O que quer dizer DIU na cavidade uterina?

Perguntado por: ecavalcante . Última atualização: 19 de maio de 2023
4.3 / 5 20 votos

O que é DIU? Pequeno e em formato de T, o DIU é um método contraceptivo inserido no útero da mulher, que evita a fecundação do óvulo. Diariamente, ele age liberando baixas doses hormonais ou demais substâncias que alteram as condições naturais que oportunizam a fecundação.

A posição apropriada de um DIU é na porção do fundo da cavidade uterina. Aproximadamente 10% dos DIUs são mal posicionados, mas nem todos exigem a remoção.

Se o DIU migrou para cavidade abdominal, será retirado por Videolaparoscopia. Procedimento cirúrgico simples com meio dia de internação e realizado sob anestesia geral.

A ultrassonografia transvaginal para avaliar a posição do DIU. A ultrassonografia transvaginal é bastante acessível e muito eficaz na avaliação de qualquer uma das complicações citadas. O exame é indicado até mesmo para avaliar as condições uterinas antes da inserção do contraceptivo.

O sintoma mais comum que indica o deslocamento são as fortes cólicas e sangramento irregular. No caso de DIU hormonal, esses sintomas são especialmente alarmantes, pois esse tipo de DIU habitualmente diminui o sangramento e pode até inibir o período menstrual.

Sim, claro que a expulsão pode acontecer, mas não devemos pensar pelo lado negativo da história. Obviamente, a chance de expulsão é muito menor do que a chance dele ficar quietinho, dentro do seu útero, pelos anos seguintes.

MITO. Na verdade, o DIU é muito confortável para a mulher, pois ela nem sente o dispositivo posicionado no útero. De toda forma, algumas mulheres podem sentir um pouco de desconforto na hora de colocar o dispositivo e também durante o primeiro mês de uso.

A expulsão do DIU é mais comum no primeiro ano de. uso, essa é a razão de o acompanhamento por. ecografia ser mais frequente nesse período. O índice de expulsão diverge entre diferentes estudos e.

Na evidência de um DIU mal posicionado em exame de imagem, a paciente deverá ser perguntada quanto a sintomas como uma cólica nova ou diferente, sangramento menstrual aumentado ou spotting. Se a paciente for sintomática, o DIU deverá ser retirado.

O dispositivo intrauterino (DIU) é um método seguro e bem tolerado. A taxa anual de falha (gravidez) é muito baixa, entre 0,5 e 1,0 por 100 mulheres.

Portanto, uma gravidez com DIU pode sim ocorrer, já que é um método que apresenta riscos, ainda que mínimos. Vale mencionar que alguns fatores podem aumentar as chances de gravidez com DIU como, por exemplo, não estar posicionado no lugar correto.

Fatores de risco para expulsão incluem inserção imediatamente pós-parto, nuliparidade (pacientes que não tem filhos) e expulsão prévia de DIU. Uma mulher que expulsou um DIU tem uma chance de 30% de expulsá-lo novamente.

A retirada costuma ser bem simples e no próprio consultório. Passamos o espéculo vaginal e retiramos o DIU pelo fio que é deixado para fora da cavidade uterina durante o processo de inserção. Pode ser que, durante esse processo, seja sentido uma leve dor ou desconforto.

O DIU hormonal pode provocar mudanças no padrão de sangramento menstrual, como escapes (sangramento discreto e escuro), sangramento irregular ou amenorreia (interrupção da menstruação), dor de cabeça, dor nas mamas, e aumento da oleosidade da pele.

Cada corpo é diferente, mas se o DIU está na posição correta no útero, você não deve senti-lo durante o sexo. Seu DIU pode deslizar para fora (os médicos chamam isso de expulsão), mas é superincomum.

A posição correta do DIU pode ser sentida pela própria mulher, ao tocar o colo do útero. O correto é sentir as pontas dos fios apenas. Caso não consiga senti-las, ou perceba que a haste do dispositivo está para fora do colo do útero, é sinal de que o DIU saiu da posição correta.

Sim, o DIU aumenta o fluxo menstrual, especialmente nos primeiros meses. Também pode provocar cólicas, já que no início ocorre um período de adaptação do organismo ao DIU. O DIU é um corpo estranho, é algo diferente do corpo da mulher, então isso pode ocorrer nos primeiros meses.

É comum a paciente sentir cólicas após o procedimento, as quais são suportáveis e podem ser resolvidas com a indicação de um medicamento pelo ginecologista. Logo, não é necessário repouso e a paciente já pode voltar às suas atividades no mesmo dia.

“Embora raros, todos os DIUs aumentam o risco de vaginose bacteriana (VB), uma infeção caracterizada por um cheiro de peixe ou mau cheiro”, aponta Richard K. Krauss, chefe do departamento de ginecologia da Aria Health (EUA). Esse problema também vem acompanhado de um corrimento descolorido e dor pélvica.