O que pode causar convulsão dormindo?

Perguntado por: unobrega . Última atualização: 30 de janeiro de 2023
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As crises epilépticas podem acontecer durante o sono, devido às mudanças hormonais que acontecem enquanto se dorme, e na atividade elétrica do cérebro durante o ciclo sono/vigília. Em algumas pessoas, a falta de sono pode interromper esses sinais, também ocasionando uma convulsão.

A crise acontece quando há uma falha nos impulsos elétricos do cérebro. Quando um tumor ou uma lesão cerebral é responsável pelos episódios convulsivos dá-se o nome de epilepsia sintomática ou secundária.

Ela pode acontecer em decorrência de diversos fatores, tais como febre alta, traumatismo craniano, hipoglicemia, falta de oxigênio no cérebro, abstinência de substância química, tétano, tumor cerebral, meningite, encefalite, entre outros”, explica a neurologista Dra.

Em todos os casos, é importante procurar não entrar em pânico e anotar a hora em que começou e terminou a crise. Se por acaso houver convulsões com duração maior do que 15 minutos, pode ser necessário utilizar medicamentos prescritos pelo pediatra/neurologista.

Após a convulsão, as pessoas costumam se sentir sonolentas ou confusas, e podem adormecer. Se houver uma causa subjacente para a convulsão, pode haver sintomas desta condição antes de ocorrer a convulsão, como febre ou confusão mental.

3. Toda convulsão é epilepsia – MITO. A crise convulsiva é uma crise epiléptica na qual existe abalo motor. Para considerar que uma pessoa tem epilepsia ela deverá ter repetição de suas crises epilépticas, portanto a pessoa poderá ter uma crise epiléptica (convulsiva ou não) e não ter o diagnóstico de epilepsia.

No entanto, na maioria dos casos não há cura, mas sim tratamento.

É uma situação comum, chamada de “estado por ictal”. Não ha problema em dormir. Olá, a sonolência pós crise generalizada é normal, fenômeno conhecido como ¨pós- ictal¨.

O eletroencefalograma é o estudo mais específico para epilepsia. Isso quer dizer que esse teste é o mais indicado para se tentar saber se o paciente tem a doença ou não. Não existe praticamente nenhuma outra indicação para esse teste a não ser descobrir se a pessoa tem epilepsia, convulsões ou não.

Ficam sob excesso de estresse físico ou emocional. Ficam embriagadas ou privadas de sono. Pararam repentinamente de beber ou usar sedativos.

A convulsão acontece por causa de uma falha na condução elétrica no cérebro, levando à maior atividade elétrica em algum ponto suscetível deste, o que provoca os sintomas da crise convulsiva (abalos musculares, perda da consciência, salivação, e em alguns casos perda esfincteriana – diurese e evacuação espontânea ...

Anticonvulsivante de escolha para tratamento prolongado

  • Lamotrigina.
  • Levetiracetam.
  • Topiramato.
  • Valproato.
  • Zonisamida.

Os benzodiazepínicos são os fármacos de primeira escolha para o controle das crises convulsivas com duração maior que 5 minutos, sendo midazolam, diazepam e lorazepam os mais utilizados. Tais medicamentos atuam na inibição neural mediada pelo ácido gama-aminobutírico (GABA) e têm ação rápida e meia vida curta.

  1. nunca segure a pessoa ou tente impedir seus movimentos;
  2. não coloque nada em sua boca, isso poderá lesionar seus dentes e/ou a mandíbula. Uma pessoa em convulsão não irá engolir a própria língua;
  3. não tente fazer procedimentos de respiração boca-a-boca;
  4. não ofereça água ou comida até que ela esteja totalmente consciente.

Conforme último levantamento feito pela Organização Mundial da Saúde, em 2019, aproximadamente 50 milhões de pessoas têm epilepsia no mundo. A estimativa global é de que 2,4 milhões de pessoas sejam diagnosticadas com a doença por ano.

Crises tônico-clônicas: As convulsões tônico-clônicas, anteriormente conhecidas como convulsões de grande mal, são o tipo mais dramático de convulsão epiléptica e podem causar uma perda abrupta de consciência, enrijecimento e tremor do corpo e, às vezes, perda do controle da bexiga ou da língua.