O que representa os grilhões e as correntes?

Perguntado por: abarbosa . Última atualização: 25 de abril de 2023
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Na teoria do Mito da Caverna de Platão, as correntes e grilhões significam as amarras da ignorância: vivemos presos ao mundo das aparências.

Corrente que prende os condenados; cadeia, algema.

O ambiente da caverna representa a ilusão, o erro, a ignorância, o comodismo e o materialismo que caracterizam nossa existência.

substantivo masculino Indivíduo privado da liberdade; preso; cativo; condenado. [Figurado] Aquele que não consegue livrar-se de alguma coisa.

Os grilhões, desde tempos antediluvianos, eram usados para impedir que pessoas como os condenados ou os escravos pudessem se movimentar livremente.

Observe outro trecho: “Os grilhões que nos forjava/Da perfídia astuto ardil…/Houve mão mais poderosa:/Zombou deles o Brasil” Houve uma mão mais poderosa (a vontade do povo) que zombou (riu, desfez-se de) dos grilhões (das amarras) de uma perfídia (astuto ardil, ou seja, uma traição bem arquitetada).

2 prisões, dominações. 3 algemas, grilhetas.

Corrente ou algema de ferro ou de bronze que era colocada nas mãos e nos pés dos presos ou dos inimigos derrotados na guerra (#2Sm 3.34; Mc 5.4).

A primeira ideia amplamente generalizada sobre “o porquê” da prisão é a de que a prisão serve para punir pessoas que cometeram um crime. Esta primeira ideia básica levanta desde logo interrogações imprescindíveis.

Cadeias, ou cordas, ou laços(Jz 15.14 – Ec 7.26 – Jó 38. 31). os costumes pecaminosos encadeiam qualquer pessoa. A paz e o amor são laços que unem os crentes (Ef 4.3 – Cl 3.14).

Mito da Caverna visto nos dias de hoje
Trazendo a Alegoria da Caverna para o nosso tempo, podemos dizer que o ser humano tem regredido constantemente, a ponto de estar, cada vez mais, vivendo como um prisioneiro da caverna, apesar de toda a informação e todo o conhecimento que temos a nossa disposição.

O mito da caverna de Platão é uma alegoria sobre a realidade do nosso conhecimento. Platão cria o mito da caverna para mostrar figurativamente que estamos acorrentados em uma caverna desde que nascemos, e como as sombras que vemos refletidas na parede compõem o que consideramos real.

Quem sai é o filósofo, o sábio. Este, portanto, segundo Platão deve governar a cidade, pois tem capacidade de gerir de maneira clara e sabia o governo. O lado de fora, segundo Platão é o mundo das ideias, onde está às ideias puras e verdadeiras e o sol é o sumo bom, ou seja, a verdade.

Sombras e ecos: as sombras que os prisioneiros veem e os ecos que eles escutam são as opiniões e os preconceitos que trazemos do senso comum e da vida costumeira. Eles são, segundo Platão, conhecimentos errados que adquirimos através dos sentidos de nosso corpo e da vida cotidiana.