O que quer dizer alteracoes difusas de repolarização ventricular?

Perguntado por: evilela . Última atualização: 19 de maio de 2023
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A alteração na repolarização ventricular é consideravelmente comum e consiste em algum problema no processo de preparação do coração para uma nova contração. Apesar de parecer preocupante, há muitos quadros que não tem, realmente, um significado clínico, ou seja, não apontam nenhuma doença ou problema no coração.

A despolarização do miocárdio ventricular produz a contração ventricular. Ela é marcada por uma grande deflexão no ECG chamada de complexo QRS. A amplitude do complexo QRS é muito maior do que a da onda P porque os ventrículos têm muito mais massa muscular do que os átrios.

As alterações da repolarização (primárias ou secundárias) são anormalidades do segmento ST e da onda T que acontecem por distúrbios na forma e/ou duração dos potenciais de ação na fase de repolarização.

O sinal mais precoce de infarto agudo do miocárdio é um aplanamento do segmento ST, ou seja, seria a perda da discreta concavidade que existe normalmente na ascensão do segmento ST com duração transitória.

Se o ECG mostrar extrassistolia atrial ou alterações inespecíficas da repolarização não há contraindicação à prática de exercícios físicos, pois tais achados não são bons indicativos de cardiopatia estrutural.

O que é ritmo sinusal? Ritmo sinusal é o ritmo normal do coração, indicando que os batimentos são conduzidos de forma saudável. A palavra “sinusal” faz referência ao local onde nascem os estímulos elétricos que fazem o músculo cardíaco bater, chamado nodo ou nó sinusal.

O estímulo elétrico nasce no próprio coração, na região chamada de nodo sinusal ou nó sinusal, localizado na parte superior do coração – átrio direito. É ali que são produzidos de forma contínua e regular os impulsos elétricos que se propagam por todo o coração, realizando a contração dos músculos cardíacos.

Como identificar infarto com supra (IAMCSST) no ECG? O IAM com supradesnivelamento é o mais comum, apresentando uma elevação do segmento ST. Esse deslocamento deve aparecer em pelo menos duas derivações concordantes (com exceção de aVR) e ter pelo menos 1 mm de amplitude em qualquer derivação – exceto em V2 e V3.

Toda oscilação que tira a célula do seu repouso e leva ela a um valor mais positivo, chamamos de despolarização (consequência da abertura de canais de Na+). Voltar a polaridade inicial depois de despolarizado é chamado de repolarização (o K+ faz isso).

A fase de despolarização, ou fase 0 (zero), consiste na entrada rápida de iões de sódio elevando o potencial elétrico da célula de —90 mV para +20 mV. A repolarização inclui a fase 1 (saída de iões de potássio), a fase 2 (saída de potássio e entrada de iões de cálcio) e a fase 3 (saída de potássio).

As alterações da repolarização (primárias ou secundárias) são anormalidades do segmento ST e da onda T que acontecem por distúrbios na forma e/ou duração dos potenciais de ação na fase de repolarização.

Como muitos problemas cardíacos, a doença isquêmica pode ocorrer devido a fatores de risco. São eles: diabetes, obesidade, sedentarismo, tabagismo, colesterol alto, pressão alta (hipertensão) e má alimentação.

É um exame que avalia a atividade elétrica do coração por meio de eletrodos fixados na pele. Através desse exame, é possível detectar o ritmo do coração e o número de batimentos por minuto. A partir disso, pode-se diagnosticar a existência de vários problemas cardíacos.

Além de dor no peito e formigamento no braço esquerdo e pescoço, náusea e até vômitos podem indicar um infarto, além de dores nas costas, suor frio e, em casos extremos, o desmaio.

O que é um Pré-Infarto? Pré-infarto é o estado do organismo que antecede a ocorrência da doença, em que o corpo começa a dar sinais de que o problema pode acontecer, como fadiga e sonolência, falta de ar, fraqueza, tontura, suor frio, entre outros.

Troponina - existem exames de sangue que detectam danos ao coração. Eles são chamados de marcadores cardíacos. O mais comum em uso hoje é a troponina. A troponina pode ser usada para diferenciar um ataque cardíaco de angina estável e angina instável.

A frequência cardíaca pode variar muito, mas normalmente situa-se entre 60 bpm e 100 bpm num indivíduo em repouso ou atividades habituais. Para um indivíduo adulto em repouso, uma frequência cardíaca de 100 bpm, persistentemente, pode ser considerada alta.

As arritmias podem ser divididas em três categorias, ritmo cardíaco mais lento, abaixo de 60 BPM, chamado de bradicardia; ritmo cardíaco acelerado, acima de 100 BPM, chamado de taquicardia; ou ritmo irregular.