O que significa a palavra dolo na Bíblia?

Perguntado por: ocamilo . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Dolo significa fraude, má fé, maquinação. É todo ato com que, conscientemente, alguém induz, mantém ou confirma o outro em erro.

O dolo é a consciência e a vontade dirigida para a realização da conduta definida como crime. Assim, se o motorista quer atropelar e matar alguém, o que só muito excepcionalmente acontece, ocorre homicídio doloso. Já a culpa é o produto da negligência, da imperícia ou da imprudência.

dolos | Dicionário Infopédia da Língua Portuguesa.

O dolo é uma conduta intencional, voluntária e com o objetivo de atingir certo resultado ilícito. Essa conduta pode ser de agir ou de deixar de agir. Se você deixa de auxiliar alguém em um acidente de carro, por exemplo, mesmo que o auxílio não colocasse você em risco, há dolo na sua conduta de não agir.

Modalidade em que o agente pratica a infração penal premeditadamente, decorrendo considerável espaço de tempo entre a cogitação e a execução.

Crime doloso – Crime com intenção. O agente quer ou assume o resultado. A definição de crime doloso está prevista no artigo 18, inciso I do Código Penal, que considera como dolosa a conduta criminosa na qual o agente quis ou assumiu o resultado.

A essência do dolo deve estar na vontade, não de violar a lei, mas de realizar a ação e obter o resultado. Essa teoria não nega a existência da representação (consciência) do fato, que é indispensável, mas destaca, sobretudo, a importância da vontade de causar o resultado”.

Majoritariamente, rotula-se o dolo como um componente subjetivo implícito da conduta, pertencente ao fato típico, formado por dois elementos: o volitivo, isto é, a vontade de praticar a conduta descrita na norma, representado pelos verbos querer e aceitar; e o intelectivo, traduzido na consciência da conduta e do ...

Dolo significa fraude, má fé, maquinação. É todo ato com que, conscientemente, alguém induz, mantém ou confirma o outro em erro. É a vontade dirigida à obtenção de um resultado criminoso ou o risco de produzi-lo.

O erro de tipo essencial escusável exclui o dolo e a culpa do agente. Já o erro de tipo essencial inescusável exclui apenas o dolo, respondendo o agente por crime culposo, se previsto em lei.” (ANDREUCCI, Ricardo Antônio. Manual de Direito Penal.

O dolo possui dois elementos, o cognitivo e o volitivo. O elemento cognitivo, ou intelectual, é a consciência de que está realizando os “requisitos objetivos do tipo” (Gomes, 2007, p. 376) ou o “conhecimento da ação típica” (Prado, 2014, p. 135).

Litigar de má-fé é agir com o objetivo de causar dano ao processo. A litigância de má-fé está prevista no Código de Processo Civil. Litigante é aquele que é parte em um processo judicial. Assim, litigar de má-fé é agir com o objetivo de causar dano ao processo.

O crime culposo é totalmente diferente do crime doloso, pois não há qualquer intenção de produzir um resultado lesivo ao bem jurídico. O que acontece é o agente produzindo uma ação com imprudência, negligência ou imperícia. II – culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.

O dolo é a conduta maliciosa praticada por um dos negociantes ou por terceiro com o objetivo de levar o outro negociante a erro sobre as circunstâncias reais do negócio, de modo a manifestar vontade que lhe seja desfavorável, e que ele não manifestaria, não fosse o comporta- mento ilícito de que foi vítima.

“Por isso, a prova do dolo (também chamado de dolo genérico) e dos elementos subjetivos do tipo (conhecidos como dolo específico) são aferidas pela via do conhecimento dedutivo, a partir do exame de todas as circunstâncias já devidamente provadas e utilizando-se como critério de referência as regras da experiência ...

O propósito é a razão do existir. É aquilo que nos incentiva a levar a vida do modo como nós a vivemos. Uma vida sem propósito não tem sentido. Porém, quando você vive dentro do propósito do Senhor, todas as coisas em sua volta cooperarão para seu próprio crescimento.

Entende-se por dolo abandonado a conduta do agente que, afastando-se de seu propósito inicial, desiste de prosseguir na execução de determinado delito ou atua para impedir que o resultado se concretize.

xii) dolo de terceiro grau: o agente deseja um resultado criminoso “A”, mas assume os riscos de produzir um resultado tolerado “C”, para que com ele alcance um resultado tolerado “B”, para que com esse, por sua vez, alcance o resultado desejado “A”.