O quê Schopenhauer herdou de Kant?

Perguntado por: llopes . Última atualização: 1 de março de 2023
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Grande parte de sua teoria filosófica esteve baseada nos pensamentos de Immanuel Kant e seu idealismo transcendental. Nele, a essência do mundo seria resultado da vontade de viver de cada um. Além disso, Schopenhauer serviu de influência para a filosofia niilista de Friedrich Nietzsche.

  • Friedrich Nietzsche
  • Sigmund Freud
  • Ludwig Wittgenstein
  • Albert Einstein
  • Charles Darwin
  • Carl Gustav Jung

Arthur Schopenhauer foi um filósofo que criticou as explicações racionalistas sobre o fundamento da realidade e elaborou uma reflexão centralizada em um conceito metafísico que nomeou como “vontade”. Embasou muitos aspectos de sua teoria em Immanuel Kant, criticando-o, contudo, pela sua proposta de fundamentação moral.

Schopenhauer defendeu a ideia de que o homem não é um ser unificado e racional, que age conforme os interesses, mas um ser fragmentado e passional, que age influenciado por forças que fogem de seu controle.

Aos 16 anos de idade, Immanuel Kant entrou para o curso de Teologia da Universidade de Königsberg, onde começou a aprofundar os seus estudos em Filosofia, principalmente em Leibniz.

Vimos Schopenhauer recusar a tese dos adeptos do livre-arbítrio baseado na consideração de que, para que uma pessoa pudesse agir de uma maneira diferente daquela com a qual, de fato, agiu, seria preciso que ela houvesse querido agir diferentemente, isto é, seria preciso que ela houvesse possuído uma outra vontade, um ...

Segundo Schopenhauer, o entendimento é anterior à razão, posto que é uma faculdade intuitiva e imediata, e que fornece o conhecimento da efetividade do mundo por meio das relações de causalidade. A razão teórica, por sua vez, é secundária e apenas produz conceitos.

A ética de Schopenhauer investiga, justamente, as ações. O filósofo nos convida, em Sobre o fundamento da moral, a uma incursão sobre os motivos morais que levam as pessoas a transformar um querer em ação. Em certa medida, Schopenhauer estabelece uma taxonomia das ações humanas.

Segundo Schopenhauer, o mundo existe para cada pessoa apenas como representação, pois tudo o que percebemos corresponde a uma representação de mundo, que resulta da sensibilidade, do espaço, do tempo e do entendimento.

A filosofia de Schopenhauer inicia como oposição e crítica à filosofia de Hegel, ele acreditava que os pensamentos de Hegel tinham se tornados oficiais e estatais e defendiam interesses pessoais, não buscando mais a verdade.

Pensamentos e teorias
Segundo o filósofo, essa Vontade é aquilo que explica a conduta humana, algo que não possui uma finalidade, é cego, e não apresenta sentido. Ou seja, a realidade é guiada pela Vontade, e não pela razão. Esse é um dos pontos que tornam Schopenhauer um autor “pessimista”.

Sua teoria filosófica abordou diversos temas relacionados com a existência humana, o sofrimento e do tédio. Dessa forma, segundo o filósofo, a vida oscilaria do sofrimento ao tédio e a felicidade seria algo momentâneo. Seus estudos estiveram apoiados em diversos assuntos, como a metafísica, a ética, a moral.

Schopenhauer foi um filósofo alemão do século XIX.
É considerado um dos principais representantes da corrente filosófica conhecida como Idealismo Alemão.

RESUMO: Schopenhauer define a felicidade como a “satisfação sucessiva de todo o nosso querer”, e afirma que a tendência a ela (i) “coincide completamente com a nossa existência” – cuja essência é a Vontade de viver – mas (ii) é revelada pelo conhecimento como o nosso maior erro e ilusão.

Schopenhauer assevera que o corpo é vontade e representação, mas que ao analisar melhor suas colocações, percebe-se que não é a essência apenas do corpo e nem da natureza, mas de todo universo.

Arthur Schopenhauer

Arthur Schopenhauer, chamado de filósofo do pessimismo, entrou para a história com a imagem carrancuda de velho ranzinza, mal-amado e invejoso.

Kant tentou resolver as questões entre o racionalismo de Descartes e Leibniz e o empirismo dos filósofos David Hume e John Locke.

Em Kant, há duas principais fontes de conhecimento no sujeito: A sensibilidade, por meio da qual os objetos são dados na intuição. O entendimento, por meio do qual os objetos são pensados nos conceitos.

"O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele." (Kant)

Santo Agostinho

Livre Arbítrio (De Libero Arbitrio) foi uma obra da autoria de Santo Agostinho. Este livro, que tem data de 395, foi escrito na forma de diálogo do autor com o seu amigo Evódio. Nesta obra, Santo Agostinho elabora algumas teses a respeito da liberdade humana e aborda a origem do mal moral.