O que significa as cores na caixa de remédio?

Perguntado por: lnascimento . Última atualização: 30 de janeiro de 2023
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Essa variação não é a toa. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a cor diferente na caixa de determinados medicamentos, conhecida também como tarja, indica o grau de risco que o medicamento pode oferecer à saúde.

A diferença das tarjas dos medicamentos serve para indicar visualmente a classificação de venda daquele medicamento. Dessa forma, cada tipo de medicamento possui uma determinada cor e isso vai influenciar diretamente na hora da prescrição e da dispensação do medicamento.

Basicamente, as tarjas são uma classificação visual do grau de risco que o medicamento oferece ao consumidor, sendo a tarja amarela a única exceção. Deste modo, encontramos no mercado medicamentos sem tarja (baixo risco) e medicamentos tarjados, com risco que varia de moderado a alto.

São os medicamentos de maior controle e podem apresentar muitos efeitos colaterais e reações adversas. Possuem ação sedativa ou com impacto no sistema nervoso central, também sendo do grupo dos psicotrópicos. A sua venda é condicionada à apresentação de receita especial na cor azul.

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Quando não armazenado de forma adequada e com o passar dos dias, a medicação muda de cor de branco ou creme para amarelo, cada vez mais escuro até adquirir um tom amarronzado.

A “pílula azul” é um remédio usado para garantir uma ereção forte. Esses comprimidos ajudaram muitos homens a manter a ereção. No entanto, ele nem sempre foi usado no tratamento da disfunção erétil.

Segundo os fabricantes, os comprimidos que podem ser cortados ao meio possuem um sulco para direcionar a divisão. Mas atenção: nem todos os comprimidos que apresentam esse detalhe podem ser divididos! Por isso, antes de recorrer a essa prática, sempre converse com o médico ou o farmacêutico.

A prática de quebrar um comprimido pela metade para alcançar a dose prescrita pelo médico pode prejudicar o tratamento ou expor o paciente a uma superconcentração do remédio, deixando-o vulnerável a efeitos tóxicos.

Tarja amarela: identifica o grupo dos medicamentos genéricos. Além da tarja amarela, a embalagem pode conter, também, a tarja vermelha ou preta, de acordo com o tipo de controle exigido.

Os medicamentos podem ser classificados:

  1. Quanto à sua origem.
  2. Quanto ao seu local de ação.
  3. Quanto à sua via de administração.
  4. Quanto à sua forma farmacêutica.

A principal diferença do remédio tarja preta e tarja vermelha é o grau de risco para o paciente. Os remédios de tarja vermelha podem exigir retenção ou não de receita médica, ou seja, o farmacêutico pode reter a receita após a venda.

Os medicamentos sem tarja são aqueles que apresentam riscos mínimos e poucos efeitos colaterais. Já os medicamentos de tarja preta são medicamentos que podem levar a prejuízos sérios para a saúde do paciente, assim como levar ao vício e dependência física, psicológica e química.

Desde 2018 contamos com a iniciativa Tarja Rosa, que tem como objetivo conscientizar as adolescentes sobre a importância do uso de contraceptivos da maneira correta e comportamentos relacionado à saúde.

Estes são remédios que, com o uso muito constante, podem gerar dependência química e até levar à morte. Isso acontece porque são medicamentos que atingem o Sistema Nervoso Central e podem gerar muitos efeitos colaterais, além de reações adversas, tornando-os remédios que precisam ser bem controlados.

Os analgésicos opioides, em geral, são os medicamentos mais fortes para aliviar a dor. O medicamento de referência nesta classe é a morfina – com outras substâncias acima e abaixo dela em termos de potencial de alívio da dor.

A oxicodona é considerada o remédio mais perigoso do mundo: além de o opioide ser altamente viciante, ele também é atraente por sua capacidade de anular qualquer dor física e promover uma sensação agradável de relaxamento e euforia.

Com a promessa de aliviar as pressões e as ansiedades cotidianas, psiquiatras e médicos em geral receitam o remédio tarja preta, ou seja, que pode causar dependência física e psíquica, mesmo que o paciente não apresente um caso clínico de ansiedade.