O que significa a palavra dada de Dadaísmo?

Perguntado por: hcustodio . Última atualização: 20 de maio de 2023
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Foi assim que aleatoriamente foi escolhido o termo "dadaísmo". Os artistas reunidos resolveram escolher um termo num dicionário que, de certa maneira, já indicava o caráter ilógico do movimento que surgia. Do francês, o termo “dadá” significa "cavalo de madeira".

A proposta do Dadaísmo é que a arte ficasse solta das amarras racionalistas e fosse apenas o resultado do automatismo psíquico, selecionado e combinando elementos por acaso. O Dadaísmo foi um movimento de negação. Tratava de negar totalmente a cultura, defendia o absurdo, a incoerência, a desordem, o caos.

A principal característica do dadaísmo é o nonsense, isto é, a total falta de sentido. Marcel Duchamp, autor da obra Fonte, é o artista dadaísta mais famoso do mundo. A literatura dadaísta conta com nomes como Hugo Ball e Tristan Tzara.

Significado de Dadá
Do francês dada. substantivo masculino [Religião] Filho primogênito de Iemanjá, irmão mais velho de Xangô, orixá que protege as florestas, a flora, os vegetais. [Religião] Orixá de origem nagô que usa um ornamento de cabeça (adê) para ocultar sua cabeça descomunal; baiâni.

a destruição

O dadaísmo é considerado a mais radical das vanguardas artísticas do século XX. O movimento dadaísta ou dadá tinha a ruptura como meta e “a destruição também é criação” como lema.

Em francês, "Dada" significa "cavalinho de pau", ou ainda "brinquedo de criança". Porém, acredita-se que o nome tenha sido escolhido aleatoriamente. As obras do dadaísmo tinham como base a desconstrução, o caos, além de usar elementos de pouco valor ou que não eram vistos como arte.

Essa proposta de arte era irreverente e espontânea, pautada na irracionalidade, na ironia, na liberdade, no absurdo e no pessimismo. O intuito principal era de chocar a burguesia da época e criticar a arte tradicionalista, a guerra e o sistema.

Em Nova Iorque, a formação do movimento Dada teve o impulsio do grupo Stieglitz, formado pelo fotógrafo Man Ray (1890-1976), pelo pintor espanhol Francis Picabia e pelo francês Marcel Duchamp (1887-1968). Este último que, desde 1915, estava instalado nos EUA, constituiu o expoente máximo do dadaísmo.

O Manifesto Dadaísta, uma espécie de bíblia do movimento, foi escrito por Tristan Tzara (1896-1963).

Os dadaístas procuravam transmitir todo o caráter irracional e absurdo do momento, para isso usaram como recurso o “automatismo psíquico”, uma maneira de criar baseada na espontaneidade e acaso. Outras características marcantes dadaístas são a ironia, a desordem e a crítica ao sistema vigente.

Assim como as outras Vanguardas Europeias, o Dadaísmo teve influência no Brasil a partir da Semana de Arte Moderna de 1922. Essa influência ocorreu, principalmente, na literatura, tendo como principal representante brasileiro Manuel Bandeira, que utilizava o estilo em seus poemas-piada.

Um dos movimentos de vanguarda do começo do século passado, o Dadaísmo, surgiu em 1916 durante a Primeira Guerra Mundial. Nesse período, essa forma de arte que se opunha ao modelo acadêmico tinha como objetivo contestar os valores culturais.

Assim, "dar" pode indicar qualquer ação de Deus em favor do bem estar do ser humano e do mundo. Porém, ao descrever a ação de Deus, como "presentear", os escritores bíblicos não se restringem ao verbo natan, dar, para destacar a extensão da dádiva divina à humanidade.

1 oferecida, presenteada, cedida, ofertada, entregue.

Receita de um poema dadaísta:
Pegue uma tesoura. Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar ao seu poema. Recorte o artigo. Recorte em seguida com atenção algumas palavras que formam esse artigo e meta-as num saco.

A palavra Dada foi descoberta acidentalmente por Hugo Ball e por Tzara Tristan em um dicionário alemão-francês e significa, na linguagem infantil, “cavalo-de-pau”. Como a arte que perdera todo o sentido diante da irracionalidade da guerra, o nome Dada fora escolhido sem qualquer razão específica.

A Fonte

Uma das principais obras do Dadaísmo chama-se “A Fonte”, criada em 1917 por Marcel Duchamp. A obra é um mictório, sem encanamento, de porcelana branco. Outra obra famosa de Duchamp foi uma cópia da Mona Lisa – mais famosa pintura do italiano Leonardo da Vinci – com um bigode. No quadro, foram rabiscadas obscenidades.