O que provoca a espondilite?

Perguntado por: lcrespo . Última atualização: 25 de maio de 2023
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A causa da espondilite anquilosante é desconhecida, mas a doença tende a ser hereditária, o que indica que a genética desempenha um papel. A espondilite anquilosante é 10 a 20 vezes mais comum entre as pessoas cujos pais ou irmãos têm a doença.

A manifestação inicial da espondilite anquilosante é dor lombar que persiste por mais de três meses, abranda com o movimento e aumenta com o repouso.

Na Espondilite, a dor nas costas e rigidez é normalmente pior durante a manhã, ou após períodos de inatividade, como ficar sentado muito tempo.

Se não tratada, a espondilite anquilosante pode ser incapacitante e nos casos mais graves, pode afetar os olhos, coração, pulmão, intestinos e pele. A doença autoimune é quando o sistema imunológico “ataca” células e tecidos saudáveis do corpo, tratando-os como “invasores”.

A fisioterapia é uma parte importante do tratamento da espondilite anquilosante porque ela ajudar a fortalecer os músculos em torno das articulações para apoiá-las. O exercício e o alongamento também podem ajudar manter a flexibilidade e a amplitude de movimento nas juntas.

Carnes, vísceras, porcos e lacticínios também devem ser evitados, uma vez que eles são capazes de impedir o acúmulo de ácido úrico no sangue, aumentando as dores nas articulações. “Recomendamos que os pacientes não se excedam.

Casos suspeitos devem ser submetidos a exames de sangue e de imagem. Fazem parte dos exames de sangue aqueles destinados a avaliar atividade inflamatória, como velocidade de hemossedimentação (VHS) e proteína C reativa (PCR), além do marcador genético HLA-B27.

Para fazer o diagnóstico da espondilite anquilosante, o médico pode solicitar os seguintes exames: Exame de sangue - exames gerais, exames mais específicos que avaliam a inflamação geral do corpo e também exame para avaliar se o HLA-B27 esta presente ou não.

O diagnóstico da Espondilite Anquilosante é clínico e, portanto, no caso de suspeita deve-se consultar com um médico especialista. Existem testes que podem auxiliar na definição do quadro mas não são diagnósticos ou preditivos. Um dos testes que podem ser utilizados é o HLA-B27.

Tratamento medicamentoso
A prescrição de medicamentos (remédios) anti-inflamatórios não esteróides (AINes) como indometacina, ibuprofeno e naproxeno, ajuda a maioria das pessoas que têm espondilite anquilosante, porque conseguem controlar a dor e a inflamação das vértebras ou articulações.

Portanto, a Aposentadoria por Espondilite Anquilosante pode ser requerida aos portadores em qualquer fase da vida no mercado de trabalho.

Exercícios de expansão torácica podem aumentar a capacidade funcional do doente com espondilite anquilosante. A auto-mobilização manual também melhora a expansão torácica, postura e mobilidade da coluna vertebral. Exercícios aeróbios, como natação e caminhada são recomendados.

Em casos mais graves, a espondilite anquilosante acarreta lesões nos olhos (uveíte), no coração (doença cardíaca espondilítica), nos pulmões (fibrose pulmonar), nos intestinos (colite ulcerativa) e na pele (psoríase).

Inflamação do intestino. Pessoas com espondilite anquilosante podem desenvolver problemas intestinais conhecidos como doença inflamatória intestinal (DII) ou colite; Fadiga, que pode ser causada pela própria condição, bem como por anemia; Inflamação do olho, chamada uveíte ou irite.

Ainda, existem casos que permitem a aposentadoria por espondilite anquilosante. Se a doença estiver num estágio severo, a ponto que o trabalhador não consiga mais exercer seu ofício, poderá ser encaminhado o pedido de aposentadoria por invalidez. Nessa hipótese, haverá perícia do INSS para averiguar a situação.

A Espondilite Anquilosante(EA) é uma doença crónica sistémica com envolvimento articular importante e que, frequentemente, se manifesta igualmente por lesões pulmonares e oculares. O pulmão na espondilite anquilosante apresenta predominantemente lesão fibrobolhosa dos lobos pulmonares superiores.

O valor do auxílio doença equivale a 91% do salário de benefício.

Rotina de exercícios para quem tem espondilite
Se sua espondilite anquilosante for avançada, assim como a minha, tudo o que podemos fazer são alguns alongamentos ao longo do dia, caminhadas regulares, exercícios de rotina para postura e respiração – e isso já é suficiente para fazer a diferença.

Dormir de costas com um travesseiro fino é a melhor posição. É importante manter as pernas retas, isto é, evite ficar em uma posição curvada e não use travesseiro entre os joelhos – a extensão das pernas preservará a flexibilidade.

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A perda dos movimentos da coluna é a principal e mais preocupante consequência da espondilite anquilosante (EA), uma inflamação sistêmica crônica que acomete principalmente as articulações da coluna vertebral e, aos poucos, leva à fusão das vértebras e à perda da sua mobilidade.