O que seria a felicidade de fato do ponto de vista filosófico?

Perguntado por: rcavalcante . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Os filósofos associam a felicidade com o prazer, com os sentimentos e emoções. Segundo Aristóteles, a felicidade seria o equilíbrio e harmonia, e a prática do bem. Para Epicuro, a felicidade ocorre através da satisfação dos desejos. Para Pirro de Élia, a felicidade acontecia através da tranquilidade.

A felicidade para a Filosofia é você saber compreendê-la,de forma que ela seja eficaz na sua vida,talvez não de modo ético e moral,mas de modo que ela possa ser útil para o teu bem estar e psicológico, que tu possa evoluir de forma que encontre um ponto de equilíbrio na sabedoria.

Foram reconhecidas como fontes de felicidades por diferentes filósofos coisas como a abundância material e o reconhecimento dos outros cidadãos (Aristóteles), a existência dos prazeres e ausência de dores (Epicuro), agir de acordo com aquilo que exige a moral (Kant) e agir de maneira livre, mesmo que os resultados ...

Segundo o autor, a felicidade consiste em uma atividade da alma conforme a virtude. É o bem supremo, que tem um fim em si mesmo, sendo almejado por todos. O que constitui a felicidade são as ações virtuosas, e as atividades viciosas conduzem o contrário.

Nesse sentido, para Platão, a felicidade é o resultado final de uma vida dedicada a um conhecimento progressivo até se atingir a ideia do bem, o que poderia ser sintetizado na seguinte fórmula: conhecimento = bondade/justiça = felicidade.

A felicidade pode ser entendida como a própria vida sendo vivida de maneira intensa e responsável nas próprias escolhas do dia-a-dia, seja nas alegrias ou nos sofrimentos, buscando sempre tirar um aprendizado para aquilo que ocorre conosco.

Para Agostinho, o sumo bem é felicidade, e a felicidade consiste em repousar no absoluto que é Deus. Assim, a busca da felicidade, para o filósofo, é a busca de Deus. Na obra Confissões, Agostinho relaciona, entre outros temas, a interioridade e a felicidade.

“Com base nas palavras mais usadas, percebemos que, atualmente, a felicidade é mais centrada no individualismo”, diz a cientista, que esteve por aqui para uma palestra sobre bem-estar. “Cada local tem suas particularidades, mas imagino que essa tendência individualista pode se aplicar ao Brasil”, conclui.

De acordo com a pesquisa Global Happiness 2020 feita pela Ipsos, as fontes de maior felicidade entre os brasileiros são a saúde/bem-estar físico e sentimento de que a vida tem sentido. Estes dois aspectos são cruciais e interferem na produtividade e no andamento do trabalho.

Resposta. Resposta: Sócrates com sua frase "Só sei que nada sei" definia que o conceito da felicidade era quando, ao reconhecer que nada sabe, se coloca à procura de conhecer, pondo-se no caminho do conhecimento para compreender as coisas, compreender algo novo, aprender sobre tudo.

Para Aristóteles a felicidade não está ligada aos prazeres ou as riquezas, mas a atividade prática da razão. Em sua opinião, a capacidade de pensar é o que há de melhor no ser humano, uma vez que a razão é nosso melhor guia e dirigente natural.

Em “Ética a Nicômaco”, Aristóteles defende que a felicidade é a finalidade das ações humanas. Em “Ética a Nicômaco”, Aristóteles defende que a felicidade é 1) o maior bem desejado pelos homens e 2) o fim das ações humanas.

Em grego, felicidade se diz “eudaimonia”, palavra que é composta do prefixo “eu”, que significa “bom”, e de “daimon”, “demônio”, que, para os gregos, é uma espécie de semi-deus ou de gênio, que acompanhava os seres humanos. Ser feliz era dispor de um “bom demônio”, o que estava relacionado à sorte de cada um.

Segundo Aristóteles as três formas para se chegar a felicidade seriam:

  • Manter uma vida prazerosa;
  • Manter uma vida política;
  • Manter uma vida filosófica.