O que significa dedo colado?

Perguntado por: ipimenta9 . Última atualização: 20 de maio de 2023
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A sindactilia é uma doença rara, que acomete tanto os dedos das mãos e pés, caracterizada por uma má formação congênita. Na patologia, que acomete mais homens do que mulheres, seu principal sintoma é a junção entre os dedos, como se uma cola estivesse entre as estruturas.

Sindactilia é uma condição rara que atinge tanto os dedos das mãos quanto dos pés e provoca a junção desses membros. A doença pode ser dividida em duas categorias: cutânea, quando os membros são unidos pelas partes moles; sinostose, quando os membros são unidos pelos ossos.

O paciente ou seus responsáveis devem procurar um ortopedista especializado em cirurgia das mãos, para realizar o procedimento para assim evitar possíveis transtornos no crescimento, deformidades e perda de amplitude dos movimentos das mãos.

O tratamento dessa malformação congênita é essencialmente cirúrgico(9). A idade para realização do procedimento cirúrgico é tema muito controverso. Geldmacher opera sindactilias simples entre 10 e 12 anos(14).

O dedo trava quando um dos tendões. Os tendões ligam firmemente as extremidades dos músculos aos ossos... leia mais que flexiona o dedo se inflama ou incha, geralmente com uma área redonda e elevada (nódulo) na palma da mão.

Por ser uma anomalia de origem genética, já é possível identificar a sindactilia durante o ultrassom ainda na gestação. O desenvolvimento do embrião, ainda na barriga da mãe, desenvolve a má formação entre a sexta e oitava semana, o que facilita o diagnóstico prematuro a partir dos três meses.

É quando os dedos das mãos ou dos pés nascem grudados, seja apenas por partes moles ou ossos. Quando os dedos estão ligados apenas por pele, a cirurgia tende a ser simples. Ainda não há uma razão que explique o porquê isso ocorre, mas alguns fatores como a modificação genética e a hereditariedade estão relacionados.

CID 10: Q70 CID
O código é Q70, a descrição é sindactilia, classificado como não tem dupla classificação, a restrição para o sexo pode ser utilizada em qualquer situação, causador de óbito não há restrição, com referência não há e os códigos que agora são Q70 não há nenhum.

Sindactilia é uma falha de diferenciação em que os dedos deixam de se separar em apêndices individuais. Esta separação geralmente ocorre entre a sexta e a oitava semanas de desenvolvimento embrionário. A classificação de sindactilia baseia-se na gravidade da apresentação clínica.

O pé grego, como é popularmente conhecido o tipo de pé que tem o segundo dedo mais longo que o dedão, é observado em várias esculturas da Antiguidade, mas clinicamente ficou conhecido como dedo do pé de Morton, em alusão ao cirurgião americano Dudley J. Morton, que diagnosticou a condição no início do século 20.

A lesão do tipo mão em garra é uma sequela que pode ser observada em pacientes com lesões ao nível dos membros superiores sendo muito incapacitante, dificultando a realização das atividades de vida diária destes indivíduos e consequentemente prejudicando sua qualidade de vida e satisfação pessoal.

Durante a cirurgia o tendão é suturado e é colocado um pino no dedo que irá bloquear a última articulação, imobilizando o tendão por um período mínimo de oito semanas. Esse tempo é suficiente para haja a cicatrização do tendão. Após, o pino é retirado e inicia-se a reabilitação.

Como é a cirurgia para correção do dedo em garra? A cirurgia habitualmente envolve o realinhamento do artelho através de transferências tendinosas, associadas ou não à artroplastias (procedimentos ósseos que envolvem a remoção da extremidade da falange e reconstrução articular).

A polidactilia e a sindactilia são deformidades congênitas que podem acometer mãos e pés, podendo apresentar-se associadamente ou não. Estas deformidades possuem importância, pois podem acarretar distúrbios sociofuncionais.

Recuperação e volta à normalidade
O tempo estimado para a recuperação total do paciente que foi submetido a uma cirurgia no dedão da mão é de três a seis meses. Após esse período, cerca de 97% dos cirurgiados voltam às suas atividades normais.

A imobilização com tala metálica por 7-10 dias, seguida de uma boa reabilitação com uma Terapeuta de Mão, são suficientes para recuperar 100% da função do dedo. No entanto, um edema residual na região do ligamento lesado é comum e pode persistir por meses ou até anos, sem contudo causar qualquer limitação funcional.

A cirurgia é realizada com anestesia geral, mas, é possível utilizar somente anestesia local. No tratamento de fraturas do úmero proximal e da clavícula, as mais comuns, a cirurgia geralmente dura no máximo uma hora e o paciente costuma ter alta hospitalar em 24 horas.

Em casos leves, o tratamento é simples: repouso, uso de tala, gelo e massagem no dedo com tendão inflamado já devem amenizar a dor. Já nos graves, o médico pode receitar anti-inflamatórios, injeção de esteroides ou até mesmo cirurgia.

O dedo afetado pode causar um edema (aumento de volume), limitando os movimentos e causando dor nos tendões flexores. O surgimento de nódulo acompanhado da progressão da doença, é o que acaba causando o “travamento” dos dedos.

Aplicar gelo por 15 minutos a cada 4 a 6 horas e tomar paracetamol para a dor. Proteger os dedos por três a quatro semanas de movimentos repetitivos com as mãos, incluindo vibrações. Após três semanas, iniciar movimentos passivos de alongamento. Usar luvas e ferramentas adaptadas para evitar recorrências.