O que pode causar o aumento das plaquetas?

Perguntado por: aconceicao . Última atualização: 25 de maio de 2023
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As principais condições responsáveis pelo aumento das plaquetas, também chamada de trombocitose, são: as infecções, que obrigam o corpo a reagir, gerando esse aumento; uso de determinadas medicações e algumas doenças primárias do sangue. Na maioria dos casos, as pessoas não apresentam sintomas de plaquetas altas.

A trombocitemia essencial é uma doença do grupo das mieloproliferativas. Nessa doença ocorre um descontrole da medula óssea dando origem a um aumento na concentração de plaquetas no sangue.

Destruição plaquetária imunológica induzida por fármacos
Quando se interrompe o fármaco, a contagem de plaquetas começa a aumentar dentro de 1 a 2 dias e volta ao normal em 7 dias.

Um hemograma com níveis baixos de hemoglobina (<12g/dl), baixa contagem de plaquetas (< 100.000/uL) e presença de blastos é sugestivo de leucemia aguda.

Plaquetose: Ocorre quando um paciente apresenta um número elevado de plaquetas no sangue. Ela pode ser classificada, analisando-se o aumento de plaquetas, em leve, moderada, grave e extrema. Nesse último caso, o número é superior a 1.000.000 plaquetas por mm3.

Qual a função das plaquetas no organismo? Elas desempenham função hemostática, isto é, capacidade de interromper fluxo sanguíneo quando um vaso é rompido. Nesse processo, a plaqueta age reparando lesões vasculares e impedindo que haja perda de sangue por meio de hemorragias.

Os principais sintomas da leucemia são anemia, cansaço, palidez e fadiga, queda de imunidade, baixa na contagem de plaquetas, infecções persistentes, febre, hematomas, sangramentos espontâneos, aumento do baço e fígado ou manchas vermelhas na pele, que podem ser característicos em diversas outras doenças.

Quando há deficiência ou excesso de proteínas atuantes na coagulação do sangue, aumento de proteínas ou células, características de desequilíbrio do fluxo sanguíneo, damos o nome de sangue grosso, porque ele fica mais espesso, viscoso, do que deveria.

A hemoglobina, as plaquetas e se há presença dos blastos. Caso o resultado do hemograma indique que o nível de hemoglobina está baixo (menor que 12g/dl), plaquetas baixas (menor que 100.000/mm³) e mais de 20% de blastos, há uma grande probabilidade de ser uma leucemia aguda.

O aumento dos leucócitos, também chamada de leucocitose, acontece quando essas células estão acima de 11.000/µL. Esse quadro também pode se desenvolver por diversos motivos, sendo os principais: Infecção bacteriana ou viral. Processo inflamatório (trauma, cirurgias, doenças reumatológicas e queimaduras)

A coagulação sanguínea anormal (trombose) é comum em pessoas com trombocitemia essencial e causa muitos sinais e sintomas dessa doença. Coágulos que bloqueiam o fluxo sanguíneo para o cérebro podem causar AVC ou episódios semelhantes e temporários conhecidos como ataques isquêmicos transitórios.

Em algumas situações, é necessário o uso da Plaquetaferese, que reduz rapidamente o número de plaquetas na corrente sanguínea. É um procedimento parecido com a diálise. Por meio de uma máquina, o sangue é filtrado, separando as plaquetas e devolvendo ao paciente os demais componentes do sangue em condições normais.

Quando a baixa contagem de plaquetas for mais grave, o tratamento pode incluir: Transfusões de sangue ou plaquetas; Cirurgia de remoção do baço.

Por outro lado, estar com plaquetas altas quer dizer que há mais de 450.000/mm³ desse componente. Essas alterações podem ocorrer por diversos motivos, como uso de determinados medicamentos ou a presença de um câncer.

Ter plaquetas em níveis normais é importante. Se você tiver plaquetas baixas, poderá ter sangramento interno, enquanto se tiver plaquetas altas, podem formar-se coágulos que podem ser bastante prejudiciais. Os níveis ideais de plaquetas no sangue devem variar de 150.000 a 450.000 mm3.

Para aumentar o nível, algumas recomendações são: comer mamão, romã, abóbora, folhas verdes (como espinafre e couve), beterraba, cenoura e alimentos ricos em vitamina C. Já para abaixar o nível, o ideal é evitar alimentos ricos em vitamina K e optar por aqueles possuam ômega-3, como sardinha, salmão e atum.

A trombocitose é um distúrbio caracterizado pelo aumento das plaquetas e, normalmente, acontece como uma reação do corpo a alguma patologia. Existem alguns tipos de trombocitose, como a trombocitemia essencial, onde a medula óssea produz um número de plaquetas em excesso.

As plaquetas são produzidas na medula óssea por fragmentação do citoplasma dos megacariócitos, uma das maiores células do organismo. O precursor dessas células é o megacarioblasto, que surge por um processo de diferenciação da célula-tronco hematopoética.

O valor de referencia normal de plaquetas em crianças e adultos fica entre 150.000 e 450.000 mm3 (6).

A disfunção das plaquetas pode se dever a um problema nas próprias plaquetas ou a um fator externo que altera o funcionamento normal das plaquetas. As plaquetas são células que são fabricadas na medula óssea e circulam na corrente sanguínea e ajudam o sangue a coagular.