O que significa cururu na língua indígena?

Perguntado por: ugomes . Última atualização: 25 de maio de 2023
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Nas línguas tupis, o vocábulo cururu significa sapo ou sapo grande, o que explica uma dança cuja coreografia mimetiza o movimento do pulo do sapo.

Características: O sapo cururu é o mais comum na fauna brasileira. Possui duas glândulas de veneno na parte posterior da cabeça que, quando acionadas, espirram um líquido de odor desagradável. O predador que ingerir esse veneno, certamente morrerá, pois é altamente tóxico. Os machos são menores que as fêmeas.

As suas formas são várias, mas essencialmente consta de uma dança rodeada em que tomam parte via de regra apenas os homens; de uma saudação aos presentes; uma louvação aos santos e finalmente desafios em que os contendores – sempre dançando – propõem uns aos outros problemas, de fundo religioso ou profano, vi- sando ...

O sapo Cururu conhece a lua, encanta-se com a sua beleza e se apaixona por ela. Após ter o seu amor recusado, descobre o mistério que a envolve e, então, passa a ter um objetivo: acabar com a infelicidade de sua amada. Cururu, o sapo jururu tematiza o amor romântico e a solidariedade.

O cururu é uma dança folclórica típica da região Centro-Oeste do país, principalmente Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Segundo a organização, é tradicionalmente praticada por homens. Já o siriri é uma dança tipicamente protagonizada por mulheres, que usam saias rodadas, e também por crianças.

O “cururu” é um estilo de dança folclórica brasileira, tradicionalmente praticada na região centro-oeste do país, principalmente nos estados de Mato Grosso e Goiás. Essa dança tem suas raízes na cultura indígena e é caracterizada por movimentos animados, ritmo marcante e letras improvisadas.

O nome "cururu" é originário da língua tupi, onde kuru'ru é a designação popular dada aos grandes sapos do gênero Rhinella. No Brasil, também é conhecido como sapo-jururu, xué-guaçu, xué-açu, aguá e sapo-gigante.

Distribuição: Ocorrem no sul e no sudeste do Brasil, na Argentina e Paraguai. Hábito: A reprodução ocorre entre agosto e janeiro. Os machos vocalizam principalmente à noite, mas podem ser ouvidos durante o dia. Seu canto possui uma sonoridade que lembra a palavra “cururu”, de onde provém seu nome comum.

É bem martelado. Em comer os hiatos! Lavor de joalheiro. O sapo-cururu, por sua vez, é uma representação do poeta modernista que aspira por liberdade e reivindica a simplicidade e o uso de uma linguagem cotidiana.

Espécie invasora
Além da Austrália, os sapos-cururu se espalharam para a Flórida, Havaí, Guam, nos Estados Unidos, além das Filipinas, ilhas do Caribe e do Pacífico ocidental, Papua Nova Guiné e outros locais.

Alimentação: Insetos, artrópodes e pequenos vertebrados (camundongos e serpentes). Reprodução: Ovípara, às margens de rios, lagos e brejos.

Os instrumentos utilizados são: viola de cocho, o ganzá, o adufe e o mocho. Os versos são cantigas populares, do cotidiano da região.

cavalhada

Uma das mais antigas manifestações culturais de Mato Grosso é a cavalhada, festa realizada em Poconé (100km de Cuiabá).

A Dança Indígena
Há relatos de autos produzidos pelos jesuítas no século XVI, que ensaiavam os indígenas para apresentarem danças. As danças mais conhecidas são o toré, no Nordeste e o kuarup, realizado pelos indígenas do Alto Xingu, no Mato Grosso.

Geralmente os sons são escutados ao anoitecer, já que a maioria das espécies possui hábito noturno. Uma curiosidade sobre o canto dos sapos é que esta é uma característica particular dos machos, pois as fêmeas são mudas. O principal motivo para os sapos vocalizarem é justamente para atrair e conquistar a parceira.

Tudo o que o sapo pode fazer, com o intuito de se defender, é inflar os pulmões e expor as parotoides. Esse comportamento de defesa tem dupla utilidade: faz com que as glândulas fiquem no máximo de turgidez e simula um tamanho de corpo maior.