O que pode causar fôlego curto?

Perguntado por: asubtil . Última atualização: 25 de abril de 2023
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A falta de ar também pode ser conhecida como “fôlego curto”, “dificuldade de encher os pulmões”, “suspiros”, entre outros, podendo ter a sua origem em um simples sedentarismo ou senilidade, o que pode inclusive camuflar algum problema mais sério, como também pode ser a apresentação de uma doença em sua porção inicial.

A dispneia (termo médico para definir a falta de ar) se caracteriza pela respiração curta, sensação de aperto no peito e, por vezes, impressão de não ter ar suficiente. Apesar de desconfortável e assustador, o sintoma por si só não provoca danos aos pulmões.

A falta de ar é caracterizada pelo desconforto ou dificuldade para respirar. O termo médico para falta de ar é dispneia. As pessoas descrevem a sensação de diferentes maneiras. Elas podem usar as palavras “respiração curta”, “aperto no meu peito”, “não tenho ar suficiente”, etc.

Portanto, se você deseja desenvolver sua capacidade cardiorrespiratória, experimente intercalar a corrida com caminhadas mais leves, condicionando seu corpo a aumentar a oxigenação e recuperar o fôlego depois de um esforço maior. Os exercícios aeróbicos, como pular corda e andar de bicicleta, são excelentes para isso.

O que determina a gravidade de uma falta de ar é a sua frequência. Ter dificuldades para respirar mesmo parado ou em situações normais não é um bom sinal. A falta de ar constante deve ser investigada e devidamente tratada.

A perda de fôlego ocorre em aproximadamente 5% da população, principalmente entre os 6 meses e os 2 anos de vida, podendo se estender um pouco além, mas geralmente não costuma acontecer após os 5 anos de idade.

Para concluir, a falta de ar constante pode ser ligada a diversos distúrbios pulmonares, alguns mais leves, outros mais graves, mas também pode ser gerada por doenças cardíacas e outros problemas de saúde.

As taxas de respiração normal para uma pessoa adulta em repouso variam de 12 a 16 respirações por minuto. Dispneia: é a respiração difícil, trabalhosa ou curta. É sintoma comum de várias doenças pulmonares e cardíacas; pode ser súbita ou lenta e gradativa.

De modo geral, os exercícios físicos aeróbicos são os mais indicados, como corrida, natação, ciclismo e dança. Atividades que envolvem o foco na respiração também são excelentes aliados para a capacidade respiratória, como é o caso das modalidades de Yoga, ginástica chinesas, pilates.

Inalação com soro fisiológico para falta de ar
Fazer uma inalação com soro fisiológico ajuda a desobstruir as vias aéreas, amolecendo secreções que estejam dificultando a respiração.

Na fibrose pulmonar, a falta de ar é crônica e ocorre devido a um endurecimento do pulmão. Por estar endurecido, a passagem de oxigênio no órgão é dificultada. A fibrose não tem cura e recebe o tratamento auxiliar com oxigênio, de maneira a facilitar a respiração.

Dependendo do nível de ansiedade, a respiração fica mais superficial, com aumento da frequência, e diminuição da profundidade, podendo se tornar automático e permanente, modificando assim o tônus muscular da cadeia respiratória, responsável por várias reações do corpo ao estresse.

“O paciente com asma pode e deve fazer exercícios físicos. Na verdade, qualquer atividade física é bem-vinda, mas deve-se evitar esportes que possam causar exposição a algum alérgeno. Por exemplo: se for fazer natação, é melhor fazer em piscina que não seja tratada com cloro”, recomenda o pneumologista Paulo Faleiros.

A seguir, confira os principais exercícios que colaboram no aumento da resistência corpórea.

  1. Sequência de escadas. É comum que hoje em dia, com os elevadores e escadas rolantes, poucas pessoas optem por subir lances de escadas. ...
  2. Pular corda. ...
  3. Ciclismo. ...
  4. Corrida. ...
  5. Yoga. ...
  6. Natação. ...
  7. Funcional.

Além disso, dados da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH) revelam que a prática de atividades físicas colabora com a diminuição dos níveis de colesterol e glicemia no sangue, substâncias diretamente relacionadas às cardiopatias. Portanto, quem tem problema no coração deve, sim, praticar atividades físicas.