O que promoveu o mercantilismo?

Perguntado por: oramires . Última atualização: 21 de maio de 2023
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O crescimento to da agricultura, da mineração, da metalurgia, da navegação, da divisão do trabalho, do comércio colonial promoveu uma grande acumulação de capital preparando a Europa para avanços importantes na produção o corridos a partir do século XVIII.

A passagem do mercantilismo para o capitalismo se deu em meio à revoluções tecnológicas e políticas. A Revolução Industrial se inicia na Inglaterra em 1760, tem como seu marco principal a introdução da máquina a vapor na produção, o que deu início à transição de uma produção manufatureira para uma produção industrial.

Resumo sobre mercantilismo
Visava garantir o enriquecimento do reino e contribuir para o fortalecimento do monarca. Tinha características como a busca por uma balança comercial favorável, o metalismo, o protecionismo, a intervenção do Estado na economia e o incentivo às manufaturas.

Porém, as características que predominavam nesse conjunto de práticas econômicas eram:

  • Metalismo;
  • Protecionismo;
  • Intervenção do Estado na economia;
  • Expansão marítima;
  • Estabelecimento de monopólio.

O surgimento desses Estados Modernos se apoiou principalmente no poder da burguesia para acabar com os privilégios de uma parte da nobreza feudal. O apoio à burguesia permitiu o desenvolvimento do comércio e da manufatura dessa classe.

O termo “Mercantilismo” foi criado pelo economista e filósofo escocês Adam Smith, em 1776.

O metalismo surgiu entre os séculos XVI e XVII e se prorrogou até o século XVIII. Esse sistema visava o absolutismo vigente, dando poderes em demasia para a figura do rei. A exploração das colônias na busca pelo ouro foi uma característica marcante do metalismo.

Características do capitalismo comercial ou mercantil
As principais características do capitalismo comercial são: Surgimento da moeda como valor de troca. Produção de manufaturas. Divisão Internacional do Trabalho.

O mercantilismo garantiu a manutenção do Estado absolutista e de seus suntuosos gastos com o aparelho administrativo, o Exército e, principalmente, com a corte. A base inicial dessa política era o metalismo, a ideia de que a riqueza de um país dependia de sua capacidade de acumular metais preciosos.

Foi adotado pelas nações europeias durante o período das Grandes Navegações e da montagem do sistema colonial no continente americano. Por conta disso, muitas das práticas mercantilistas foram aplicadas pelos portugueses durante o período de colonização do Brasil.

Segundo o mercantilismo, a fonte de riqueza de uma nação se baseava no comércio com o mercado exterior e no acúmulo de metais preciosos.

Mercantilismo foi um tipo de arranjo econômico predominante entre os séculos XV e XVIII. Não é comum considerá-lo como um modo de produção, mas sim uma organização transicional entre o feudalismo, da Idade Média, e o capitalismo, que impera até os dias de hoje.

No decorrer do século XVIII, o absolutismo e o mercantilismo (sistema político e econômico que causou a expansão marítima e a exploração colonial) sofreram uma forte crise em razão da ascensão dos ideais propagados pelos intelectuais iluministas (principalmente o Liberalismo político e econômico).

Os principais nomes desta política são: Jean-Baptiste Colbert (1619 - 83), ministro das Finanças do rei Luís XIV (1638 - 1715), Thomas Mun (1571 - 1641), diretor da Companhia das Índias Orientais, e Antonio Serra (c. 1550 – c. 1600), economista e filósofo italiano.

O chamado mercantilismo comercial foi uma das grandes marcas da economia britânica nessa época. Nesse tipo de prática econômica, os ingleses empreenderam a construção de uma poderosa frota de navios capaz de navegar por grandes distâncias e conseguir mercadorias no mundo oriental.

Fenômeno em muita evidência nos atuais tempos, o “mercantilismo religioso” ou o “comércio da fé” remonta às célebres indulgências católicas. No catolicismo, as indulgências, condicionadas a penitências e boas obras, são concedidas para perdoar as penas temporais causadas pelo pecado.

É conhecido como o “pai do capitalismo”, sendo um dos grandes expoentes do liberalismo econômico. Sua principal obra foi “A Riqueza das Nações”, publicada em 1776. Era crítico das intervenções estatais na economia, defendo que o mercado deveria ter liberdade para se autorregular.

Suas principais características são o balança comercial favorável, colonialismo, intervencionismo estatal, metalismo, monopólio e criação de manufaturas.