O que significa faraó na Bíblia?

Perguntado por: lzaganelli . Última atualização: 19 de maio de 2023
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A palavra faraó tem sua origem no hebraico e significa “casa elevada”, inicialmente o termo servia para representar o palácio real e só depois que foi apropriado pela figura do monarca. A palavra ficou muito conhecida através do livro do Êxodo na bíblia, que popularizou a denominação do monarca do Egito.

O faraó era a essência do divino e possuía os atributos de todos os deuses nele encarnados. Na teoria, o faraó era o sacerdote de todos os templos e deuses; na prática, o faraó delegava suas funções ao clero local, que em seu nome oficiava as cerimônias e personificava os deuses.

O poder dos faraós era teocrático e hereditário. As funções dos faraós eram a administração pública e o cumprimento de seu papel como deuses, pois eram considerados o deus Hórus encarnado, o deus ligado ao Sol. Os faraós viviam em grandes palácios, podiam ter várias esposas e eram cercados por regalias.

Hórus

Hórus. Deus dos faraós, dos céus, dos vivos e das famílias, responsável pelo nascimento dos dias, Hórus é filho de Ísis e Osíris.

O faraó recebia os atributos de poder como a dupla coroa que representava o Baixo e o Alto Egito, o cajado e o flagelo (uma espécie de chicote). A partir daí, era considerado uma divindade na terra e fazia um sacrifício em honra do deus Ptah.

Transmite ao faraó, rei do Egito, tudo o que eu te disser.» Mas Moisés respondeu-lhe: «Senhor, eu tenho dificuldade em falar. Como irá o faraó fazer caso do que eu disser?» Então o Senhor disse a Moisés: «Repara que vou fazer com que tu sejas para o faraó como um deus e Aarão, teu irmão, será o teu profeta.

Em Gênesis, Sheshi (Fernando Pavão) é o homem mais poderoso do Egito e primeiro faraó estrangeiro. Ator conhecido das novelas da Record, Fernando Pavão interpreta o faraó Sheshi na sétima fase de Gênesis. O governante é o primeiro estrangeiro a ocupar o cargo no território.

A Bíblia diz que Moisés foi escolhido por Deus para liderar a saída dos hebreus do Egito, onde eram escravos, rumo à terra prometida de Canaã. Após o reino ser atingido pelas dez pragas, o faraó Ramsés 2º admite sua libertação, pedida por Moisés.

Ele tinha todos os poderes sobre a sociedade. Além disso, era reconhecido como um deus. Não existia nenhum tipo de eleição ou processo para a escolha de um faraó, pois o poder era passado de pai para filho. O faraó ficava com a maior parte dos impostos recolhidos e a sua família era muito rica.

Deus endureceu o coração do Faraó porque queria demonstrar Seu poder e fazer com que Seu nome fosse proclamado em toda a Terra. Essa resposta nós encontramos na Bíblia.

Depois disso, o rei se casou com duas Grandes Esposas Reais, tendo um filho com cada uma delas, os herdeiros Merenre e Pepi II.

A tradição egípcia apresenta Menés (ou Narmer, em grego) como sendo o primeiro faraó ao unificar o Egito (até então dividido em dois reinos). Segundo esta tradição, este seria o primeiro governante humano do Egito, a seguir ao reinado mítico do deus Hórus.

Numa noite de data incerta, o faraó do Egito sonhou com sete vacas gordas saindo de um rio. Em seguida, sete vacas magras apareceram, e devoraram as primeiras. O faraó acordou e dormiu novamente. Teve um segundo sonho: de um mesmo pé, cresceram sete espigas saudáveis.

Menes

A tradição aponta Menes como o primeiro faraó do Egito Antigo, o qual teria sido responsável por unificar o reino dividido, o que teria acontecido por volta de 3.100 a.C., embora haja suspeita entre os historiadores da existência de uma linhagem anterior.

De acordo com diferentes teorias, o faraó foi executado pelo próprio rei dos hicsos ou assassinado por conspiradores enquanto dormia.

Pesquisas mais recentes sugerem que não foi Ramsés II o faraó que enfrentou Moisés, mas sim Ahmose I (oitava dinastia) em torno de 1500 a.C. e sugerem que os arqueologistas não encontraram vestígios da passagem de Moisés e registros sobre o êxodo porque pesquisaram a época equivocada.

Uraei ou Uraeuses; do língua egípcia jrt) é o adorno em forma de serpente usado nas coroas de deuses e faraós do Antigo Egito como símbolo de soberania. Segundo um dos Textos das Pirâmides, deus Gebe deu à cobra do faraó o direito de ser a mantenedora legítima do trono do Egito.

Egípcio arcaico (antes de 2600 a.C., a língua do Período Arcaico) Egípcio antigo (2600 a.C. – 2000 a.C., língua do Império Antigo) Egípcio médio (2000 a.C. – 1300 a.C., do Império Médio até a XVIII dinastia egípcia: continuou em uso como língua literária até o século IV d.C.)