O que significa elu Delu?

Perguntado por: lporto . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Um dos sistemas mais utilizados é o “ELU/DELU”. Nele, o “a” e “o” no final dos pronomes é substituído por “u”. Em lugar de dizer “ele” ou “ela”, diz-se “elu”. Para “dele” ou “dela”, utilize-se “delu”.

É a substituição dos artigos feminino e masculino por um "x", "e" ou até pela "@" em alguns casos. Assim, "amigo" ou "amiga" viram "amigue" ou "amigx". As palavras "todos" ou "todas" são trocadas, da mesma forma, por "todes", "todxs" ou "tod@s".

“Ela/dela”, “Ele/dele”, “Elu/delu”, “Ile/dile” são algumas dessas possibilidades. Com “ela” e “ele” você, provavelmente, está familiarizado desde que nasceu. Já “Elu/delu” e “Ile/dile” são pronomes considerados “neutros” e integram sistemas da chamada linguagem não binária – também conhecida como linguagem neutra.

O pronome possessivo que no masculino seria meu e no feminino seria minha, no neutro seria minhe: Ariel é minhe amigue. Para os pronomes pessoais de terceira pessoa, no qual o masculino é ele e o feminino é ela, a opção neutra mais reconhecida é o elu.

Os pronomes neutros são maneiras inclusivas de tratar pessoas que não se sentem pertencentes exclusivamente nem ao gênero masculino, nem ao feminino. Essas pessoas são chamadas não-binárias. Os pronomes neutros mais comuns são "elu" e "ile", que substituem os pronomes "ele" e "ela".

Em lugar de dizer “ele” ou “ela”, diz-se “elu”. Para “dele” ou “dela”, utilize-se “delu”. Já em palavras terminadas em “a” ou “o”, troca-se pelo “e”, como em “linde”, “tranquile”, “namorade”.

Termos como lindo/linda e todos/todas devem ser substituídos por “linde” e “todes”, respectivamente. O mesmo vale para filho/filha e amigo/amiga, que viram “filhe” e “amigue”.

O que dizem os críticos da linguagem neutra? Para os que questionam a linguagem neutra, um argumento para não usá-la é que a norma culta da língua define como neutro o uso do gênero masculino em plurais e generalizações, o que eliminaria a necessidade de distinguir se são homens e mulheres.

Por esta razão, na ótica gramatical, o quantificador todos tem a capacidade de se referir simultaneamente a pessoas do género masculino e feminino. A expressão «todos e todas» é, assim, do ponto de vista estritamente gramatical, redundante.

Todos um termo globalizante, inclusivo. Quando se diz “bom dia a todos”, a audiência feminina já está incluída. Portanto, se dissermos “bom dia, a todos e todas”, isso equivale a dizer “bom dia a todos e todas e a todas”, pois, no pronome indefinido “todos”, a audiência feminina já está incluída.

"Tod@s”, “Todes", “Todxs”, é uma tentativa de uma neolinguagem de gêneros gramaticais que seja inclusiva para/com as mulheres, as pessoas não-binárias, as “pessoas T entre gêneros” (Rocha, Coelho, Fernandes, 2020).

Assim, tomando só um exemplo, a expressão prezados vira “prezadxs”, “prezad@s” ou “prezades”. Essa nova forma, englobaria todos os sexos, sem exclusões.

No entanto, basicamente, você pode utilizar os pronomes “ele” e “dele” para indivíduos que se identificam como homens trans, e “elu” e “delu” para aqueles que se identificam como não binários.

-Irmão / Irmã. —-> Irmane.

Veja bem, ainda mantém firme a divisão por gênero, mas agora permite que os certificados de indicação e os troféus digam “performer”, um termo mais neutro, em vez de “ator” ou “atriz”.

A resposta é simples: no idioma português, o masculino e o neutro se fundiram graças às suas estruturas morfossintáticas parecidas. Desde então, o masculino genérico passou a indicar neutralidade do sujeito, ou gênero não marcado, e o feminino se tornou o único marcador de gênero de verdade.

Palavras que indicam posse
Os pronomes possessivos são aqueles que acompanham ou substituem o substantivo, indicando a relação de posse entre as pessoas do discurso e as coisas possuídas. Alguns exemplos se pronomes possessivos são: meu, minha, teu, tua, seu sua, nosso, nossa, vosso e vossa.

Tanto no português como no inglês os pronomes pessoais são tipicamente de gênero. Ou seja, quando nos referimos às pessoas no masculino, usamos “ele/dele” ou “he/him”. Já no gênero feminino, costumamos usar “ela/dela” ou “she/her”.

Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa
1 Que não toma partido, que se abstém de tomar partido; neutral: “[…] era homem de bem e neutro em política” ( EV ) . 2 Que avalia ou julga com imparcialidade; imparcial: “Padre, nesse assunto nem Deus pode se dar o luxo de ser neutro!” ( EV ) .

Pra fazer é bem simples: escrever “ela/dela”, “ele/dele” ou “elu/delu” (pronome neutro) na bio de acordo com como preferem que te chamem. Por exemplo, nas minhas biografias tem “ele/dele”, o que quer dizer que você deve se referir a mim no masculino (“o que ele disse…”, “você é lindo”, etc).

A resposta é “ILE”. I-L-E. Eu sou “ILE”. E quando se fala “DILE”, usado também para qualquer pessoa cujo Pronome de Preferência (ou PGP, na sigla em inglês) é “ILE”, não se sabe quem é.