O que sente uma pessoa em estágio terminal?

Perguntado por: epaiva2 . Última atualização: 3 de fevereiro de 2023
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Podemos destacar uma gama de sinais/sintomas que enfrentaremos nesta ocasião, a depender de maneira individual da doença de base e das comorbidades do paciente: fraqueza e fadiga com diminuição das atividades sociais; diminuição da alimentação por via oral; imobilidade e maior dependência para atividades básicas; ...

Seus trabalhos descrevem a identificação dos cinco estágios que um paciente pode vivenciar durante sua terminalidade, que são: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação(1). A negação pode ser uma defesa temporária ou, em alguns, casos pode sustentar-se até o fim.

Ana Cláudia Arantes: É uma média de permanência curta, aproximadamente 15 dias. Mas, ao mesmo tempo, há pacientes que chegam para morrer e vivem meses.

Tremores musculares ocasionais, movimentos involuntários, alterações na frequência cardíaca e perda de reflexos nas pernas e braços são sinais de que o fim de vida está próximo.

A sororoca (também conhecida como ruído da morte ou “death rattle”, em inglês) consiste em uma respiração ruidosa, causada pelo acúmulo de secreções no trato respiratório superior.

Esse processo, segundo KUBLER-ROSS (1975), está classificado em cinco fases, tais como: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. Na prática, elas podem se manifestar de acordo com a realidade e as crenças do indivíduo. A negação é típica quando o paciente descobre que sua doença é mortal.

A “fase final de vida” (FFV) pode ser definida como o período de horas a dias que antecede a morte de um paciente com diagnóstico de doença terminal.

Como o corpo reage à morte? O processo de morte é acompanhado por uma série de sensações. A primeira coisa que os cientistas notaram é que os batimentos cardíacos ficam cada vez mais lentos, conforme a pressão arterial cai, a pele esfria e as unhas escurecem. Com a queda de pressão, os órgãos funcionam cada vez menos.

O modelo Kübler-Ross descreve as cinco fases ou estadios emocionais pelos quais os doentes em estado terminal passam. Negação e isolamento, ira, negociação, depressão e aceitação são estadios com intervalos de duração diferentes e substituem-se uns aos outros ou coexistem conjuntamente.

As últimas 48 horas de vida.

A Organização Mundial de Saúde definiu cuidados paliativos como “medidas que aumentam a qualidade de vida de pacientes e seus familiares que enfrentam uma do- ença terminal, através da prevenção e alívio do sofrimento por meio de identificação precoce, avaliação correta e tra- tamento de dor e outros problemas físicos, ...

Pacientes terminais: como ajudá-los da melhor forma?

  1. Entenda e aceite os seus sentimentos.
  2. Ouça o paciente.
  3. Evite algumas atitudes e frases que podem piorar a situação.
  4. Pense em oferecer cuidados paliativos.
  5. Respeite a espiritualidade do familiar.
  6. Comece a planejar e tomar atitudes em relação aos aspectos burocráticos.

O estudo sobre a audição no momento da morte foi realizado por pesquisadores da Universidade da Colúmbia Britânica (UBC). Na pesquisa foi constatado que a audição é o último sentido a se desligar no momento da morte.

Morfina causa depressão respiratória, é perigosa: é efeito adverso raro em pacientes onde a dose prescrita foi titulada, principalmente quando falamos de morfina via oral. É um dos efeitos adversos para o qual desenvolve-se tolerância com o uso crônico, um dos primeiros a desaparecerem.

A dor da perda é uma dor muito grande, insuportável, mas ela também é transitória, é uma dor que irá passar. Há algumas alternativas que ajudam a superar essa dor. Uma das alternativas é cuidar de sua saúde, pois, apesar de ser uma dor emocional, existem sintomas físicos também.