O que significa dizer que o homem é produto do meio?

Perguntado por: rnogueira . Última atualização: 16 de maio de 2023
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Segundo a Sociologia, o homem é produto do meio onde vive, e por isso, jovens que vivem em comunidades onde a criminalidade é notório, em sua maioria acabam sem perspectivas de uma vida diferente e veem na participação criminosa um meio de sobrevivência, além do dinheiro fácil.

Rousseau afirmava que a liberdade natural do homem, seu bem-estar e sua segurança seriam preservados através do contrato social. Jean Jacques Rousseau (1712-1778) foi um importante intelectual do século XVIII para se pensar na constituição de um Estado como organizador da sociedade civil assim como se conhece hoje.

Marc Bloch é muito lembrado por seus feitos historiográficos. Junto de Lucien Febvre, criou a Revista Annales em 1929 e aos poucos revolucionou a historiografia com uma nova forma de realizar a pesquisa histórica.

Segundo o filósofo Jean-Jacques Rousseau, “o ser humano nasce bom, a sociedade o corrompe” a corrompe”. A frase nos leva a perceber que as ações do ser humano não passam de um reflexo do meio em que o sujeito indivíduo vive e se constrói.

O homem é produto e produtor da Cultura
Com base no conhecimento acerca de si e do mundo em que vive, o ser humano pode valorar aquilo de que tem conhecimento, a partir de padrões de escolha e de avaliação que tornam a realidade capaz de ser transformada pela ação humana.

Segundo o Estagirita, o homem bom e virtuoso é aquele que alia inteligência e força, que utiliza adequadamente sua riqueza para aperfeiçoar seu intelecto. A virtude, ou a excelência moral, resulta do hábito, de sua prática. Quanto mais o ser humano exercitar a virtude, mais virtuoso será.

O ser humano para a Filosofia
Do ponto de vista filosófico, o ser humano é caracterizado como um ser vivo racional, capaz de ser uma unidade e uma totalidade ao mesmo tempo, enquanto matéria. Ele também consegue, através da racionalidade, distinguir coisas e elaborar conceitos.

Significa que o homem consome e produz os produtos e serviços que são vendidos dentro da Indústria Cultural. De um lado, as famílias consomem produtos culturais que são criados por outros grupos sociais e propagados pelos grandes veículos de comunicação.

Rousseau defendia a completa liberdade moral dos indivíduos, apenas limitada em alguns aspectos por poucas leis civis. Em sua filosofia, ele afirmava que o ser humano só seria feliz quando realizasse as suas vontades, sejam elas quais fossem.

Para tanto, classificamos esquematicamente as críticas de Rousseau em dois grupos: as que acusam a inutilidade das ciências e as que acusam como nociva a sofisticação que as ciências produzem na sociedade.

Segundo Rousseau, alguns fatores da natureza humana e dos fenômenos naturais contribuíram para a evolução e o progresso. A partir destes, o que se torna relevante no desenvolvimento das desigualdades é o surgimento da propriedade privada e da sociedade civil.

Assim, segundo Rousseau, as desigualdades entre os homens têm como base a noção de propriedade privada e a necessidade de um superar o outro, numa busca constante de poder e riquezas, para subjugar os seus semelhantes.

A ideia de que o homem é livre ao nascer, mas se encontra preso na sociedade, presente na sua obra “O contrato social”, publicado em 1762, questiona a causa dos indivíduos viverem sob o julgo da sociedade ao abandonarem o “estado de natureza”, onde se encontravam livres e iguais.

Para Rousseau, o homem em seu estado de natureza é um ser que tem a piedade como seu guia fundamental; para Sade, o homem, é por natureza, guiado pelo crime e pela busca egoísta dos prazeres.

O homem, apesar de ser racional, age de uma forma bem diferente do animal, destacando a sua inteligência e a forma do seu comportamento. O homem tem inteligência, consciência e capacidade para analisar seus atos, executar suas tarefas, planejar suas atividades e colocá-las em prática.

Segundo a teoria de Hobbes, se o homem já nasce mau, ele não sabe viver em sociedade e precisa de um estado autoritário, que dite as regras, as normas de convivência. “Essa tese vai fundamentar sua visão de estado absoluto. A visão é de que homem não tem pretensão de ser social. Ele é mau, o que causa insociabilidade.

É por conta do convívio social que o homem, para Rousseau, torna-se mau, mesquinho e egoísta. De acordo com o filósofo, a desigualdade social é um dos principais motivos pelos quais a sociedade é capaz de corromper o homem.

Os homens tiveram que conciliar vários papéis ao mesmo tempo: pai, marido, executivo e, por que não, 'dono de casa'. Mais do que apenas 'ajudar' na criação dos filhos ou nas tarefas domésticas, é essencial ter o senso de responsabilidade e compartilhamento.

O consumismo tira o homem da sua natureza, os associando a bens de consumo, ocorre a objetificação dos indivíduos. Além de ter sérios impactos sobre a autoestima e percepção do indivíduo de si mesmo, o consumismo pode levar ao endividamento e acúmulo de lixo no planeta.

O mais importante para o homem é crer em si mesmo. Sem esta confiança em seus recursos, em sua inteligência, em sua energia, ninguém alcança o triunfo a que aspira.