O que pode ser confundido com esquizofrenia?

Perguntado por: agois6 . Última atualização: 26 de abril de 2023
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Sintomas depressivos, que envolvem tristeza, sensação de culpa, baixa autoestima, falta de esperança e até ideias suicidas podem ser confundidos com os sintomas negativos da esquizofrenia, o que pode levar o paciente e sua família a acreditarem que se trata de um caso de depressão, principalmente na fase inicial da ...

A esquizofrenia pode manifestar-se através de um conjunto de sintomas que envolvem alterações do pensamento, da perceção, do comportamento e do afeto. O discurso pode tornar-se repetitivo, incoerente ou incompreensível. A perceção sensorial pode estar alterada, ocorrendo, por exemplo, alucinações auditivas ou visuais.

O estresse por si só não é capaz de provocar esquizofrenia. Não temos acesso detalhado ao diagnóstico nem ao histórico desse caso específico, mas pressupondo que ele não tivesse a doença antes, é pouco provável que tivesse desenvolvido lá”, afirma o dr.

As alucinações mais comuns no caso de esquizofrenia são as auditivas. Nesse quadro, de fato, o paciente escuta vozes que mandam ele fazer alguma coisa. Essa alucinação é chamada de 'vozes de comando'.

Os sintomas negativos de esquizofrenia estão relacionados a ausência ou déficits de afeto, emoções, sentimentos e comportamentos entre eles se encontram: diminuição da fala, dificuldades na expressão de emoções e ausência de motivação para execução de atividades cotidianas.

Fatores hereditários – A sua predisposição pode ocorrer nas famílias. Parentes de primeiro grau de um esquizofrênico, por exemplo, têm mais chances de desenvolver a doença. Por isso, se um dos pais tiver esquizofrenia, os filhos têm até 10% de chance de desenvolvê-la.

A esquizofrenia tem causa multifatorial, envolvendo fatores genéticos e do ambiente ainda não muito conhecidos. A hereditariedade do transtorno é conhecida desde que a doença foi descrita por Kraepelin e Bleuler, há um século atrás.

Quando há a suspeita de esquizofrenia, o diagnóstico e confirmação da doença deve ser feito por um profissional da saúde mental. Até hoje não há nenhum tipo de teste específico que seja capaz de fazer o diagnóstico preciso de esquizofrenia.

Exame de sangue permite diagnosticar esquizofrenia e bipolaridade. Maria Fernanda Ziegler | Agência FAPESP – Metodologia desenvolvida por pesquisadores brasileiros permite diagnosticar, com base em um único exame de sangue, duas doenças psiquiátricas com sintomas semelhantes: a esquizofrenia e o transtorno bipolar.

A esquizofrenia é uma doença mental, em que o sujeito pode confundir realidade com imaginário. Os olhos da mente de um esquizofrênico podem estar repletos de ilusões, pensamentos mágicos, superstições, mas também ansiedade, irritabilidade e um mal estar permanente, chamado disforia.

O delírio se caracteriza por uma visão distorcida da realidade. O mais comum, na esquizofrenia, é o delírio persecutório. O indivíduo acredita que está sendo perseguido e observado por pessoas que tramam alguma coisa contra ele.

Episódios de surtos psicóticos podem ocorrer na esquizofrenia e outras psicoses semelhantes, mas também no transtorno afetivo bipolar, depressão com sintomas psicóticos e no transtorno de personalidade borderline.

  • fase prodrômica.
  • Progressão.
  • Estabilização.
  • quadro clínico.

Entre as principais medicações disponíveis estão os antipsicóticos típicos, dos quais os mais comuns são a Clorpromazina e o Haloperidol, além dos antipsicóticos atípicos de nova geração, como a Clozapina, a Olanzapina, a Quetiapina e a Risperidona.

O achado mais comum é o de diminuição da atividade metabólica no córtex pré-frontal (hipofrontalidade), mais freqüentemente em pacientes com sintomas negativos intensos. Já sintomas positivos têm sido relacionados à hiperatividade em circuitos envolvendo áreas temporolímbicas, córtex pré-frontal e gânglios da base.

O transtorno psiquiátrico traz prejuízos nas funções cognitivas, na percepção, no afeto, no comportamento e nas atividades sociais. O professor Ary Gadelha, coordenador do Programa de Esquizofrenia da Universidade Federal de São Paulo, reforçou que a doença afeta as regiões associativas do conhecimento no cérebro.