O que produziu a pobreza?

Perguntado por: afrutuoso9 . Última atualização: 24 de abril de 2023
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Nas sociedades pré-capitalistas a pobreza era resultado da escassez de produção e não haviam forças produtivas suficientemente desenvolvidas para produzir os bens necessários de forma excedente. Tudo o que se produzia era o essencial para atender às necessidades coletivas.

Na visão do Governo, a pobreza era resultado de uma série de fatores, incluindo a falta de qualificação profissional, a baixa produtividade, a falta de acesso à educação, a escassez de empregos formais e a desigualdade social.

Agora que já cumprimos o check-in, apertem os cintos e vamos descolar...

  • Pobreza Condicional – “Que depende de certas condições.” ...
  • Pobreza Circunstancial – há uma definição um pouco fora de contexto, por ser jurídica, mas que encaixa-se como uma luva para retratar este ponto: ...
  • Pobreza Habitual – “em que há aceitação”

A pobreza é definida, geralmente, como a falta do que é necessário para o bem-estar material – especialmente alimentos, moradia, terra e outros ativos. Em outras palavras, a pobreza é a falta de recursos múltiplos que leva à fome e à privação física.

Mary Myaluak Gai tinha 13 anos quando seu pai decidiu, sem sequer questioná-la minimamente, dá-la em casamento a um tio. A menina se recusou, mas a família a entregou assim mesmo ao homem, que, em primeiro lugar, decidiu estuprá-la. Mary vivia no Sudão do Sul e não tinha escolha senão fugir.

Algumas das causas da desigualdade social
Lógica de mercado do sistema capitalista – quanto mais lucro para as empresas e os donos de empresa, melhor; Falta de investimento nas áreas sociais, em cultura, em assistência a populações mais carentes, em saúde, educação; Falta de oportunidade de trabalho.

Os dados indicam que os 10% mais ricos no Brasil, que em 2019 concentravam 58,6% de toda a renda nacional, agora detém 59% dos ganhos. Já a metade da população mais pobre era responsável por 10,1% da renda brasileira e agora representa uma fatia de apenas 10%.

Um novo estudo do economista Marcelo Neri, diretor do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (FGV Social), confirma o retrato já conhecido da pobreza no Brasil: os piores casos estão nas regiões Norte e Nordeste do Brasil.

Principais causas da pobreza no Brasil

  • acentuada concentração fundiária;
  • acelerado processo de urbanização;
  • êxodo rural das populações do campo;
  • falta de investimento em educação;
  • grande número de trabalhadores informais;
  • grande concentração de renda;
  • insuficiência de políticas de combate à pobreza.

São consideradas famílias extremamente pobres as que possuem renda familiar per capita mensal igual ou inferior a R$105,00. As famílias pobres são as que recebem renda familiar per capita de R$105,01 a R$210,00.

A geração de riqueza por um indivíduo pode acontecer em diversas esferas de sua vida: profissional, intelectual, espiritual e, principalmente, financeira. Neste último caso, a riqueza é criada com o aumento na disponibilidade de recursos financeiros ao longo do tempo.

A pobreza pode se caracterizar por abranger diferentes aspectos da vida dos indivíduos, como por exemplo a carência de bens e serviços essenciais para a vida: alimentação, vestuário, cuidados com a saúde, alojamento, etc.

Pobreza pode ser conceituada como falta de recursos monetários para a aquisição de bens e serviços essenciais a uma vida ”normal”. Miséria seria uma pobreza tão extrema que suas vítimas não dispõem de dinheiro sequer para adquirir uma quantidade mínima alimentos e outras coisas essenciais à mera sobrevivência.

A pobreza relativa integra a situação de pobreza no contexto social onde esta decorre. Através deste tipo de pobreza consegue-se identificar quem é pobre e quem não é, através dos seus rendimentos. Por outro lado, a pobreza absoluta refere-se a um conjunto de bens ou recursos abaixo dois quais se deve falar de pobreza.

Retrospectiva 2022: Mapa da nova pobreza revela que 29,6% dos brasileiros têm renda familiar inferior a R$ 497 mensais | Portal FGV.

A pobreza na bíblia não é, de modo algum, uma situação resultante de uma lei da natureza ou de uma vontade de um criador, mas, sem dúvida, uma produção social.

A pesquisa do IBGE mostra que 90% dos brasileiros têm renda menor que R$ 3,5 mil por mês e 70% ganham até dois salários mínimos. Os 5% mais ricos, por sua vez, teriam renda média mensal de R$ 10.313,00, segundo os dados colhidos.

Ainda segundo o IBGE, o município de Cajari, localizado a 220 km de São Luís, está em primeiro lugar na pesquisa. Em seguida com o menor PIB, estão os municípios Peri-mirim, Nina Rodrigues, Central do Maranhão, Matões do Norte, Santo Amaro do Maranhão e Primeira Cruz.

Os nove estados que ainda tiveram taxas de pobreza acima de 50%, mesmo com a redução frente a 2021, foram os seguintes: Maranhão (58,9%), Amazonas (56,7%), Alagoas (56,2%), Paraíba (54,6%), Ceará (53,4%), Pernambuco (53,2%), Acre (52,9%), Bahia (51,6%) e Piauí (50,4%).