O que significa alteração de repolarização ventricular em parede inferior?

Perguntado por: idorneles . Última atualização: 20 de maio de 2023
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A alteração na repolarização ventricular é consideravelmente comum e consiste em algum problema no processo de preparação do coração para uma nova contração. Apesar de parecer preocupante, há muitos quadros que não tem, realmente, um significado clínico, ou seja, não apontam nenhuma doença ou problema no coração.

A repolarização ventricular é o processo em que as células do músculo cardíaco relaxam após a contração, o que permite que o coração se prepare para a próxima batida.

As alterações da repolarização (primárias ou secundárias) são anormalidades do segmento ST e da onda T que acontecem por distúrbios na forma e/ou duração dos potenciais de ação na fase de repolarização.

O sinal mais precoce de infarto agudo do miocárdio é um aplanamento do segmento ST, ou seja, seria a perda da discreta concavidade que existe normalmente na ascensão do segmento ST com duração transitória.

Agora considera-se FE de VE normal em homens se entre 52% e 72% e entre mulheres, entre 54% e 74%. Entre 30% e 40% é disfunção moderada. Acima disto mas abaixo do valor da normalidade, disfunção discreta. Abaixo de 30%, disfunção grave.

Os objetivos do tratamento continuam sendo os mesmos já usados para morte súbita revertida. No caso de pacientes com síndrome da repolarização precoce e história pessoal positiva, a conduta é o implante de CDI. O mesmo não vale, por exemplo, para pacientes com alteração eletrocardiográfica sem episódios prévios.

Portanto, ritmo sinusal é o ritmo cardíaco normal e significa que sua trajetória, duração e efeitos estão ocorrendo normalmente. Seu nome é originado do nó sinusal, local onde são iniciados os estímulos elétricos que fazem o músculo cardíaco bater.

A repolarização é a segunda fase do potencial de ação e ocorre logo em seguida à despolarização da Fisiologia Geral. Durante este curtíssimo período, a permeabilidade na membrana celular aos íons sódio retorna ao normal e, simultaneamente, ocorre agora um significativo aumento na permeabilidade aos íons potássio.

Onda T = repolarização ventricular. Segmento ST e onda T (ST-T) = repolarização ventricular. Onda U = provavelmente pós-despolarização dos ventrículos (relaxamento).

No ritmo sinusal, a frequência vai de 50 a 100 bpm.
Vale esclarecer que esse padrão considera um adulto saudável, pois há diferenças no ritmo normal de acordo com a idade.

A isquemia pode ser reconhecida pela presença de uma onda T apiculada (isquemia subendocárdica) ou invertida (isquemia subepicárdica) e simétrica, visto que a redução do fluxo sanguíneo irá lentificar a repolarização ventricular. Onda T apiculada à esquerda e onda T invertida à direita.

– Ecocardiograma sob estresse: exame que o médico avalia a contração dos músculos do coração, durante o período do repouso e do estresse. Uma vez alterado, significa indiretamente doença nas artérias coronárias.

O eletrocardiograma (ou ECG) é feito para avaliar a existência de arritmias cardíacas, infarto do miocárdio ou bloqueios do sistema de condução cardíaco. Geralmente, é um exame realizado como diagnóstico inicial do paciente, pois costuma apresentar a condição cardíaca do(a) paciente em repouso.

O que é um Pré-Infarto? Pré-infarto é o estado do organismo que antecede a ocorrência da doença, em que o corpo começa a dar sinais de que o problema pode acontecer, como fadiga e sonolência, falta de ar, fraqueza, tontura, suor frio, entre outros.

Alguns ataques cardíacos ocorrem de repente, mas muitas pessoas apresentam sinais e sintomas de alerta com horas, dias ou semanas antes do evento. O primeiro aviso pode ser dor ou pressão recorrente no peito (angina) que é desencadeada por um esforço e aliviada quando a pessoa fica em repouso.

O principal sinal do infarto é a dor aguda no peito, que perdura por mais de 20 minutos e se irradia para o braço ou ombro esquerdo.

O Cateterismo cardíaco é um exame muito importante para a Cardiologia. Através dele, é possível diagnosticar obstruções nos vasos sanguíneos que irrigam o coração, assim como outros problemas estruturais deste órgão, aperfeiçoando o diagnóstico das cardiopatias.