O que representa a força física para os indígenas?

Perguntado por: ividal . Última atualização: 24 de janeiro de 2023
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Isso porque, para os indígenas, a força física é de suma importância, dando o caráter de destaque e reconhecimento entre todos. Na preparação de seus guerreiros, os índios sempre procuraram meios de desenvolver e medir a coragem e os limites de sua capacidade na força física.

A canoagem é outro exemplo de um esporte tradicionalmente indígena, mas que faz parte do nosso convívio, sendo um dos esportes dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, além, é claro, dos Jogos Mundiais Indígenas. Os remos e as canoas são fabricados pelos próprios índios.

Os índios brasileiros praticavam Educação Física de maneira natural quando tinham que caçar, pescar, remar, correr e lutar. Eram excelentes nadadores e canoeiros. Os negros, quando vieram para o Brasil, trouxeram consigo suas práticas naturais que deram origem à capoeira.

As práticas esportivas ou atividades praticadas pelos índios e primeiros colonizadores foram o arco e a flecha, a natação, a canoagem, as corridas, as marchas e a equitação, todas caracterizadas pelo seu utilitarismo.

Integração – modalidades realizadas por várias etnias e que podem integrar os participantes, tais como o arco e flecha, arremesso de lanças, canoagem, cabo de força, corrida de tora, corrida de velocidade, corrida de resistência, natação.

Partir desse princípio, abordar a cultura indígena é possibilitar ao estudante compreender os processos de formação cultural no Brasil, partindo do princípio da diversidade e respeito às culturas dos povos originários brasileiros, ecoando as vozes indígenas a partir das vivências escolares.

Esportes indígenas: arco e flecha, força de cordão, corrida com a tora do buriti, arremesso de lança, iawsaire (danças corporais), toin (futebol com o joelho) e uka-uka (lutas indígenas).

Resposta: A partir dos estudos constatou-se que a valorização e o respeito dados pelos indígenas em relação à natureza proporcionam-lhes a sustentabilidade ambiental, utilizada e difundida a partir de sua própria cultura.

Eles tinham religião, hábitos, costumes e comportamentos similares, a divisão do trabalho também era parecida entre todos os povos, e o modo de vida deles era baseado na caça, na pesca e na coleta, acrescida da agricultura de algumas plantas, como a mandioca.

Ela é bastante praticada nessa região e representa uma das modalidades dos Jogos dos Povos Indígenas. Para além de esporte, essa luta possui um caráter disciplinar, promotora da cultura local e ritualístico, pois é praticada durante o Quarup (ritual de homenagem aos mortos).

Os Jogos dos Povos Indígenas tiveram início em outubro de 1996, com o objetivo de integrar as diferentes populações indígenas do Brasil, resgatando e celebrando essas culturas tradicionais, com base no lema “O importante não é competir, e sim, celebrar”.

A corporalidade é uma dimensão fundamental para o processo de ensino de conhecimentos, habilidades e técnicas da pessoa indígena. Fica evidente, portanto, que o conjunto de posturas e movimentos corporais representa valores e princípios culturais.

Quando o homem sentiu a necessidade de lutar, conquistar, fugir e caçar para sobreviver começou também a procura pela melhoria de sua condição para executar estas tarefas. Mesmo sem saber, estava praticando uma educação física, natural e utilitária.

Os ideais gregos passaram pela civilização ocidental e inspiraram filósofos do Iluminismo, que defendiam a prática da EDUCAÇÃO FÍSICA como uma das fontes para uma vida saudável.

Caminha descreve os nativos: “eram pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas”. Mas estavam armados: “nas mãos traziam arcos com suas setas”. Segue uma troca de objetos, o que já revela estranhamento mútuo.

Praticavam a pesca, a caça e a agricultura de coivara; também desfrutavam de recursos fluviais e marítimos. A base alimentar era o milho e a farinha de mandioca.

A cultura indígena possui importância fundamental na construção da identidade nacional brasileira. Ela está presente em elementos da dança, festas populares, culinária e, principalmente, na língua portuguesa falada no Brasil, que é fruto do processo de aculturação entre povos indígenas, negros e europeus.