O que pode ser feito para acabar com o feminicídio?

Perguntado por: lfelix . Última atualização: 30 de abril de 2023
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Para romper com essa mentalidade, é preciso desaprender a misoginia e se educar para a equidade e a justiça. Isso envolve desde a abordagem do tema em sala de aula até a produção de estatísticas que fundamentem as políticas públicas e a realização de campanhas voltadas à população como um todo.

Se precisar de proteção para si ou para os filhos, pode solicitar as medidas protetivas específicas e a própria Delegacia de Polícia encaminha o pedido ao juiz. Se for agredida em casa, a vítima deve sair do local para evitar que o agressor utilize objetos como faca e arma de fogo.

POSSÍVEIS MEDIDAS CONTRA A VIOLÊNCIA
1) Realização de projetos sociais com intuito de diminuir a desigualdade social. Abrindo outros caminhos, além dos caminhos criminosos que fomentam a violência, à população de baixa renda (principalmente aos jovens).

Resposta: Educar e conscientizar a população, investir na capacitação de profissionais para melhor atendimento às vítimas, fazer da mídia uma ferramenta consciente à causa e amparar as vítimas sobreviventes e suas famílias.

Denunciar e buscar ajuda a vítimas de violência contra mulheres

  1. Fazer uma denúncia ou buscar acolhimento. A Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 está disponível diariamente, 24 horas por dia, incluindo sábados, domingos e feriados. ...
  2. Acompanhamento da denúncia.

Veja algumas maneiras de evitar a violência doméstica:
- Observe como seu parceiro trata os pais; - Adote uma política de tolerância zero para a violência e a intimidação; - Encerre o relacionamento assim que acreditar ser necessário; - Ignore as desculpas e vá a polícia caso seja necessário.

Medidas preventivas como a ampliação de redes telefônicas de ajuda; a implantação de casas-abrigo em situações emergenciais; a redução da tolerância social aos atos de violência, aumentando as penalidades; a assistência jurídica e terapêutica aos envolvidos, são citadas em inúmeros trabalhos que abordam a prevenção da ...

As situações devem envolver violência doméstica e familiar, menosprezo ou discriminação à condição de mulher. São crimes motivados por ódio ou sentimento de perda do controle e da propriedade sobre as mulheres.

Resposta: Não, pois a violência é algo da natureza humana. Entretanto, há formas de "controlar" essa violência com mecanismos criados e manejados pelas instituições sociais. Exemplo: O Estado cria leis para normatizar a vida em sociedade.

Além da desigualdade social, outro fator de risco que lidera as causas das violências no Brasil é a política equivocada de guerra às drogas, que fomenta confrontos diversos entre facções criminais e entre estas e as forças policiais, vitimando civis e policiais, em sua maioria, jovens, pobres e negros.

A estrutura ideal de uma redação sobre feminicídio
Ou seja, precisa abordar o tema e argumentar as possíveis problemáticas sobre ele. Tudo isso feito em prosa, ou seja, texto corrido. É importante considerar, também, que os argumentos e soluções não podem ir contra os Direitos Humanos.

Feminicídio é o assassinato de uma mulher pela condição de ser mulher. Suas motivações mais usuais são o ódio, o desprezo ou o sentimento de perda do controle e da propriedade sobre as mulheres, comuns em sociedades marcadas pela associação de papéis discriminatórios ao feminino, como é o caso brasileiro.

O feminicídio é um tipo de “homicídio qualificado” e é, portanto considerado crime hediondo. Estamos falando aqui de misoginia, de repulsa e de ódio ao gênero feminino. Tais sentimentos fazem parte da educação pautada no patriarcado que influencia os homens a acharem que são donos do corpo e da vida das mulheres.

O Brasil é signatário de todos os tratados internacionais que objetivam reduzir e combater a violência de gênero. Ciente desse problema, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tem contribuído para o aprimoramento do combate à violência contra a mulher no âmbito do Poder Judiciário.

O aumento dos feminicídios entre 2021 e 2022 pode ser explicado por diversos fatores, o primeiro deles é a falta de investimento em políticas públicas voltadas à prevenção da violência doméstica e à proteção de mulheres vítimas.

Embora a maioria das vítimas de feminicídio sejam mulheres, as principais causas são fatores culturais e sociais. Estes fatores abrangem a desigualdade de gênero, a discriminação, a opressão e a crença de que os homens têm superioridade sobre as mulheres.

Pelo menos três pilares simbolizam esta data: o fato de que as mulheres são assassinadas por serem mulheres, o de que a sua luta e resistência encontra uma ordem naturalizada e, de certa forma, legitimada, e o de que a violência praticada contra elas é exercida de forma a subjugá-las a um silenciamento coletivo.

Proibir torcidas adversárias em clássicos, aumentar a segurança fora e dentro dos estádios, criar novas leis e punir com perda de pontos e aumentar o valor da multa para os clubes dos torcedores envolvidos – nenhuma dessas ações trouxe resultado positivo até agora.