O que se perde na diálise?

Perguntado por: lbeiramar6 . Última atualização: 3 de fevereiro de 2023
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A diálise é um processo artificial para remover os resíduos e excesso de líquidos do corpo, um processo que é necessário quando os rins não estão funcionando adequadamente.

A diálise é um processo de filtração do sangue utilizado para eliminar o excesso de líquidos e as substâncias tóxicas provenientes do metabolismo das células e da ingestão de alguns alimentos acumuladas no organismo do paciente portador de insuficiência renal avançada, aguda ou crônica.

Uma curiosidade: enquanto na hemodiálise o filtro está na máquina, na diálise peritoneal ele é o peritônio, uma membrana que reveste os órgãos abdominais.

Há algum tempo se sabe que a insuficiência renal crônica, ou perda progressiva da capacidade dos rins de filtrar o sangue — condição que afeta uma em cada 10 pessoas no Brasil —, pode em alguns casos levar ao desenvolvimento de complicações cognitivas como depressão, perda de memória e demência.

Quem faz hemodiálise precisa do tratamento para retirar o excesso de água do organismo. Entre uma sessão e outra, ela poderá se acumular no corpo causando diversos problemas. Por isso é importante controlar a quantidade de líquidos ingeridos.

A principal vantagem é que você passa a ter um rim que funciona, permitindo que as impurezas sejam eliminadas através da urina todos os dias. As desvantagens são o uso contínuo de medicamentos e a necessidade de passar por um procedimento cirúrgico, além do risco de rejeição.

O tratamento da hemodiálise promove melhor qualidade de vida aos pacientes de doenças renais crônicas pois melhora os sintomas das disfunções renais. Após o início do tratamento o paciente deve sentir melhora no apetite, mais disposição para as atividades do dia a dia e menos náusea.

Riscos da hemodiálise
Os principais riscos são decorrentes da própria doença renal”, explica o especialista Roberto Galvão. Algumas complicações também podem ser recorrentes de infecções no local de acesso vascular para hemodiálise; isto é, onde a fístula arteriovenosa ou o cateter é aplicado.

Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise (realizada numa clínica especializada cerca de três vezes por semana) e a diálise peritoneal (feita diariamente na casa do paciente, normalmente no período noturno).

Quando eu tenho que começar a diálise? Se a sua função renal cair para 15% ou menos, é recomendável começar a fazer diálise. Se você sentir algum sintoma grave causado pela doença renal, como falta de ar, fadiga, cãibras musculares, náuseas ou vômitos, também se recomenda iniciar a diálise.

A diálise não impede você de viajar. Aqui você pode aprender sobre os ajustes que você terá que fazer para se tratar com segurança enquanto estiver longe de casa. Para muitos pacientes com doença renal crônica (DRC), manter a mobilidade e possibilidade de viajar é uma parte importante de manter a independência.

O médico esclareceu que o rim, assim como pulmão e fígado, é um órgão que passa pelo processo de vicariação, ou seja, ele se regenera com facilidade.

O paciente pode perder de nada até 10 litros, dependendo desses fatores. Mas a perda média é em torno de 1 litro por hora. Numa sessão de 4 horas, a pessoa perde de 3 a 4 litros.

"Quando os rins passam a funcionar entre 30% e 15% da capacidade é que os sintomas ficam mais proeminentes", explica. Conforme explica José de Resende Barros Neto, coordenador do Serviço de Nefrologia do Hospital Felício Rocho, as maiores causas da IRC são diabetes e hipertensão fora de controle.

Como vimos, o limão possui propriedades que podem ajudar na prevenção de alguns problemas que atingem o trato urinário. Assim, podemos dizer que, quando consumido sem exageros, o limão não faz mal para os rins, muito pelo contrário.

Sim. Além de diminuir o consumo (de acordo com a orientação do nutricionista), deve-se sempre preferir os carboidratos que sejam também ricos em fibras como as frutas, os cereais integrais (pão, arroz, macarrão, aveia), feijões entre outros.

O tempo varia de acordo com o estado clínico do paciente e, em geral, é de quatro horas, três ou quatro vezes por semana. Dependendo da situação clínica do paciente esse tempo varia de 3 a 5 horas por sessão e pode ser feita 2, 3, 4 vezes por semana ou até mesmo diariamente.

Elias David Neto – Em geral, a diálise é indicada quando a função renal está bastante reduzida, ou seja, em torno de 10% da função inicial, o que é insuficiente para manter a pessoa viva. Com 50%, 60% ou 70% da função preservada, ela conseguirá levar vida absolutamente normal.