O que significa bigode no PCC?

Perguntado por: omoreira4 . Última atualização: 5 de abril de 2023
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Ele usava um bigode. Na cadeia antigamente os criminosos gostavam de usar bigodes, era uma “marca” usada por alguns criminosos e se “rotulou” que os “bandidos, ou seja, presos mais considerados no mundo do crime usavam bigodes.

Ambos fizeram o sinal de “3” com as mãos, símbolo que representa a organização criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), e foram executados por membros do CV (Comando Vermelho).

Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, número 1 do PCC, foi condenado a mais 30 anos de prisão. A condenação se refere a Operação Ethos, que investigou a criação de um núcleo jurídico da facção, conhecido como Sintonia dos Gravatas.

TATUAGEM 1 - CARPA
Essa é uma das tatuagens que mais vejo pelas ruas. E há muitas também no cárcere. A carpa possui o significado que aqueles que a usam são membros do PCC.

Os confrontos têm sido encabeçados por Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV), em lados opostos e apoiados por aliados, com episódios dentro de presídios e periferias de cidades brasileiras.

Se, em 2013, após três anos e meio de investigações, o Ministério Público Estadual (MPE) concluiu que a facção se espalhava por 22 Estados, Distrito Federal, Bolívia e Paraguai, hoje o PCC se faz presente em todas as 27 Unidades da Federação e já tem bases também na Argentina, no Peru, na Colômbia e na Venezuela.

Investigação da Polícia Civil de São Paulo aponta que é possível um integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital) sair da facção criminosa e continuar vivo. Mas há uma cartilha a ser seguida, que permite, inclusive, o retorno ao crime organizado após um período, desde que não haja dívida --seja "moral" ou financeira.

O "batismo" é uma cerimônia, feita às vezes em conferência telefônica, na qual o criminoso afirma que aceita as regras da facção, respondendo a um questionário. Ao ser aprovado, entra para o chamado Livro Branco, onde estão os ""irmãos" do crime.

No Rio de Janeiro, é usado como gíria por apoiadores da facção Terceiro Comando Puro (TCP) para indicar que a área está sob controle, tranquila ou identificar apoiadores.

Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, feito pelo núcleo investigativo da RecordTV, mostram que 53 facções estão espalhadas pelo país, sendo o PCC a mais dominante. O CV está em 13 e no Distrito Federal.

O grupo usava o símbolo chinês do equilíbrio yin-yang em preto e branco, considerando que era "uma maneira de equilibrar o bem e o mal com sabedoria".

O milenar símbolo yin-yang é a representação do PCC, freqüentemente estampado em cortes de cabelo, tatuagens e desenhos feitos pelos adolescentes.

Sombra, um membro secundário do PCC, havia assumido a liderança da facção quando os chefes do grupo foram mandados para o Paraná, em 97. De lá para cá, passou a recrutar "soldados" com violência e chantagens e a submeter os "irmãos" a extorsões, em nome da facção, mas sem dividir o dinheiro com os demais líderes.

Outros cotados para gerenciar os negócios da facção nas ruas são Sérgio Luiz de Freitas Filho, 43, o Mijão, e Silvio Luiz Ferreira 44, o Cebola. Segundo o MP-SP, Mijão está refugiado na Bolívia, onde é o responsável pela compra de cocaína naquele país e pela remessa da droga de lá para o Brasil.

Hoje, a principal facção criminosa brasileira é o PCC (Primeiro Comando da Capital), que contava até 2020 com pelo menos 33 mil membros, segundo investigações da PF (Polícia Federal) e do Ministério Público de São Paulo.

Na cultura prisional, essa tatuagem é utilizada para indicar que o preso já matou alguém, sendo que cada lágrima representa uma vítima. Em alguns casos, quando a tatuagem é apenas o contorno, significa que o criminoso perdeu um comparsa e busca vingança.

Outra conhecida tatuagem de membros do PCC é o número 1533 – uma referência à 15ª letra do alfabeto (P) e à terceira (C). Alguns criminosos da facção têm a própria sigla tatuada no braço.