O que significa a letra T na Escala de Glasgow?

Perguntado por: esubtil . Última atualização: 30 de abril de 2023
4.7 / 5 2 votos

Também é recomendado, nos casos de traumas, a avaliação pela ECG e acrescenta-se a letra T ao final da avaliação junto com a pontuação. Tal notificação tem o intuito de determinar se o paciente é uma vítima de trauma.

A escala tem como objetivo traçar uma estratégia que combina os principais indicadores-chave de gravidade no traumatismo crânioencefálico (TCE) em uma escala simples. A escala tem três variáveis, que podem ser graduadas de 1 a 5. Sendo assim, escore 3 representa o máximo de gravidade, e escore 15 o mínimo.

Quando você classifica uma abertura ocular como sendo espontânea, você está querendo dizer que o seu paciente tem os olhos abertos antes de você realizar uma estimulação. A abertura ao som é quando o paciente abre os olhos à medida que você chama ele em tom normal ou ambiente.

A classificação varia de 3 a 15 pontos, a pontuação mínima (3 pontos) é dada quando o paciente não responde a nenhum estímulo (coma profundo), e a máxima (15 pontos), em pacientes que não apresentam alteração alguma em seu estado de consciência.

Níveis de coma
A pontuação vai de 3 a 15 e, quanto menor o grau, mais profundo é o rebaixamento de consciência do paciente, sendo 15 o valor normal para um paciente alerta, falando, responsivo e não confuso.

Uma pontuação de 8 ou menos na ECG configura uma definição geralmente aceita de coma ou lesão cerebral grave. Pacientes com lesão cerebral que tenham uma pontuação ECG de 9 a 12 são categorizados como tendo “Lesão moderada” e indivíduos com escore ECG de 13 a 15 são designados como tendo “lesão leve”.

Se a soma dos resultados ficar entre 13 e 15, a lesão é considerada leve. Entre 9 e 12, é moderada, mas se o resultado pertencer ao intervalo entre 3 e 8, a lesão é grave e necessita de intubação orotraqueal para proteção de via aérea.

Caso todos os critérios estejam normais, teremos um escore de 15 (afinal, as pupilas normais significam 0 pontos a menos!). Entretanto, caso o paciente apresente a menor pontuação em todos os critérios, teremos o escore final de 1! CONFIRA OS MELHORES PREPARATÓRIOS PARA CONCURSOS E RESIDÊNCIAS EM FISIOTERAPIA!

O TCE pode ser classificado de acordo com o mecanismo de lesão, sendo classificado em três categorias: fechado, penetrante e explosivo.

1) Sinal de Battle
Trata-se de uma equimose (área roxa) atrás da orelha que pode ser indicativa de fratura(s) na base do crânio, mais especificamente fratura(s) na região do osso temporal.

CLASSIFICAÇÃO DA DOR:

  1. Zero (0) = Ausência de Dor.
  2. Um a Três (1 a 3) = Dor de fraca intensidade.
  3. Quatro a Seis (4 a 6) = Dor de intensidade moderada.
  4. Sete a Nove (7 a 9) = Dor de forte intensidade.
  5. Dez (10) = Dor de intensidade insuportável.

Capacidade para centrar-se em uma atividade. O seu exame envolve observar: a vigilância, a tenacidade e a concentração.

Normalmente, os pacientes nesse estado não conseguem mover-se ou comunicar-se, apresentando alterações cíclicas da vigília. Não há resposta aos estímulos dos tipos verbais ou táteis.

Condutas em rebaixamento do nível de consciência. As alterações do nível de consciência também são conhecidas como sonolência, letargia, obnubilação, torpor e coma. As principais diferenças entre esses variados estados neurológicos são: O paciente sonolento responde a estímulos verbais ou ao toque leve.

O coma, também conhecido como estado vegetativo persistente, é um estado profundo de inconsciência. No coma não há respostas intencionais a estímulos internos ou externos, embora possam estar presentes respostas não intencionais a estímulos dolorosos e reflexos do tronco cerebral.

Na literatura pertinente, divide-se AVE em três fases distintas, de acordo com o tempo de acometimento, são elas: aguda, subaguda e crônica.

Para avaliação do nível de consciência de um paciente, esteja ele em estado de gravidade ou não, inicialmente é feito um exame clínico/físico a fim de colher um histórico neurológico e identificar de imediato e holisticamente, alterações na função neurológica.

Segundo especialistas, este é o nível mais profundo do coma. Neste estágio, o paciente não tem nenhuma resposta aos exames clínicos. Na entrevista coletiva, os médicos negaram qualquer evidência de morte cerebral e descartaram que o quadro seja irreversível.