O que significa cobre alto no sangue?

Perguntado por: adamasio6 . Última atualização: 20 de maio de 2023
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O cobre sérico pode estar elevado em diversas condições, tais como doenças auto-imunes, neoplasias, anemias, infecções como febre tifóide e tuberculose, hemocromatose, cirrose biliar, talassemia e infarto do miocárdio.

Algumas formas de eliminar metais pesados do organismo naturalmente são:

  1. Coentro. Para desintoxicar o organismo e eliminar o mercúrio, o coentro e a chlorella devem estar presentes diariamente na alimentação. ...
  2. Chlorella. ...
  3. Fibras dietéticas. ...
  4. Alho. ...
  5. Selênio. ...
  6. Vitamina C. ...
  7. Coenzima Q10.

A concentração sérica normal de cobre em adultos é de 200 a 400 mg/L. O excesso de cobre é eliminado principalmente através de excreção biliar e uma pequena fração é excretada pela urina, aproximadamente 0,05 a 0,07 mg por dia.

Entre os alimentos mais ricos em cobre podemos destacar os mariscos, os miúdos, os ovos, algumas sementes, os legumes, os cereais integrais, os cogumelos, as frutas secas, a batata e o chocolate (já que o cacau possui alto teor de cobre). O maior índice de cobre por 100g é encontrado nas nozes.

(doença de Wilson; toxicidade hereditária por cobre)
Na doença de Wilson, uma rara doença hereditária, o fígado não excreta o excesso de cobre na bile, como faz normalmente, resultando em um acúmulo de cobre no fígado, causando-lhe danos. O cobre se acumula no fígado, no cérebro, nos olhos e em outros órgãos.

O diagnóstico baseia-se em baixos níveis de ceruloplasmina, alta excreção urinária de cobre e, às vezes, biópsia hepática. O tratamento consiste em dieta pobre em cobre e fármacos como penicilamina ou trientina.

INDICAÇÃO: O cobre sérico pode estar elevado em diversas condições, tais como doenças auto-imunes, neoplasias, anemias, infecções como febre tifóide e tuberculose, hemocromatose, cirrose biliar, talassemia e infarto do miocárdio.

Outras medidas que ajudam o corpo a eliminar os metais pesados naturalmente são: ingerir alimentos com poderes terapêuticos, como coentro e chlorella (um tipo de alga, vendido em cápsulas ou pó);

A toxicidade de cobre adquirida pode resultar da ingestão ou absorção de cobre em excesso (p. ex., pela ingestão de alimento ou bebida ácida que tenha tido contato prolongado com recipiente de cobre). Pode ocorrer gastroenterite autolimitada com náuseas, vômito e diarreia.

O zinco é capaz de estimular a produção de metalotioneína entérica e minimizar a absorção do cobre ingerido.

A deficiência pode causar neutropenia, calcificação óssea prejudicada, mielopatia, neuropatia (com sintomas semelhantes à deficiência de vitamina B12) e anemia hipocrômica não responsiva a suplementos de ferro.

Nos chocolates, tomates, bananas, uvas, batatas, frutas secas e cogumelos, a quantidade média é de 0.1 a 0.3 mg.do metal para cada 100 gramas. Já água, frango, peixes, leite e derivados têm quantidades mínimas do metal: 0.1 mg por 100 gramas.

Outras fontes alimentícias que contêm cobre incluem as batatas, ervilhas, carnes vermelhas, cogumelos, algumas verduras escuras e algumas frutas (como os cocos, pêssegos, papaias e maçãs).

Há uma diversidade de alimentos ricos em cobre, cultivados e produzidos no nosso país. Entre os principais, podemos citar frutas secas, ameixas, figos, cevada, arroz integral, alcachofra, amendoim, acelga, espinafre, lagostas, caranguejos e muito mais.

Doença de Wilson, ou degeneração hepatolenticular, é uma moléstia hereditária rara, com preponderância em homens. Sua principal característica é o acúmulo de cobre nos tecidos, o que provoca alterações no cérebro, fígado, rins e olhos (anel de Kayser-Fleischer, catarata).

Clínicos gerais e familiares muitas vezes não estão familiarizados com a doença de Wilson, de modo que é normal que este difícil diagnóstico seja feito por um especialista trabalhando em um hospital, especialmente um hepatologista, mas também pode cair no âmbito desempenho de um neurologista ou psiquiatra.