O que reivindicavam a Sabinada?

Perguntado por: llopes4 . Última atualização: 20 de maio de 2023
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A Sabinada foi caracterizada como um levante armado em defesa da formação de uma república na Bahia, porém não havia a intenção entre os revoltosos de separar-se do Brasil, ou seja, não era uma revolta separatista ao contrário de outras que aconteceram durante o Período Regencial.

Os objetivos da Revolta da Balaiada foram: melhorar as condições de vida da população mais pobre do Maranhão; acabar com as injustiças e as perseguições cometidas pelo governo maranhense.

Em pouco mais de quatro meses, as autoridades de Salvador conseguiram derrotar os sabinos, que, ao se entregarem, pediram por clemência, mas isso não aconteceu. As historiadoras Lília Schwarcz e Heloísa Starling estimam que cerca de 3000 rebeldes foram presos depois da derrota da Sabinada|1|.

A revolta teve como principais líderes, Manuel Francisco dos Anjos Ferreira (O Balaio), Raimundo Gomes Vieira (O Cara Preta), Lívio Lopes Castelo Branco e Cosme Bento das Chagas (O Líder Negro).

Sabinada foi uma revolta autonomista de natureza separatista incerta. Essa revolta aconteceu na Província da Bahia, na época do Brasil Império. O movimento ocorreu do dia 06 de novembro de 1837 até o dia 16 de março de 1838.

As principais causas da Balaiada estão ligadas à pobreza da população da província maranhense, bem como sua insatisfação diante dos desmandos políticos dos grandes fazendeiros da região.

Pedro de Alcântara, o príncipe herdeiro, assumisse o trono brasileiro. No entanto, a Sabinada ficou isolada em Salvador. Os revoltosos não conseguiram expandir o movimento, pois não possuíam o apoio de outras camadas da população. A repressão veio logo: no início de 1838, tropas regenciais chegaram à Bahia.

O que foram as Revoltas Regenciais?

  • Malês (1835)
  • Sabinada (de 1837 a 1838)
  • Cabanagem (de 1835 a 1840)
  • Balaiada (de 1838 a 1841)
  • Farroupilha (de 1835 a 1845)
  • Fim do Período Regencial.

- Revoltosos: escravos de origem muçulmana. - Causas: os revoltosos eram contrários à escravização, à imposição do catolicismo e às restrições religiosas.

A revolta Sabinada, que ocorreu em território baiano, entre 1837 e 1838, tinha caráter, principalmente, separatista. A reivindicação vinha das classes médias que não concordavam com as ordens do Rio de Janeiro, e desejavam uma organização mais federalista do território além de almejarem melhores condições econômicas.

Aos poucos, o movimento foi sendo derrotado até que, em maio de 1841, Luís Alves de Lima e Silva declarou que não havia mais grupos de rebeldes armados, colocando fim, portanto, à Balaiada. Luís Alves de Lima e Silva tornou-se “Barão de Caxias” com o encerramento da balaiada.

A Sabinada ocorreu no estado da Bahia e foi uma revolta realizada pelos militares e pelos integrantes da classe média como profissionais liberais, comerciantes e funcionários públicos. São muitas as causas dessa revolta. Uma delas é o grande descontentamento com as imposições que vinham de Portugal.

Vários confrontos ocorreram até que as forças ligadas ao regime monárquico central retomassem o Forte de São Pedro, em 1838, marcando a derrota do movimento. Mais de mil revoltosos morreram em combate e cerca de três mil foram presos, inclusive as principais lideranças.

Caxias foi responsável por comandar as tropas que reprimiram a Balaiada, no Maranhão, em 1840. A revolta popular, promovida por camponeses pobres, indígenas e até escravos, foi uma resposta às arbitrariedades cometidas pelas oligarquias regionais.

A origem da revolta remete à confrontação entre duas facções, os Cabanos (de linha conservadora) e os chamados “bem-te-vis” (de linha liberal).

Com grande adesão de africanos muçulmanos, a Revolta dos Malês terminou derrotada pela brutal repressão movida a serviço dos senhores de engenho. No entanto, como acontecimento histórico, foi muito importante na acumulação de forças para a luta contra o opressor e desumano sistema escravista.