O que significa linfócitos alto?

Perguntado por: aarruda . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Os linfócitos, especificamente, costumam ser aumentados quando há alguma infecção e sua quantidade serve como um indicativo para diversas doenças, como gripe, alergia, toxoplasmose, rubéola, leucemia e até mesmo HIV. Normalmente o resultado dos linfócitos vem discriminado junto com os leucócitos no hemograma completo.

Os linfócitos
Seu número normal varia amplamente conforme a idade, perfazendo cerca de 900-2.900 células/µL no adulto (tabela 1).

Normalmente os exames realizados fazem a contagem do diferencial de leucócitos. Contando como resultado normal quando os linfócitos estão entre 20 e 40%. Valores mais altos ou mais baixos, baseados nesta porcentagem, possibilitam ao profissional de saúde identificar a presença e o tipo de alguma patologia.

O aumento do número de linfócitos geralmente não causa sintomas. Contudo, em pessoas com linfoma e certas leucemias, o aumento de linfócitos pode causar febre, suores noturnos e perda de peso.

A leucemia se caracteriza pela produção excessiva e inapropriada de leucócitos defeituosos, ultrapassando, normalmente em muito, os valores sanguíneos normais ou esperados para casos de infecção. Algumas leucemia podem se apresentar com mais de 100 mil leucócitos/ml.

Algumas leucemias podem se apresentar com mais de 100 mil leucócitos/ml. Existem 5 tipos diferentes de leucócitos: Neutrófilos.

Na leucemia, a produção totalmente desordenada dos leucócitos faz com que seu número aumente consideravelmente. Num hemograma, em vez de aparecerem de 5 mil a 10 mil glóbulos brancos, aparecem 90 mil, 100 mil.

A causa mais comum de um aumento do número de linfócitos é: Infecção viral (como mononucleose. O vírus é transmitido através do beijo.

Níveis elevados de hemácias indicam policitemia, o que pode prejudicar as demais células e deixar o sangue espesso. Se o hemograma detectar uma diminuição das hemácias, pode ser sinal de anemia ou hemorragia.

O que é leucócitos altos? O aumento da quantidade de leucócitos no organismo é um distúrbio conhecido como leucocitose, podendo se relacionar a quadros de infecção bacteriana, leucemia, traumatismos, exercícios exagerados ou mesmo estresse.

O valor de referência para os linfócitos em adultos é de 20 a 44% em valores relativos e de 960 a 4.752 /mm³ em valores absolutos. A linfocitose reativa, onde são encontrados os linfocitos atípicos (reativos), é em geral benigna e de origem policlonal.

Os linfócitos são parte de um grupo de células chamadas leucócitos (glóbulos brancos) que integram o nosso sistema imunológico, combatendo agentes agressores que podem causar infecções.

De modo geral, a linfocitose é um indicador de que o sistema imunológico do paciente está no processo de combate a alguma infecção que esteja afetando seu organismo. Essa infecção pode ser desde uma gripe até doenças mais agudas, como a dengue, o sarampo, a coqueluche e a mononucleose, além da tuberculose e da malária.

A aids é a doença causada pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV é a sigla em inglês). Esse vírus ataca o sistema imunológico, que é o responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+.

Os linfócitos T-CD4+ são as células mais afetadas pelo vírus HIV, uma vez que o vírus é capaz de alterar o DNA celular. Assim, escraviza essa célula a multiplicar o vírus até a sua exaustão.

Um número drasticamente reduzido de linfócitos resulta em infecções repetidas por bactérias, vírus, fungos e parasitas e os sintomas dessas infecções variam amplamente, de acordo com o local de infecção e o micro-organismo específico.

A linfocitose consiste no aumento da contagem sanguínea de linfócitos – as células brancas com função de defesa do organismo -, acima do esperado para um indivíduo sadio da mesma idade. A condição é comum nas infecções virais, mas em alguns casos pode indicar o desenvolvimento de uma das doenças linfoproliferativas.

Por meio do hemograma (exame de sangue), é possível identificar alterações como escassez de glóbulos vermelhos, alteração na contagem dos glóbulos brancos e menor número de plaquetas, que podem ser o primeiro indício para a doença.

Nos casos positivos de leucemia, o resultado do hemograma apresenta alterações na contagem de plaquetas e valores dos glóbulos brancos e vermelhos. No entanto, outras análises laboratoriais como exames de bioquímica e coagulação devem ser realizados para confirmar tal alteração.

Leucócitos aumentados podem ser sugestivos de infecções, por exemplo, mas existem casos em que pode acontecer o contrário também”, descreve. O número normal de leucócitos no sangue varia de 3.700 a 10 mil a cada mm³ (microlitro) de sangue em média.