O que precisa para abrir uma empresa do Simples Nacional?

Perguntado por: abelem . Última atualização: 21 de fevereiro de 2023
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O passo a passo básico para abertura de uma empresa no simples nacional é o seguinte:

  1. Contratar um escritório de contabilidade.
  2. Escolher o tipo de empresa.
  3. Escolher a natureza jurídica.
  4. Definir o CNAE (Atividade)
  5. Levar a documentação nos órgãos competentes.
  6. Fazer a opção pelo Simples Nacional.

Porém, após finalizar o cadastro e abrir o CNPJ MEI, é preciso pagar todo mês o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional). O valor do DAS varia de R$ 61,60 e R$ 66,60 (valores em 2022), conforme as atividades do MEI.

O processo completo para ter o CNPJ em mãos e, de fato, poder emitir notas fiscais, dura em torno de 30 dias, em média, podemos ser menor em algumas localidades e maior se o empreendedor não tiver algum documento necessário em mãos.

Uma das principais diferenças para o empreendedor entre MEI e Simples Nacional é o fato de haver um limite de faturamento para ambos, ou seja, dependendo de quanto a sua empresa ou atividade profissional gerar de faturamento anual, você deve estar em um ou outro desses regimes tributários.

Quais são as vantagens do Simples Nacional? As principais vantagens do Simples Nacional são a unificação da arrecadação dos impostos, uma vez que os valores são recolhidos por meio de guia única, além da redução na carga tributária, para a maioria dos casos.

Quanto custa um contador para PJ?

AtividadePreço médio cobrado
Abertura de empresa em escritórios tradicionaisR$ 1 mil, geralmente cobrado à parte da mensalidade
Abertura de empresa em escritórios de contabilidade on-linemuitos oferecem esse serviço gratuitamente mediante a contratação do suporte mensal

Contador fixo (CLT) em uma empresa – De R$2.800 a R$10.000 (média) Mensalidade para microempresas e pequenas empresas De R$100 a R$650 (média) Mensalidade para contabilidade online: de R$50 a R$250 (média) Abertura de empresas: de R$400 a R$1.000 (média)

A sigla CNPJ significa Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica e trata-se de um número de identificação que toda empresa tem, independentemente de ser MEI, ME, LTDA, EPP ou outra modalidade. Já o MEI é um tipo de empresa que tem um CNPJ, como as outras, mas, neste caso, é o CNPJ de um microempreendedor individual (MEI).

Para fazer um CNPJ para autônomo, acesse o Portal do Empreendedor para dar início ao cadastro. Se você optar pelo MEI (veja lista de atividades MEI), na tela de formalização é possível começar o seu registro de Microempreendedor Individual para conseguir CNPJ para autônomo.

Além da distinção no número de tributos apurados, outra diferença entre MEI e Simples Nacional está no valor dos impostos. Isso porque o microempreendedor individual paga os menores tributos entre os tipos empresariais.

Sim. Assim como o profissional CLT com carteira assinada ou de um profissional autônomo, você que trabalha como pessoa jurídica, independentemente do regime tributário da sua empresa, também tem direito à aposentadoria.

Microempreendedores Individuais (MEI) também se enquadram no Simples Nacional. Seu objetivo é ser um sistema simplificado, já que é possível pagar todos os impostos por meio de uma guia única, a DAS. Nesse contexto, a arrecadação é estabelecida com base no faturamento do negócio, variando entre 16% e 22%.

Outra desvantagem do Simples Nacional é que, como o recolhimento é feito com base no faturamento e não no lucro, mesmo com a sua empresa tendo prejuízo, a carga tributária será a mesma. Para determinadas atividades, o Simples acaba não valendo a pena em razão da alíquota.

As empresas cujo custo com a mão-de-obra for inferior a 20% sobre o faturamento não terão vantagem operando pelo Simples. Isso acontece por causa da forma como o INSS é calculado. Nas companhias que apuram pelo lucro real ou pelo lucro presumido, este tributo é calculado conforme um percentual da folha de pagamento.