O que são estertores grossos?

Perguntado por: aamorim . Última atualização: 3 de fevereiro de 2023
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Estertores subcrepitantes ou estertores grossos são ruídos anormais que podem ser ouvidos tanto no início da inspiração quanto na expiração com o estetoscópio durante uma auscultação pulmonar. Decorrem da passagem do ar por brônquios e bronquíolos cheios de secreções.

Estertor fino: Assim como o estertor grosso, trata-se de um ruído adventício descontinuo decorrente de alvéolo parcialmente preenchido com secreção, são sons breves e de alta tonalidade, semelhante ao assoprar um balão com um pouco de água em seu interior.

Os estertores finos ou crepitantes ocorrem no final da inspiração e têm frequência alta, isto é, são agudos. Curta duração. Não se modificam com a tosse. Podem ser comparados ao ruído produzido pelo atrito dos fios de cabelo.

Na medida em que ocorre aumento das pressões de enchimento em coração esquerdo, ocorre elevação da pressão hidrostática nos capilares o que causa extravasamento de líquido para o interior dos alvéolos. É isso que vai gerar o som dos estertores finos ou estertores crepitantes na ausculta pulmonar.

Os sons de sibilo, por exemplo, podem indicar um paciente que possui asma, enquanto os roncos e estertores indicam um pulmão que está cheio de secreção. Nos estridores, em que o som emitido é mais agudo, costuma-se perceber se o paciente inalou algum objeto estranho, por exemplo.

As causas mais comuns associadas aos sons pulmonares são as doenças respiratórias crônicas, como a asma e a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), que inclui a bronquite crônica e o enfisema pulmonar, conforme explica Irma de Godoy.

O som é comparado ao ruído produzido por um velcro. Têm frequência mais baixa e maiores amplitude e duração que os estertores finos, são ouvidos principalmente no início da inspiração e em quase toda a expiração e são modificados ou mesmo desaparecem com a tosse.

Conhecida vulgarmente por falta de ar, a dispneia é a sensação de que não se está a receber ar suficiente nos pulmões. Este problema de saúde pode resultar de um esforço mais intenso, ser causado por se estar num local de elevada altitude ou pode ser um sintoma de infeção e doença pulmonar ou cardíaca.

Crepitantes: São sons de estalidos e cliques semelhantes a uma rádio fora da estação e podem ser devido a quadros de hiperinsuflação alveolar ou a secreção com bolhas em vias aéreas inferiores. Quando é causado por catarro, o crepitar é modificado por uma tosse produtiva.

Sons ouvidos na percussão:
Surdo – som médio, de média intensidade e média duração (ex.: atelectasia, pneumonia) Timpânico – som agudo, de alta intensidade e longa duração (ex.: pneumotórax) Ressonante – som grave, de alta intensidade e longa duração (som normal)

O estridor é um som ofegante durante a inalação, resultante de uma obstrução parcial da garganta (faringe), caixa de voz (laringe) ou traqueia. O estridor geralmente é suficientemente alto para ser ouvido de certa distância.

Os sibilos são sons altos, semelhantes a um assobio que ocorrem durante a respiração quando há bloqueio parcial das vias aéreas.

As enfermidades mais graves são a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (3º lugar), as infecções respiratórias (4º), câncer de pulmão (5º), acidentes de trânsito ligados à apneia do sono (8º) e tuberculose (10º). Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica – Caracteriza-se por retardar o fluxo do ar através das vias aéreas.

Quais os sintomas de problemas no pulmão?

  • Falta de ar. Esforços físicos costumam exigir mais dos pulmões, dificultando um pouco a respiração. ...
  • Tosse persistente. Está aí mais um sintoma popular entre os males respiratórios. ...
  • Sibilo ou chiado. ...
  • Dor no peito. ...
  • Tosse com sangue ou catarro. ...
  • Cianose. ...
  • Febre alta.

Das 10 doenças que atualmente mais matam no mundo, segundo os últimos dados divulgados pela OMS (Organização Mundial da Saúde), quatro são do aparelho respiratório: bronquite ou pneumonia, DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, que inclui enfizema e bronquite crônica), câncer de pulmão e tuberculose.

A respiração de Cheyne-Stokes é uma forma de respiração periódica na qual apnéias e hipopnéias se alternam com períodos de hiperpnéias que apresentam um padrão crescendo e decrescendo de volume corrente.

Os sibilos são sons ou ruídos respiratórios auscultados (ouvidos com auxílio do estetoscópio) ao exame físico ou relatados pelo paciente. Popularmente, são descritos como chiado no peito, piado, pieira ou miado de gato.

A respiração de Kussmaul é um tipo de padrão respiratório. Nesses casos, a respiração do indivíduo é lenta e profunda, e, quando encontrada, deve alertar o médico para quadros de intoxicação no bulbo respiratório desses pacientes, podendo ser uma cetoacidose diabética (principal causa) ou uma acidose metabólica.

O som maciço é produzido quando se percute uma região sólida, desprovida de líquido e ar como, por exemplo, o fígado. O submaciço é produzido em regiões com quantidade restrita de ar, como a região localizada entre o parênquima pulmonar e um órgão sólido.