve permanecer olhando para o sacerdote. A inclinação da cabeça e a breve prece pessoal devem acontecer quando o padre faz a genuflexão e coloca a hóstia (e depois o cálice) novamente sobre o altar.

Algumas gotas de água são colocadas no vinho no momento do ofertório, antes da consagração, para simbolizar a união da humanidade com a divindade de Jesus. A água também é usada para purificar o cálice e a âmbula.

Assim podemos dizer que cálice da salvação diz respeito à celebração de ação de graças que acontece seguidamente na vida e pode se relacionar a nossa salvação no gesto de Jesus na última ceia que abençoou o cálice e distribuiu o pão aos seus discípulos.

Então Jesus lhes disse: “De fato, vós bebereis do meu cálice, mas não depende de mim conceder o lugar à minha direita ou à minha esquerda. Meu Pai é quem dará esses lugares àqueles para os quais ele os preparou”.

Este versículo em outras versões da Bíblia
39 E, indo um pouco adiante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passa de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres.