O que restou do grupo Matarazzo?

Perguntado por: icrespo . Última atualização: 20 de maio de 2023
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A estrutura societária da empresa nada tem a ver com o que restou do império da família, hoje restrito a alguns imóveis, à fábrica do sabonete e uma pilha de processos trabalhistas.

Em 1983, o grupo tentou fazer um acordo com 27 empresas para evitar a falência, que foi suspenso pela justiça após dois anos. Afundada em dívidas devido a empréstimos não saldados, a IRFM teve vários prédios penhorados, incluindo todo o parque industrial da Água Branca.

Ainda em 1900, participou da fundação do Banco Commerciali di São Paulo, sendo um dos diretores. Além da banha, produzia farinha de trigo, confeccionava roupas e criou a Tecelagem de Algodão Mariangela. Foi presidente do Banco Italiano do Brasil, permanecendo por pouco tempo.

O popular sabonete Francis está sendo relançado pela controladora Flora – da holding J&F, que é dona também do JBS – sob o desafio de se tornar uma marca mais sofisticada. A Flora comprou no ano passado uma série de marcas de higiene e limpeza do Grupo Bertin e da Hypermarcas, entre elas Assim, Ox, Francis e Neutrox.

1900: Cria o Moinho Matarazzo, o primeiro moinho de farinha de São Paulo. 1904: Inaugura a Fábrica de Tecidos Mariângela. 1911: Constrói a fábrica Belenzinho, produtora de tecidos leves.

O Complexo Cidade Matarazzo, que abriga o Hotel Rosewood São Paulo, tem previsão de finalmente inaugurar todos os seus espaços até 2024. Atualmente, já é possível conhecer a experiência, se hospedar e se aventurar na gastronomia do local.

A Prefeitura de São Paulo está de portas abertas para visitação. Conhecer o Matarazzo, sede do governo municipal, é uma oportunidade imperdível de ver a cidade por um outro ângulo, valorizando mais um patrimônio histórico do Centro que pode ser acessado pelos moradores e visitantes da cidade.

O projeto, idealizado pelo empresário francês Alexandre Allard, busca resgatar o passado e a construir o futuro da capital paulista, com valores que enfatizam a cultura e a arte brasileiras, assim como um equilíbrio entre a sustentabilidade e a tecnologia.

Em um terreno de 4,4 mil metros quadrados instalaca-se a Mansão Matarazzo, localizada no número 1230 da Avenida Paulista, até hoje um dos endereços mais notórios da América Latina.

Matarazzo chegou a ser a quinta maior fortuna do mundo e o italiano mais rico fora da Itália. Seus 20 bilhões de dólares em valores de hoje seriam suficientes para garantir a sexta posição na relação de milionários da revista Forbes.

Neta do conde e industrial Francesco Matarazzo, Filomena foi educada principalmente em casa por tutores europeus. Aprendeu a dirigir em Paris, antes dos 15 anos, e foi uma das primeiras brasileiras a tirar habilitação. Ela não chegou a trabalhar fora e dedicou-se à família e a causas sociais.

Sobrenome italiano com origem em uma ocupação. Vem de materasso, que significa “colchão”, o que indica que o ancestral era um fabricante ou vendedor de colchões (materassi). Na Itália, é especialmente comum na Campânia e na Sicília.

O grupo Matarazzo foi escolhido como unidade do estudo de caso por ser mais representativo da situação: além de ser o mais antigo, abrange de modo mais intenso e diversificado os vários problemas relativos à implantação da indústria no Brasil.

Hospital Umberto I (lê-se Umberto Primo) também conhecido pelos nomes Hospital e Maternidade Umberto I, Antigo Hospital Matarazzo ou Hospital Matarazzo, foi um hospital construído em 1904 por Francesco Matarazzo na cidade de São Paulo. Localizava-se em um terreno de 27 419 mil metros quadrados no bairro Bela Vista.