O que significa ausência do osso nasal?

Perguntado por: unobrega . Última atualização: 20 de maio de 2023
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A não identificação do osso nasal entre 11 e 13 semanas está associada a anomalias cromossômicas fetais, como a trissomia do 21. O Ministério da Saúde não recomenda o rastreamento de aneuploidias durante a gravidez.

Em nosso estudo observou-se que a média do comprimento do osso nasal aumentou em função da idade gestacional, variando de 1,69 mm a 2,94 mm.

A observação do osso nasal também é mais um complemento para confirmar ou descartar a trissomia do cromossomo 21 (Síndrome de Down). Já o ducto venoso avalia o fluxo sanguíneo, permitindo a avaliação de anomalias e deficiências cardíacas.

“Durante a gestação, o ultrassom morfológico fetal serve também para avaliar a translucência nucal (realizado entre 11 e 14 semanas) e pode sugerir a presença da síndrome, que só é confirmada pelos exames de amniocentese e amostragem das vilosidades coriônicas”, explica a doutora.

Translucência nucal alterada
Está alterado quando o valor está igual ou superior a 2,5 mm. É comum que a TN aumente de acordo com a idade gestacional calculada pelo comprimento cabeça-nádega (CCN). Portanto, para definir se a TN está ou não aumentada, é necessário correlacionar com a medida do CCN.

Anomalias fetais que podem ser detectadas na ultrassonografia morfológica

  • Síndrome de Down;
  • Anencefalia;
  • Hidrocefalia;
  • Hérnia Diafragmática;
  • Espinha Bífida;
  • Alterações nos órgãos.

No primeiro morfológico, a translucência nucal (TN) é o principal indicador para o risco de alterações, malformações ou síndromes, como a de Down, mas tem cerca de 5% de probabilidade de apresentar um resultado falso positivo.

Esse importante exame é obrigatório para todas as mulheres grávidas, por isso, independentemente de existir a possibilidade de problemas de saúde com o bebê, você vai ter que fazer esse teste.

RESULTADOS: O osso nasal foi mensurado em todos os casos, sendo que o comprimento médio variou de 1,69 mm a 2,94 mm.

Ossos da face: ossos nasais
Par de ossos localizado na face e que faz o contorno inicial do nariz. Eles estão dispostos na porção média e superior da face e formam a ponte do nariz (glabela).

Nesse sentido, o morfológico é um exame mais completo que além da translucência nucal, também avalia o fluxo de sangue através do coração fetal e do ducto venoso, e a presença de osso nasal do feto.

Os ossos nasais são dois ossos pequenos e simétricos da face (crânio), que constituem a ponte do nariz. Seus limites superiores e corpos formam a ponte do nariz (glabela).

Translucência nucal normal
O resultado é considerado normal quando está inferior a 2,5 mm. Quando o laudo representa uma quantidade normal de líquido significa que é muito improvável que seu bebê tenha síndrome de Down ou outra doença genética.

Suas principais causas são os transtornos congênitos e perinatais, muitas vezes associados a agentes infecciosos deletérios à organogênese fetal, tais como os vírus da rubéola, da imunodeficiência humana (HIV), o vírus Zika, o citomegalovírus; o Treponema pallidum e o Toxoplasma gondii.

No Brasil, a taxa de nascimento de pessoas com síndrome de Down — caracterizada pela presença de um cromossomo extra no vigésimo primeiro par — é de aproximadamente um para cada 700 bebês.

Quando se trata de doenças genéticas, a culpa, geralmente, recai sobre a mãe. Mulheres mais velhas correm um risco maior de gerar crianças portadoras das síndrome de Down, de Edwards e de Klinefelter, por exemplo.

Independente do resultado destes exames seu médico do pré-natal irá solicitar também um exame de ecocardiografia fetal e um exame morfológico de segundo trimestre.

É possível também que a translucência nucal esteja aumentada e o bebê seja completamente saudável. A translucência nucal, junto com os outros achados do ultrassom morfológico de primeiro trimestre, nunca dão a certeza do diagnóstico de síndrome de Down.

Um dos testes para analisar a formação do bebê é o NIPT, uma sigla em inglês para descrever o teste pré-natal não invasivo, que consiste em um exame de sangue simples que avalia o risco da presença de doenças cromossômicas. Sua eficácia é de mais de 99% para identificar casos de síndrome de Down (SD).

Entre os exames fundamentais para a identificação de doenças, podem ser citados os diversos tipos de ultrassonografias, tais como a obstétrica e a morfológica. Elas permitem identificar malformações, síndromes fetais e problemas genéticos.

Ultrassom morfológica: 1º e 2º trimestres
Na primeira morfológica, realizada entre a 11ª e a 14ª semana de gestação, o índice mais importante a ser visto é a translucência nucal (TN), parâmetro que mede o acúmulo de líquido na nuca.