O que representa os prisioneiros?

Perguntado por: rprates7 . Última atualização: 29 de maio de 2023
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Os prisioneiros: os prisioneiros da caverna são os homens comuns, ou seja, somos nós mesmos, que vivemos em nosso mundo limitado, presos em nossas crenças costumeiras. A caverna: a caverna é o nosso corpo e os nossos sentidos, fonte de um conhecimento que, segundo Platão, é errôneo e enganoso.

Caverna: é o nosso corpo, que segundo Platão, seria fonte de engano e dúvida, pois ele nos ilude na forma como apreendemos as aparências das coisas, nos fazendo acreditar que essas são as próprias coisas.

Nessa alegoria as sombras e os ecos representam as opiniões e os preconceitos que trazemos do senso comum e da vida cotidiana. De acordo com Platão, são conhecimentos errados que adquirimos por meio dos nossos sentidos e do dia a dia.

O ambiente da caverna representa a ilusão, o erro, a ignorância, o comodismo e o materialismo que caracterizam nossa existência.

Não importa se o estímulo para descobrir a verdade surge dentro ou fora de você. Você precisa decidir se vai seguir essa voz em busca da verdade ou continuar na sua vida de sempre. No mito da caverna, um homem resolve sair em busca da verdade. Ele luta contra as correntes e sai seguindo uma luz no meio da escuridão.

Os prisioneiros: os prisioneiros da caverna são os homens comuns, ou seja, somos nós mesmos, que vivemos em nosso mundo limitado, presos em nossas crenças costumeiras. A caverna: a caverna é o nosso corpo e os nossos sentidos, fonte de um conhecimento que, segundo Platão, é errôneo e enganoso.

Interpretando o Mito da Caverna
Os homens presos conhecem apenas o mundo sensível, já o liberto conhece a verdadeira essência das coisas através do mundo das ideias. Platão coloca, em sua obra, a importância da educação e do conhecimento como instrumento de aproximação da verdade, por realçar o senso crítico.

Os homens que estão no interior da caverna pensam que o vêem é a realidade. Mas não é, eles vêem apenas suas próprias sombras. Pensam assim porque não conhecem outro mundo. Com essa alegoria, Platão compara a caverna ao mundo sensível onde vivemos, que é o mundo das aparências.

Quem sai é o filósofo, o sábio. Este, portanto, segundo Platão deve governar a cidade, pois tem capacidade de gerir de maneira clara e sabia o governo. O lado de fora, segundo Platão é o mundo das ideias, onde está às ideias puras e verdadeiras e o sol é o sumo bom, ou seja, a verdade.

Quem é o prisioneiro que se liberta e sai da caverna? O filósofo. O que é a luz exterior do sol? A luz da verdade.

O instrumento que liberta o prisioneiro da caverna é busca pelo conhecimento e o que ele deseja libertar é com a socialização dessa sabedoria.

A alegoria da caverna retrata a ideia de que os aspirantes à sabedoria devem descobrir as coisas superando os problemas impostos pela vida. E a educação funciona como forma de desenvolver o homem moral, que deve dedicar todos os seus esforços para o seu desenvolvimento intelectual, físico, moral e espiritual.

A famosa alegoria da caverna de Platão, no livro VII de A República, ilustra vividamente a ascensão para o conhecimento num caminho que se relaciona não só com a educação dos governantes de um Estado, mas também o processo de formação (Paideia) intelectual e moral de qualquer cidadão grego.

A ideia trazida por Platão retrata uma realidade onde um certo grupo de homens era tido como prisioneiro em uma caverna durante toda vida, e por isso não conheciam outra realidade fora dali. Eles acreditavam como única realidade o que viam nas sombras das paredes das cavernas.

Os prisioneiros da caverna sofriam do mesmo engano: acreditar que as sombras que viam eram coisas reais e não as sombras deles. Platão defendia a tese de que “os seres humanos Clésio Guimarães têm uma visão distorcida da realidade.

O Mito da Caverna nos dias de hoje
Um dos exemplos mais comuns é a relação atual da sociedade com a tecnologia. Assim, é como se as pessoas permanecessem na ignorância ao se prender às informações que são veiculadas nas redes sociais e nos aplicativos.

Platão acredita que por de trás do nosso mundo, chamado mundo dos sentidos, existe uma realidade abstrata, chamada de mundo das ideias, onde tudo é perfeito e eterno. Nós só podemos chegar a este mundo, onde se encontra o verdadeiro conhecimento, por meio da razão.

A libertação destes prisioneiros ocorre quando uma só pessoa consegue se libertar e conhecer o que está fora daquela escuridão. Como este liberto não está acostumado, a realidade e a luz do sol é incomoda a seus olhos, mas ele acaba se acostumando e conhecendo o que há no mundo efetivo.