O que quer dizer queimar a Babilónia?

Perguntado por: abarbosa . Última atualização: 17 de maio de 2023
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Sim, essa expressão vem da Bíblia. Jah mandou colocar fogo na cidade da Babilônia para acabar com a inveja, discórdia e sentimentos ruins. Atualmente, a expressão diz respeito ao ato de carburar e esquecer de todos os problemas.

Jerusalém, mataram todos os nobres de Judá, “incendiaram a casa do rei e as casas do povo e derrubaram os muros” da cidade.

Segundo relata o Cilindro de Ciro, na origem da queda da Babilónia esteve uma ordem dada pelo deus Marduk ao imperador persa no sentido de conquis- tar a cidade. O deus tutelar da Babilónia pretendia punir o rei Nabónido pelo seu desrespeito pelo culto.

A destruição da Babilônia profetizada, em Isaías 13, simboliza o que acontecerá aos que lutarem contra o povo de Deus e cujo coração esteja voltado para as coisas do mundo em vez das coisas de Deus. Isaías 14 fala mais especificamente sobre o rei da Babilônia, a quem Isaías comparou a Lúcifer, ou Satanás.

No ano de 539 a.C., os babilônios acabaram conquistados e submetidos, pelo rei Ciro II, ao Império Persa.

Atualmente, a Babilônia se encontra aberta para receber turistas do mundo inteiro. Entretanto, 16 anos após a execução de Saddam, a grandiosa construção está completamente abandonada. As paredes dos enormes salões estão pichadas e cacos de vidros quebrados são vistos pelo chão.

Por aproximadamente seiscentos anos, Israel foi um povo basicamente livre, capaz de adorar o Deus de seus pais Abraão, Isaque e Jacó. Mas eles abandonaram seu Deus e foram levados cativos, sendo dispersos entre aqueles que não adoravam o verdadeiro Deus vivo.

O Dêutero-Isaías, a quem se atribui Is 40-55, assumiu a tarefa de consolar os israelitas deportados na Babilônia. Sua profecia é introduzida com o imperativo: “Consolai, consolai meu povo, diz vosso Deus” (Is 40,1).

Quando o rei persa aqueménida Ciro II atacou Babilónia em 539 a.C., com uma ofensiva de surpresa contra a Porta de Enlil, no noroeste da cidade, os combates foram breves e cidade caiu nas suas mãos juntamente com todo o império.

Originários dos povos amoritas que habitavam a região sul do deserto árabe, os babilônios foram uma das civilizações que ocuparam a região mesopotâmica. Promovendo a dominação dos acadianos, os amoritas realizaram um processo de expansão territorial que alcançou várias cidades da Mesopotâmia.

licantropia

Lições da Bíblia
Nabucodonosor pode ter sofrido de uma condição mental patológica chamada licantropia ou zoantropia clínica. Essa condição leva o paciente a agir como um animal.

O conhecido Cativeiro Babilônico, que durou meio século, foi interrompido quando o rei persa Ciro I conquistou a Babilônia e libertou os judeus. A libertação judaica foi interpretada como uma oportunidade de se reconquistar a região Palestina. Dessa forma, os judeus buscaram recompor o antigo Reino de Judá.

Ciro I

O chamado Cativeiro da Babilônia durou quase meio século e só chegou ao fim quando o rei persa Ciro I libertou os judeus. A partir daí, realizaram uma nova peregrinação com direção à cidade de Jerusalém.

Marduc

Marduc é o principal deus da Babilônia, o principal deus da mitologia da mesopotâmia.

Coube a Nabucodonosor transformar a Babilônia em um importante centro cultural. Também é nesse período que surge o conjunto arquitetônico formado pelos Jardins Suspensos da Babilônia e a Torre de Babel, cuja referência está no Velho Testamento. O esplendor da Babilônia era preocupação constante de Nabucodonosor.

Deus castigou o rei Nabucodonosor durante sete anos de loucura. Com consequência, durante esse período ele se comportou como um animal, pois acreditava ser um animal. Com efeito, os estudiosos classificam essa doença como um possível caso severo de licantropia clínica.

politeísta

Como todos os povos mesopotâmicos a religião dos caldeus era politeísta, com o culto a diversos deuses os quais estavam relacionados com a natureza e os animais. Na porta da cidade da Babilônia foi feito um mosaico de Ishtar, a deusa do amor e protetora da cidade.

A muralha interna tinha 6,5 metros de grossura. A muralha externa, situada a 7 metros de distância, tinha cerca de 3,5 metros de espessura. Estas muralhas eram reforçadas por torres defensivas, que também serviam para reforçar a estrutura das muralhas.