O que quer dizer presença de Macroplaquetas?

Perguntado por: lneves . Última atualização: 19 de maio de 2023
4.9 / 5 16 votos

A existência de macroplaquetas demonstra uma taxa de renovação acelerada e ocorre quando há grande destruição periférica, como nos casos de PTI e hiperesplenismo. Plaquetas gigantes com adesividade e agregação anormais. Os heterozigotos são assintomáticos, com plaquetas grandes mas com número e função normais.

As plaquetas se caracterizam por células que a medula produz com o intuito de auxiliar na coagulação do sangue. Ao realizarmos um hemograma e no resultado constar níveis altos de plaquetas geralmente significa que há algum sangramento no organismo.

Plaquetose: aumento do número de plaquetas no sangue. Pode ser classificada como aumento leve, moderado, grave e extremo. Além disso, a plaquetose pode ser primária (relacionada com doenças mieloproliferativas) ou secundária (desencadeada por alguma doença subjacente, como infecções e anemias).

A existência de macroplaquetas demonstra uma taxa de renovação acelerada e ocorre quando há grande destruição periférica, como nos casos de PTI e hiperesplenismo. Plaquetas gigantes com adesividade e agregação anormais.

Vírus como catapora, caxumba, rubéola, HIV ou Epstein-Barr; Quimioterapia ou radioterapia, tratamento do câncer, pois destrói as células-tronco que formam plaquetas; Contato com produtos químicos, como pesticidas e arsênico, que retardam o processo de produção de plaquetas.

Quando o número de plaquetas está maior do que os valores de referência (acima de 400.000 por microlitro), damos o nome de plaquetose ou trombocitose. É preciso investigar a causa da plaquetose, assim como a qualidade das plaquetas, porque ela tende a ser o sinal de uma doença que precisa de diagnóstico e tratamento.

A síndrome de Bernard-Soulier (SBS) trata-se de uma rara enfermidade que se caracteriza por tempo de sangramentoprolongado, presença de trombocitopenia e plaquetas gigantes.

É doença mieloproliferativa crônica caracterizada pelo elevado número de plaquetas produzidas por intensa hiperplasia megacariocítica. Há também esplenomegalia e curso clínico de sangramentos e/ou episódios trombóticos.

Essa comunicação é importante, pois garante a liberação de moléculas armazenadas nas plaquetas. As plaquetas apresentam tempo de circulação no sangue bastante reduzido, demorando, em média, 10 dias para serem removidas.

Em um organismo normal e saudável, é possível encontrar de 150 a 450 mil plaquetas por microlitro de sangue. Desse total, cerca de 70% estão espalhadas na circulação sanguínea e 30% localizadas no baço. As plaquetas circulam durante 10 dias pelos vasos sanguíneos e depois são levadas para o baço e o fígado.

Quais são os sintomas de uma baixa contagem de plaquetas?

  • Pequenos pontos vermelhos na pele ou no interior da boca.
  • Hematomas após lesões muito pequenas.
  • Sangramento das gengivas.
  • Menstruações intensas.

A trombocitose é um distúrbio caracterizado pelo aumento das plaquetas e, normalmente, acontece como uma reação do corpo a alguma patologia. Existem alguns tipos de trombocitose, como a trombocitemia essencial, onde a medula óssea produz um número de plaquetas em excesso.

A trombocitemia essencial é uma neoplasia mieloproliferativa (NMP) crônica associada ao aumento no número e no tamanho das plaquetas circulantes. O quadro clínico inclui sintomas vasomotores e complicações provenientes de trombose e sangramento.

A presença de macroplaquetas durante processo de trombocitopenia sugere trombopoiese presente, porém também estão presentes em animais trombocitopênicos com neoplasias mieloides e em animais não trombocitopênicos que recentemente recuperaram-se de uma trombocitopenia (HARVEY, 2012).

Para aumentar o nível, algumas recomendações são: comer mamão, romã, abóbora, folhas verdes (como espinafre e couve), beterraba, cenoura e alimentos ricos em vitamina C. Já para abaixar o nível, o ideal é evitar alimentos ricos em vitamina K e optar por aqueles possuam ômega-3, como sardinha, salmão e atum.

As plaquetas e os glóbulos vermelhos e brancos são produzidos na medula óssea, tecido esponjoso encontrado no interior dos ossos grandes. Alguns tipos de quimioterapia podem danificar a medula de forma que ela deixe de produzir a quantidade necessária de plaquetas.

Caso o resultado do hemograma indique que o nível de hemoglobina está baixo (menor que 12g/dl), plaquetas baixas (menor que 100.000/mm³) e mais de 20% de blastos, há uma grande probabilidade de ser uma leucemia aguda.

Os principais sintomas da leucemia são anemia, cansaço, palidez e fadiga, queda de imunidade, baixa na contagem de plaquetas, infecções persistentes, febre, hematomas, sangramentos espontâneos, aumento do baço e fígado ou manchas vermelhas na pele, que podem ser característicos em diversas outras doenças.

O risco de hemorragia aumenta quando a contagem de plaquetas está abaixo do valor mínimo normal. Contudo, problemas graves de dificuldade na coagulação habitualmente só ocorrem quando a contagem é inferior a 80 mil a 100 mil por microlitro de sangue.

Ter plaquetas em níveis normais é importante. Se você tiver plaquetas baixas, poderá ter sangramento interno, enquanto se tiver plaquetas altas, podem formar-se coágulos que podem ser bastante prejudiciais. Os níveis ideais de plaquetas no sangue devem variar de 150.000 a 450.000 mm3.