O que são cicatrizes emocionais?

Perguntado por: osales . Última atualização: 16 de janeiro de 2023
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As feridas emocionais são aquelas dores vividas no período da infância e que, de alguma forma, acabaram desenvolvendo um certo trauma no nosso inconsciente.

A dificuldade em lidar com a rejeição atrapalha na construção de relações estáveis. Tem a ver com o sentimento de exclusão, de inadequação, de menos valor, de não se sentir bem-vindo em uma determinada situação e por isso ser colocado de fora.

Brigas, insultos, ataques de raiva que fogem ao controle… tudo isso desestabiliza a criança, seja ela a vítima da violência ou como testemunha de atos frequentes em casa. Ela vai crescer tendo esse entorno abusivo como referência e a chance de repetir esse modelo na vida adulta, em seus relacionamentos, é latente.

Feridas emocionais são situações, emoções e comportamentos que nos afetam de forma negativa, trazendo insegurança, bloqueios e sensação de insuficiência. Na maioria das vezes, as feridas emocionais são causadas por situações que nos afetam de forma subconsciente.

Com o passar do tempo, devido ao processo natural de renovação da pele, muitas ficam mais claras, mas não desaparecem até mesmo porque cada área do corpo apresenta um padrão de cicatrização distinto.

O Mestre vem ao nosso encontro para curar as feridas da nossa alma e do nosso coração. Ele tem o remédio, que é o Seu amor, a Sua bondade e afetividade profunda, que vem do coração do Pai e cura nossas feridas.

Essa cura acontece pela confissão, pois ela é o remédio para a cura da alma. Nós precisamos frequentar a graça que Deus nos concedeu com imensa assiduidade, que são os sacramentos: a Eucaristia e a confissão. Se queremos a cura da alma, precisamos confessar e receber a absolvição dos pecados.

A inflamação emocional se refere a sentimentos de estar constantemente no limite, angustiado, hiper-reativo ou hipervigilante e com medo sobre o que está acontecendo no mundo. Ao passar por experiências ruins emocionalmente, nossas reações e a autocrítica aumentam em frequência e intensidade.

Depois de conhecer o evangelho, descobri que todos nós temos feridas espirituais. Elas são causadas, assim como nossas feridas físicas, por negligência ou como resultado de violação de normas de segurança — neste caso, os mandamentos de Deus. São feridas que nem remédio nem cirurgia alguma pode curar.

Sem a fonte estressora, o corpo volta ao normal. Mas em caso de estresse permanente as coisas se complicam: os órgãos podem se esgotar, adoecer e o sistema imunológico tem sua ação inibida, facilitando o aparecimento de asma, alergias, gastrite, infecções e problemas cardíacos.

Quando descuidamos do nosso psicológico abrimos espaço para doenças como depressão, ansiedade, compulsões, entre outras enfermidades psíquicas, as quais podem progredir em sintomas físicos, como gastrites, enxaquecas e até mesmo bruxismo.

Consequências psíquicas: depressões, angústia, agressividade descontrolada, mau humor, desgosto pela vida, desconfiança generalizada, falta de confiança nas pessoas. Consequências espirituais: dificuldade na oração, reza-se pouco, frieza espiritual, sensação de não ser amado por Deus.

As doenças emocionais, apesar de seu caráter de manifestação física (no corpo), também podem apresentar sintomas psicológicos, que podem incluir ansiedade, irritabilidade, impaciência, fadiga, cansaço, tristeza, perda de prazer e falta de interesse em atividades diárias.

A rejeição pega carona nas vias de dor física no cérebro.
Estudos de imagem por ressonância magnética funcional mostram que as mesmas áreas do cérebro são ativadas quando experimentamos a rejeição, como quando sentimos dor física. É por isso que a rejeição dói tanto (neurologicamente falando).

Um comportamento que pode ajudar a vencer a rejeição familiar é aceitar que as pessoas são diferentes. Cada indivíduo tem as suas peculiaridades. Por isso, entenda a forma de amar de cada um. Nem todos sabem como demonstrar o que sentem explicitamente.