O que significa a expressão levar uma vida de odaliscas?

Perguntado por: ecapelo . Última atualização: 20 de maio de 2023
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Levar a vida de uma doméstica, já que as odaliscas tinham a tarefa de divertir o harém, através de danças e cantos.

Um Harém, em algumas culturas, pode ser considerado como uma "Casa da Felicidade", onde um homem tem o poder "divino" de satisfazer as suas necessidades sexuais livremente, possuindo várias mulheres enclausuradas (também conhecidas como odaliscas) e à disposição de servi-lo em exclusividade.

O mais conhecido harém de todos foi o do palácio Topkapi, em Istambul, que chegou a abrigar nada menos que 1000 mulheres. Um lugar com essa mulherada toda reunida, treinada exclusivamente pra entreter e bajular um único homem pode parecer o paraíso na terra pra alguns.

As concubinas eram as mais belas e educadas escravas, que cantavam e dançavam para o sultão. Em geral, tinham direito a só uma noite de amor com ele. Mas, se engravidassem, viravam amantes regulares – por supostamente serem mais férteis para gerar herdeiros.

O sultão é, originalmente, de acordo com o Alcorão, uma autoridade moral ou espiritual. O termo, no entanto, passou a representar poder político ou governamental e, a partir do século 11, foi usado como título por soberanos muçulmanos.

Sua morte a fez ser conhecida como “Mãe Martirizada” e Constantinopla observou três dias de luto. Até hoje a sultana Cosem é considerada a mulher mais poderosa da história turco-otomana.

Característico do antigo Império Otomano, o harém era a parte do palácio do sultão destinado às mulheres que o serviam. Entre elas, estavam suas esposas, mãe, filhas e escravas, ou concubinas, que eram responsáveis por cuidar das tarefas domésticas do palácio.

Segundo o Corão, a bíblia do islamismo, cada homem pode ter até quatro mulheres. Mas às elites era permitido um número maior. Quem podia sustentar mais esposas acabava colecionando um grande harém. Alguns sultões, como Mehmet IV (1640-1686), chegaram a ter 700 mulheres.

sultana

O termo sultana é empregado para designar a esposa do sultão, ou a própria soberana do sultanato (por direito próprio) suas filhas ou uma sua concubina favorita (ou que lhe deu um filho antes das outras concubinas).

Nesses ambientes viviam as familiares do dono da casa — esposas, mãe, irmãs e filhas — e a entrada de homens de fora era proibida. Agora, nos palácios onde escravas também eram abrigadas, as familiares dos sultões — chamadas de Sultanas — tinham seus quartos luxuosos e privilégios como presentes e diferentes mordomias.

Concubinato, modernamente, é um termo jurídico que especifica uma união não formalizada pelo casamento civil. Acontece quando uma mulher passa a viver com um homem, em caráter duradouro, como se fossem marido e mulher, presumivelmente sob o mesmo teto. Concubina e Amante, para muitos, são sinônimos.

O concubinato, também chamado de concubinato impuro, é o vínculo jurídico entre um homem e uma mulher impedidos de casar e de constituir união estável, exatamente porque pelo menos um deles já é efetivamente casado, está em união estável ou apresenta qualquer dos impedimentos para o casamento à luz do art.

Na jurisprudência brasileira (decisões de tribunais) se encontra este conceito. Exemplo de uso da palavra Concubina: Amante é a mulher que se encontra com um homem com finalidade sexual, apenas. Assim, pode-se concluir que toda Concubina (Companheira/Convivente) é amante, mas nem toda amante é Concubina.

Os shahzades (filhos e príncipes do sultão), que reivindicavam o trono, rebelaram-se sendo apoiados por outros estados da Anatólia ou mesmo pelos bizantinos.

Xeques são homens considerados chefes de família, clã ou tribo árabe, mas também podem ser homens quem concluíram estudos islâmicos ou têm grande status social, seja muito dinheiro no bolso ou prestígio em um grupo.

emir. Às vezes chamado de “amir” ou “ameer”, é uma palavra árabe que significa originalmente “comandante”, “general” ou “líder”. Mas passou a ser usado como sinônimo de “príncipe”, que governa um emirado, como os atuais Emirados Árabes Unidos.

Por esse motivo, esse território chamado de Turquia hoje, já foi chamado de Diyar-i Rum, “Região de Roma”. E esse nome foi utilizado inclusive pelos turcos que vieram da Ásia central a essa região.

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No Oriente, ela era conhecida como Hürrem - algo como "alegre" ou "sorridente".