O que podemos aprender com a história de Zaqueu?

Perguntado por: agomes . Última atualização: 19 de maio de 2023
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A história de Zaqueu nos ensina sobre a importância do arrependimento e como ele é necessário para nossa transformação pessoal. Podemos aprender com ele que, através do arrependimento, podemos nos aproximar de Deus e encontrar a paz e a alegria em nossas vidas.

O maior problema de Zaqueu estava em seu modo de viver. Muitas vezes somos baixos nas ações, no vocabulário, nos comentários, entre tantas outras “baixarias”. Um relacionamento verdadeiro pede de nós a coragem de expor os nossos defeitos e sentimentos de indignidade e pequenez.

Zaqueu modificou totalmente sua vida, quando aceitou Jesus e seus ensinamentos, compartilhando seus bens, reparando e indenizando quatro vezes mais tudo que havia explorado.

Antes que Zaqueu quisesse ver Jesus, Ele já tinha enxergado o coração desse homem há muito tempo. Por isso, que assim que o avista diz: “Desce dessa árvore! Porque, hoje, eu quero estar na sua casa”. A resposta de Jesus a Zaqueu é a resposta d'Ele a cada um de nós.

A figueira brava (Ficus carica) é uma árvore imponente e de grande beleza, encontrada em várias regiões do mundo. Também conhecida como figueira-do-diabo, essa espécie desperta curiosidade e admiração devido à sua aparência e características únicas.

Um era fariseu, o outro era publicano, ou seja, era coletor de impostos. As pessoas não gostavam dos coletores de impostos porque achavam que eles não eram honestos. O fariseu colocou-se à frente dos outros para orar e agradeceu a Deus por ser melhor do que as outras pessoas.

Zaqueu é chamado de “chefe dos publicanos”, do grego architelones, o que provavelmente significa que ele era um subcontratante responsável pela cobrança dos impostos e taxas de Jericó, e que coordenava outros coletores abaixo dele, talvez como um tipo de supervisor.

Um cobrador de impostos, ou publicano, era alguém que cobrava impostos em nome do governo romano. Na época do Novo Testamento, os cobradores de impostos eram menosprezados, porque colaboravam com os romanos. Além disso, pediam frequentemente muito mais dinheiro do que deveriam.

Mateus, um dos apóstolos era publicano (Mateus 10:2-3). Zaqueu, o chefe dos publicanos, também se converteu. O povo ficou escandalizado porque Jesus comeu na casa de um “pecador”. Mas Zaqueu prometeu dar metade de seus bens aos pobres e devolver quatro vezes mais a qualquer pessoa que tivesse extorquido.

Jericó era uma das três principais coletorias de impostos da Palestina, e Zaqueu era um dos principais responsáveis por essa arrecadação. Como foi dito, a Bíblia diz que ele era um “chefe dos publicanos”. Essa designação traduz o grego architelones indica que ele era um subcontratante de outros coletores.

5 E quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, viu-o e disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convém ficar em tua casa. 6 E apressando-se, desceu, e recebeu-o com alegria. 7 E vendo todos isso, murmuravam, dizendo que entrara para ser hóspede de um homem pecador.

Na outra ponta da linha, Jesus amaldiçoou uma figueira que não deu fruto (Mt 21,18-22). Para Zaqueu, sabendo de sua fé, Jesus lhe disse: “desça dessa figueira, pois, hoje, a salvação vai entrar na sua vida, na sua casa, na sua morada, para sempre.” Milagre? Pode até ser, pois um corrupto se converter é muito difícil.

Certo dia ouviu que Jesus iria ali chegar e queria vê-lo. Mas acontece que Zaqueu era de pequena estatura e, como tal, não conseguia vier Jesus por entre a multidão, que lhe dificultava a vida. Astuto, Zaqueu resolveu o seu problema: trepou ao plátano que ficava no percurso de Jesus.

Arvore que possui tronco forte, de grande circunferência. É provavelmente a árvore citada na Bíblia, no livro de Lucas, quando Zaqueu teria subido numa árvore desta espécie para ver a chegada de Jesus a Jericó.

figo

Através de seu fruto, o figo, essa planta serve de alimento a inúmeras espécies de animais que o apreciam bastante apesar de sua polpa ter muitas sementes. Além disso, a figueira abriga diferentes plantas epífitas, isto é, vegetação que vivem sob outras.

Os publicanos, ou publicani, que em grego tinham o nome de telonai, eram pessoas contratadas pelo Estado Romano para recolherem os impostos, sendo os contratos celebrados de cinco em cinco anos.

O fariseu se vangloria de tudo que realiza. O publicano, ao contrário, traduz sua vida numa oração humilde e confiante, dirigida a Deus. S. João Crisóstomo destaca que o jejum, a esmola e a prece não são suficientes para obter a salvação, "pois o que torna justos os pecadores é o fato de serem humildes".

Cobradores de Impostos empregados pelas autoridades romanas. Tinham a má fama de exigir impostos excedentes em relação à taxa oficial, enchendo os bolsos com a diferença. Eram desprezados pelos judeus por colaborarem com o governo romano, que dominava o país.

Tibério (42 a. C. – 37) foi o segundo imperador romano, governou entre 14 e 37 da Era Cristã.

Ele tratava. os grupos minoritários de Seus dias com dignidade. Ele tinha compaixão dos temerosos, angustiados e tristes, e no entanto, condenava o orgulho e a auto- suficiência. O resultado de Sua missão de salvação foi que ninguém cuja vida Ele tocasse permanecia o mesmo.